sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Uma visita recomendada, aos grandes santuários minhotos e transmontanos
Quanto ao santuário da Penha, em Guimarães construído em 1930/1947, é, curiosamente, o mais recente, de todos os grandes santuários minhotos.
Com uma das melhores vistas sobre o rio e sobre o mar, está erigido junto de Viana do Castelo, o Santuário de Santa Luzia, também este, relativamente recente e mandado edificar já no século XX entre os anos de 1903-1934.
Ou seja em linhas gerais, o santuário mais antigo minhoto é o do Bom Jesus, em Braga, com mais de 700 anos, sendo os santuários do Sameiro e do S. Bento da Porta Aberta, quase construídos na mesma altura (entre 1850 e 1900), sendo o Santuário da Santa Luzia, um dos últimos grandes santuários minhotos a ser construído, já nos inícios do século XX, ou seja há cerca de 100 anos.
Por razões históricas, talvez devido a um maior povoamento e fertilidade dos solos, aí, no Minho, se instalou mais, a realeza nortenha, que aliada aos clérigos locais que a acompanhavam, quiseram perpetuar, em grandes obras religiosas ou artísticas, a fé, o nome, ou a grandeza de algum acontecimento.
Assim espalham-se pelo Minho, dos maiores santuários portugueses, em monumentalidade artística.
Visitar o Bom Jesus e o Sameiro, muito próximos, um do outro, é além dum acto de devoção, uma homenagem â monumentalidade da arte religiosa local.
Uma verdadeira arquitectura em pedra, de todo o conjunto, desde os vários edifícios religiosos, hotéis, transporte de elevador, aos locais religiosos, e aos lindos e imponentes escadarias de patamares em cascata, tendo aos seus pés, a bonita cidade de Braga.
Pode-se dizer que o Bom Jesus e o Sameiro, com a sua proximidade de Braga, as suas zonas de lazer, as belas capelas, são efectivamente, hoje, santuários de recorte urbano.
Já, por outro lado, o São Bento de Porta Aberta, distanciado de algumas dezenas de quilómetros de Braga, prima pela sua beleza bucólica e campestre, correndo ao fundo dele uma maravilhosa bacia de água doce.
Sem a grandiosidade artística do Bom Jesus, este, é um lugar tranquilo, num ambiente rural, que convida á contemplação da paisagem e ao ambiente envolvente, donde ressalta uma grande tranquilidade de espírito e uma grande vastidão de horizontes.
Outro santuário de grandes dimensões, encontra-se nos contra-fortes da Serra da Peneda-Gerês, a meia encosta, grandioso, mais rústico, duma beleza artística diferente dos anteriores, mas rodeado duma natureza poderosa, mas imponente, não faltando também uma belo escadaria de pedra em forma de cascata, como no do Bom Jesus e do Sameiro em Braga.
(…)
Fonte: Semanário Transmontano, em 30-12-2010
Central de Valorização Orgânica da Braval pronta em 2011
Trata-se de um investimento de quase 9 milhões de euros que vai permitir tratar e valorizar os resíduos sólidos urbanos (RSU) provenientes da recolha indiferenciada dos municípios da área de influência da Braval.
Nesta unidade vai ser instalado um tratamento mecânico e biológico (TMB), com capacidade para triar 50 mil toneladas de RSU indiferenciados, associado à CVO, com capacidade de processamento de 10 mil toneladas de resíduos orgânicos, já a partir de Outubro de 2011. No entanto, «quando estiver completo, este vai ser um projecto de âmbito regional, pois prevê que sejam incluídos também os resíduos orgânicos selectivos da Resulima e da Valorminho», revela o director-executivo da Braval, Pedro Machado.
Esta será a primeira unidade do género em toda a região, à semelhança de outros projectos em que a Braval «foi pioneira, como a recolha e reciclagem de óleos alimentares usados para transformação em biodiesel e posterior utilização em viaturas municipais», exemplifica. «A recolha é feita exclusivamente porta-a-porta e, actualmente, recebemos 10 mil litros de óleo por mês oriundos das habitações dos nossos seis concelhos, mas queremos chegar ao milhão e 700 mil litros por ano», contabiliza Pedro Machado.
A Braval tem ainda um ecoparque «onde fazemos a gestão energética do biogás, valorizando 1046 metros cúbicos de biogás por hora», uma unidade de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), um ecocentro para resíduos industriais e uma unidade de tratamento de resíduos hospitalares por auto-clavagem, em parceria com a Ambimed.
