É um dos jogadores que sente a camisola do GD Gerês. Rui Montenegro chegou ao clube há cinco anos e, desde aí tem demonstrado um carinho especial pelas pessoas que o acolheram de «forma tão especial.» O central é natural de Guimarães, mas vive na Póvoa de Lanhoso desde os seis anos de idade.
Na terra onde se deu a revolução da Maria da Fonte cresceu como jogador, nas camadas jovens do clube local e também no Porto d'Ave, onde se estreou no futebol sénior. No entanto, os ares da serra invocaram o seu nome e é a jogar no GD Gerês que se sente «realmente feliz».
Aos 24 anos ainda tem legitimidade para sonhar mais alto, mas gostaria de o fazer com a camisola do clube que representa. Rui Montenegro define-se como um jogador rápido, forte nas marcações e nunca «vira a cara à luta». As boas exibições foram reconhecidas pelos seus colegas de equipa, que lhe atribuíram o título de "Melhor Jogador de Setembro". «É sinal que os meus colegas estão atentos e que o meu trabalho dá frutos. Mas sem eles não fazia sentido este prémio, por isso, não os podia esquecer neste momento tão especial», vincou o jogador, em entrevista ao Desportivo Vale do Homem.
DVH: A classificação reflecte o vosso real valor?
Rui Montenegro: Não, podíamos mais acima. Quem assiste aos nossos jogos diz mesmo que a nossa equipa tem valor para estar nos primeiros lugares. Por isso, o sexto lugar da tabela classificativa não corresponde ao nosso valor. Vamos continuar a trabalhar para inverter essa situação, embora os nossos objectivos passem por assegurar o mais rapidamente a manutenção, para fazermos um campeonato tranquilo.
DVH: Mas não tem mais ambições que isso?
R.M: Sabemos que temos equipa para "morder os calcanhares" aos ditos candidatos à subida de divisão. Pois, temos jogadores com muito valor e trabalhamos de uma forma séria, mas a subida de divisão nunca entrou nas nossas contas.
DVH: Com a entrada dos novos reforços a equipa ficou mais forte?
R.M: São jogadores com muita experiência e que podem constituir uma mais-valia para o grupo de trabalho. Se já tínhamos uma boa equipa, agora ainda estamos mais fortes.
DVH: Quais as suas ambições no futebol?
R.M: Ainda tenho 24 anos e, como todos os jovens, não fujo à regra e gostava de jogar noutra divisão. O meu sonho era jogar na Divisão de Honra com a camisola do GD Gerês, porque este clube merece. As condições são do melhor que existe nesta divisão e as pessoas são incansáveis no apoio ao grupo de trabalho.
Fonte: Jornal Desportivo Vale do Homem, em 16-12-2010
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