Fonte: Ambiente Online, em 30-12-2010
Poste preso por fios na Caniçada
O despiste de um automóvel, ocorrido às 4 horas da madrugada do passado dia 11, não teve consequências de maior para o condutor, mas danificou um de iluminação pública. Desde então, o referido suporte encontra-se suspenso, preso pelos fios que ligam a uma residência.
"Este é um caso de desleixo total da EDP, porque já comuniquei o facto umas seis vezes e ainda nada foi feito", reage o presidente da Junta, João Rocha. As preocupações do autarca radicam no muito movimento que aquela via tem, por ser o principal acesso ao Gerês. "Se cai sobre um carro é uma tragédia. Já alertei, também, a protecção civil de Vieira do Minho".
O facto de a Central Hidroeléctrica de Caniçada estar situada na freguesia em nada beneficia os seus habitantes, como sublinha o autarca que, de resto, alarga as queixas a outras áreas, tendo como alvo a mesma visada: EDP. A luz pública tem estado acesa até às 13 horas (apesar dos avisos constantes) e, para substituir uma série de lâmpadas da iluminação pública "demoraram sete meses". Isto já para não falar nas linhas de alta tensão que sobrevoam as residências da freguesia.
"E a EDP prepara-se para instalar mais uma linha de alta tensão. Quando são conhecidos pareceres que desaconselham esta opção das linhas aéreas, não se percebe a atitude da EDP, até porque isso vai impedir que se construam casas na aldeia". Aos esclarecimentos solicitados pelo JN, a EDP nada disse.
Fonte: Jornal de Notícias, em 30-12-2010
Iluminação de Natal da Vila de Terras de Bouro
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Marina de Rio Caldo foi reportagem na revista «Mais Actual»
«O Bar da Marina é um local onde quem vai, volta sempre e aproveita para recomendar!...»
Clique na fotografia!
Marina Bar: Festa de passagem de ano
Haverá, ainda, caldo verde e muita mais animação.
Covide: Lugar de Freitas promove festas de S. Silvestre
Dia 30
20h30 – Procissão de Velas
22h00 – Grande conjunto Akisom música portuguesa ao vivo
24h00 – No intervalo do conjunto, grande sessão de fogo-de-artifício
Dia 31
11h00 – Missa em honra de S. Silvestre cantada pelo coro de Valdosende e procissão
15h00 – Actuação de Carlos Ribeiro e Maria Celeste grupo de cantares ao desafio
24h00 – Sessão de fogo-de-artifício
Azenha de Vau no mais completo abandono
Outrora, podíamos verificar “in loco” a aliança das velhas técnicas de construção tradicional com as engenhosas obras de hidráulica. Actualmente, é mais difícil!
Aqui, muitas famílias do nosso concelho exerceram a profissão de moleiros, sendo o pão outrora a base de sustento nesta região. O milho que «alimentava» esta azenha, moído pela força das águas do rio Homem, era levado da freguesia da Ribeira e das freguesias vizinhas, nomeadamente da Balança e de Souto.
Hoje, apenas podemos ver o estado de abandono a que chegou esta azenha.
Mais palavras para quê! Publicamos fotos que falam por si!
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Gerês, uma das maiores atracções de Portugal
Para ver o vídeo clique na fotografia.
Passagem de ano no 6.º Sentido Bar - Discoteca
O cantor terrabourense David Gonçalves também marcará presença com baladas do seu álbum “Morto a Respirar”.
Para além da música, de muita animação e de fogo-de-artifício prevê-se a oferta, entre outras, de uvas passas, de champanhe, de bolos desta época, de pinhões.
A gerência promete ainda um serviço de buffet volante, um caldo verde servido por volta das 4h30 acompanhado com a famosa broa de milho terrabourense e um pequeno-almoço muito diversificado servido pelas 7h00 (com croissant simples e de chocolate, torradinhas, queijos variados, fiambre, manteiga, sumos, e chocolate quente).
Em Paredes – Carvalheira, no antigo “Bai de Roda”, há um misto de coisas boas e surpreendentes para que passes um fantástico Reveillon 2011.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Apoios sociais e solidariedade multiplicam-se para disfarçar a crise no Natal
Cada vez mais afectada pela crise económica nacional, esta região tem assistido a um aumento do número de desempregados, a que se somam os casos de pessoas a viverem sob a dependência de subsídios governamentais ou outros.
Também as autarquias se mostram atentas a esse flagelo, procurando evitar ‘casos dramáticos’ de fome ou de más condições de habitabilidade no Vale do Homem. Sucedem-se as acções de distribuição de cabazes alimentícios, bem como de brinquedos para os mais novos, para levar alguma alegria ao rosto dessas crianças.
A autarquia de Terras de Bouro, por exemplo, estuda já a criação de um subsídio próprio para aqueles que não recebem qualquer fundo, seja ele de desemprego ou rendimento social de inserção.
Já nos concelhos de Amares, algumas lojas sociais procuram dar respostas, pelo menos, em relação ao fornecimento de bens a custos reduzidos.
(…)
Subsídios até 250 euros em troca de trabalho comunitário
Em Terras de Bouro, o escamoteamento das situações mais complicadas está a cargo das Técnicas de Acção Social do município, que fazem uma avaliação criteriosa de quais os agregados que devem ser contemplados com esse reforço financeiros.
Para 2011, a autarquia tem previsto um aumento do investimento na vertente social de 300%, quer isto dizer que no próximo ano a Câmara Municipal de Terras de Bouro irá investir cerca de 300 mil euros nesta área, para “apoiar pessoas que não tenham qualquer tipo de rendimento e necessitem de alguma verba para sobreviver”.
Nos últimos dias, tem surgido com frequência a designação ‘geração nem nem’, para identificar os jovens portugueses que nem estudam, nem trabalham. Em Terras de Bouro, a autarquia procura identificar outra ‘geração nem nem’, referente àqueles não recebem ordenado, nem fundo de desemprego, nem tão pouco o chamado Rendimento Social de Inserção.
Contudo, estes apoios são limitados e o município prevê ajudar “no máximo 80 pessoas”, que receberão “cerca de 250 euros mensais, a troco de alguns dias de trabalho comunitário”.
O primeiro ano de executivo serviu como forma de aprendizagem para o actual presidente da autarquia, Joaquim Cracel, que ‘tomou o pulso’ “às dificuldades sentidas e aos pedidos feitos”. “Era-nos pedido de tudo um pouco, desde o arranjo de uma porta ou uma janela, até uma intervenção no telhado de determinada habitação. Tratam-se de pessoas abandonadas à sua sorte sem qualquer tipo de rendimento”, comentou o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, justificando o aumento de 300% da aposta na área da Acção Social.
“Pessoalmente tive, por exemplo, conhecimento de um senhor de 35 anos que não tinha emprego, sem rendimentos, que estava completamente aflito. Lembro-me também das situações vividas por duas senhoras do concelho, divorciadas, cujos maridos não cumprem com as suas obrigações no sentido de garantir a verba necessária para alimentação e educação dos filhos”, recordou o autarca.
Fonte: “Terras do Homem”, em 27-12-2010
GD Gerês quer conquistar sintético com recurso ao sucesso desportivo
Na próxima jornada, que se realiza apenas a dia 9 de Janeiro, o GD Gerês tem mais uma oportunidade de encurtar diferenças, uma vez que recebe a formação do Carreira.
Ainda assim, o presidente do Grupo Desportivo do Gerês, Carlos Guimarães, salienta que “os objectivos passam, em primeira instância, por continuar a lutar pela afirmação enquanto clube de I Divisão da AF Braga”, garantindo, no entanto, não descurar “a luta pela subida, caso os resultados para isso apontem”. “Até ao momento não acho que estejamos descolados do grupo da frente, por isso tudo é possível. A desvantagem é recuperável, tanto mais que ainda não vi nenhuma equipa que fosse assim tão superior à do Grupo Desportivo do Gerês”, analisou.
“Na época passada fizemos uma primeira volta muito pior que esta e depois, na segunda, fomos a equipa que mais pontuou, tendo ficado a sete pontos da subida, por isso este ano as possibilidades ainda estão todas em cima da mesa. Infelizmente temos falhado nos jogos em casa, mas procuraremos corrigir esse aspecto. Isto apesar de considerar que também temos tido algum azar nas partidas, porque nos últimos encontros temos mandado nas partidas mas as barras e os postes não querem nada connosco”, continuou Carlos Guimarães.
Subir para garantir sintético
Com menos de um ano de mandato para cumprir à frente dos destinos do clube, o presidente do GD Gerês lamenta que o sonho do sintético continue por cumprir. O sintético continua por instalar e “as respostas são sempre as mesmas”. “O país está em crise e as Câmaras não têm dinheiro, é o que nos dizem”, afirma o dirigente.
“A minha luta passa por continuar no grupo da frente e lutar pela subida. Se o conseguíssemos tentaríamos, com os resultados desportivos, pressionar a autarquia a realizar obras neste recinto, porque se subirmos à honra a Câmara será, por assim dizer, ‘forçada’ a colocar o relvado sintético”, acredita Carlos Guimarães.
Mas se o sintético é uma obra necessária à boa prática desportiva, as bancadas são fundamentais para atrair mais público ao Campo de Futebol do Gerês. “As bancadas serão instaladas no âmbito do mesmo projecto. Se não tivéssemos o sonho do sintético, poderiam as bancadas ser construídas separadamente, assim não vale a pena pensarmos nas duas coisas isoladamente”, recordou o presidente do Gerês.
Camadas jovens
Também as camadas jovens terão que ficar uma vez mais adiadas em função da não intervenção no campo de jogos do GD Gerês. Isto porque, de acordo com o presidente do clube, “é uma medida que acarreta muitas dificuldades de trabalho”. “Só quem anda com as crianças é que sabe. Estou convencido que, com o aparecimento de um sintético, mais pessoas apareceriam motivadas para trabalhar e ajudar o clube”, defende.
“Eu já sonhei com vários projectos para o GD Gerês. No entanto, começo a ficar desiludido quando vejo que as pessoas não se interessam. Sinto-me triste porque, se a Câmara deixar de apoiar o GD Gerês, isto acaba, porque financeiramente não é viável”, lamenta Carlos Guimarães.
Recandidatura fora de questão
Quando terminar o actual mandato – no final da corrente época – Carlos Guimarães não se vê a reassumir um projecto em que poucos acreditam e ao qual muitos, “de fora”, criticam. “Efectivamente não é essa [a recandidatura] a minha perspectiva. Com ou sem sintético não deverei continuar. Mas o que mais me entristece é que não vejo ninguém interessado em continuar com o trabalho. No futebol, há mais gente interessada em deitar abaixo do que ajudar”, acusou o dirigente.
No seu entender, se não houver candidatos, “o clube ficará seguramente entregue a uma Comissão Administrativa”, porque Carlos Guimarães não se volta a candidatar.
Treinador lamenta pontos perdidos com erros próprios e de arbitragem
Com cerca de meia época cumprida, o técnico da formação geresiana, Roger Bastos, acredita que a sua formação poderia estar melhor classificada, não obstante o bom campeonato que está a fazer, aliás superior ao realizado na época transacta. “Apesar de ainda estarmos há uma época e meia nesta divisão, sinceramente, acho que poderíamos estar melhor classificados um pouco, não fossem algumas condicionantes terem-nos levado a perder pontos como não era previsto”, avalia.
Apesar de sublinhar que não gosta muito de “falar de arbitragens”, vai defendendo que, desde o jogo frente ao Águias da Graça, “o Gerês tem perdido pontos com erros clamorosos das equipas de arbitragem”. “Contudo admito que não é só isso. Por vezes também cometemos alguns erros e somos afectados pela falta sorte”, acrescentou.
No entanto, no geral, o GD Gerês “está melhor que o ano passado”. Passando os olhos pelos adversários, Roger Bastos não duvida que a sua equipa seja capaz de “lutar até final pelos lugares da subida”. Até porque, até ao momento, “dos cinco primeiros classificados, o GD Gerês já defrontou quatro deles nos seus próprios redutos”. “Com o devido respeito, o GD Gerês não foi nem é, em nada, inferior a essas equipas”, garantiu o técnico.
“Estamos bem, estamos fortes, estamos melhores que o ano passado. Se poderíamos estar melhores classificados? Poderíamos, se nos tivessem deixado”, criticou.
Roger Bastos congratula-se por trabalhar com um “grupo motivado”, que conta com o auxílio e “o apoio da direcção”. Isto apesar das condições não serem as melhores, nomeadamente ao nível do piso do terreno de jogo.
No seu entender, “estes jogadores, estes treinadores, estes adeptos, esta vila, estes dirigentes, mereciam um sintético, sem sombra de dúvidas”. “Os piores jogos do Gerês têm sido em casa”, lembra Roger Bastos.
A finalizar o técnico defendeu que a ausência de um sintético talvez venha mesmo a prejudicar o GD Gerês no plano desportivo, mas não pelo futebol praticado. “Tenho dúvidas que o facto de não haver um sintético venha a ser um motivo para alguém não nos querer na divisão de Honra, isto até tendo em conta o que se vai verificando nos nossos encontros. Porque ninguém vai querer ver as equipas da Honra a jogar num pelado destes. É apenas a minha opinião pessoal”, suspeitou.
Quatro reforços para “equilibrar” o plantel
Com vista a prossecução dos seus objectivos, o GD Gerês reforçou, no início deste mês, o seu plantel, com a entrada de quatro novos jogadores.
Assim, entraram na formação geresiana: Nélson, lateral ex-Terras de Bouro; Hélio, central ex-Tirsense; Veríssimo, avançado ex-Soarense; e Ramos, médio-centro ex-Celeirós.
Tratam-se de quatro entradas que “dão garantias de equilíbrio” numa época em que o técnico acredita numa luta pelos lugares cimeiros.
Fonte: “Terras do Homem”, em 27-12-2010
Peneda-Gerês com 600 mil euros investidos em 2010
Foi durante o encerramento do ‘Projecto Gestão e Dinamização’, na Casa da Música, no Porto, que Sónia Almeida garantiu que a dinamização do parque não acaba com o fim deste projecto. “Há muito mais para fazer. Novos projectos para levar avante”, confirmou. O projecto agora encerrado promoveu, ao longo de dois anos, uma série de concertos nas cinco portas do parque, bem como actividades ambientais, visitas guiadas a zonas normalmente restritas e animação de rua pelos concelhos que englobam a mancha natural do Gerês.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês tem cerca de 70 mil hectares distribuídos por cinco concelhos do Minho e Trás-os-montes. Sónia Almeida justificou a escolha do Porto, nomeadamente da Casa da Música, como palco desta cerimónia com a “necessidade de levar o Parque Peneda-Gerês para fora do nordeste português e levar para o parque quem está fora”.
Fonte: “Terras do Homem”, em 27-12-2010
ATAHCA distribuiu «cabazes solidários»
A distribuição destes cabazes iniciou-se pelo Centro Social de Covas, em Vila Verde, seguindo-se o Centro Social da Paróquia de Calvos, na Póvoa de Lanhoso. De regresso ao Vale do Homem, foi contemplado também o Centro de Dia de Goães, em Amares, e o Centro Social da Paróquia de Vilar, em Terras de Bouro. Também a Comissão de Protecção Crianças e Jovens de Vila Verde foi acariciada, bem como o Centro D. João Novais e Sousa, em Braga.
Esta campanha de recolha de bens alimentares e brinquedos, a venda de rifas, bem como a participação no jantar realizado no passado dia 10 “ultrapassou, em grande escala”, as expectativas criadas pelos representantes do CNO da ATAHCA, pelo que nestas instituições “foram entregues cerca de uma tonelada de bens alimentares, roupas e livros”.
As instituições mostraram-se naturalmente gratas e surpreendidas com a generosidade humana, apesar de vivermos momentos de crise em que todos falam e sentem os seus resultados.
A ATAHCA procedeu ainda à inauguração de um espaço da sua competência no Centro D. João Novais e Sousa, em Braga. A cerimónia teve lugar no passado dia 16. O espaço ficou dotado de um plasma, um leitor de DVD’s, alguns puff’s e mesas de apoio.
Lucinda Vilaverde, técnica do Centro D. João Novais e Sousa, agradeceu em nome dos utentes do Centro, afirmando que o dia 16 “assinala uma data importante para as duas instituições”. Para além dos bens materiais que foram oferecidos, salientou os “laços de afecto”, que a partir de então, “ligam as instituições e que são tão importantes numa sociedade, que a cada dia se torna mais materialista e menos humana”.
Por seu turno, Mota Alves, presidente da ATAHCA, comprometeu-se e comprometeu a equipa que lidera no sentido de “adoptar” esta instituição como a “menina” dos seus olhos, tendo presente a “nobreza” da missão.
Referiu, ainda, que “este é um projecto que se quer manter vivo” e sempre que houver oportunidade, “tudo será feito para minimizar a indiferença com que, muitas vezes, a pessoa portadora de deficiência é vista por aqueles que se dizem normais, bendizendo todas as associações que trabalham em prol de causas tão nobres”.
Mais de meio milhar de pessoas participou na "Gala de Natal" da ATAHCA, que se realizou no decurso de um jantar de beneficência num espaço de restauração de Vila Verde e que ficou marcada pela entrega simbólica de um cabaz de Natal a algumas instituições do concelho e das zonas de intervenção da ATAHCA, bem como a oferta de um donativo à instituição ‘Novais e Sousa’, que acolhe utentes com deficiência, dos concelhos de Amares, Vila Verde, Terras de Bouro, Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Guimarães.
Fonte: “Terras do Homem”, em 27-12-2010
Gerês quer apagar crise e efeitos dos incêndios do Verão
Perante a gravidade do problema, os responsáveis da Associação Comercial de Braga mostram-se revoltados perante a inacção e a ausência de respostas da administração pública e do Governo. E de nada valeram os apelos das associações empresariais do Minho, nem mesmo o plano de emergência económica elaborado para minimizar o impacto negativo dos incêndios na actividade económica da região.
“Nenhuma medida concreta foi implementada ou sequer apresentada pelas entidades oficiais, nem houve qualquer reacção aos apelos de ajuda para as situações de emergência no domínio empresarial”, denunciou o presidente da ACB, Domingos Macedo Barbosa.
Perante este quadro, a ACB decidiu avançar com um conjunto de iniciativas que ajudem a contrariar a actual situação de dificuldades acrescidas e a revitalizar o tecido empresarial da área do Parque Nacional da Peneda-Gerês e da sua envolvência, contando com a colaboração da Câmara Municipal de Terras de Bouro.
‘Aponte para o Gerês’ é um projecto que pretende mobilizar as mais diversas instituições – nacionais ou regionais – para concretizarem iniciativas no Gerês, ao longo do próximo ano. É o caso do desafio lançado para a realização de um Conselho de Ministros na área do único parque nacional do País, ainda para mais quando a temática ambiental e o combate às alterações climáticas ganham cada vez maior atenção.
Entretanto, na próxima Primavera a ACB, em parceria com a autarquia terrabourense e outras entidades, vai organizar um salão temático sobre turismo e actividades capazes de atrair visitantes profissionais, turistas, empresários e investidores
Considerando o projecto ‘Aponte para o Gerês’ como uma “ideia brilhante”, o presidente da Câmara de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, disponibilizou já os equipamentos e serviços da autarquia para viabilizar a concretização de iniciativas que encara como de importância fundamental para dinamizar a realidade económica e também social e cultural local.
Fonte: “Terras do Homem”, em 27-12-2010
Rio Caldo: Supremo rejeita recurso sobre Bragaparques
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
Vilar da Veiga: Lagar de Azeite recuperado
Entretanto, no dia 18 do corrente, procedeu-se também à limpeza e ao "enfarne" do lagar, acções participadas por bastantes sócios ou seus representantes.
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
Novo livro de Miguel Dantas da Gama
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
Gerês: Posto da GNR mantém-se
Assim, segundo aquele militar, de momento, não há nenhuma decisão superior para encerrar postos da GNR. Chegou a ser ponderada a hipótese de se encerrar postos no período nocturno, devido à falta de soldados, mas esse projecto não foi avante.
O Posto Territorial do Gerês, por isso, mantém-se aberto 24 horas por dia, e assim continuará, com dez militares ao seu serviço. Descontando o comandante e o sub-comandante, dos oito soldados restantes, três ficam afectos ao Posto para garantirem o 'plantão", com oito horas de serviço para cada um. Dos outros cinco elementos, um poderá estar de férias e dois de folga, pelo que os dois/três homens restantes são escalados diariamente para o serviço de rua nas três freguesias da sua jurisdição, ou seja, Vilar da Veiga, Rio Caldo e Valdosende. Se, no entanto, não ficarem dois soldados de folga, nesses dias são escaladas duas patrulhas para o serviço externo.
No caso dalguma ocorrência fora do normal, é chamado o reforço de um posto vizinho com mais efectivos, que presentemente é o de Vieira do Minho, já que o de Terras de Bouro tem menos elementos.
Para o Cabo Manuel Martins, Terras de Bouro deverá ser um dos concelhos do país melhor servidos pela GNR face à sua densidade populacional pois, além da Equipa de Protecção da Natureza e Ambiente - Zona Específica do PNPG (EPNAZE), conta com o efectivo da sede do concelho e o efectivo do Gerês, num total de cerca de 30 homens.
No caso desta vila termal, há ainda, durante o período do Verão, os reforços das equipas de bicicleta e a cavalo.
Quanto à criminalidade na zona, aquele militar defendeu que os crimes contra o património (furtos) estão a reduzir numa média de 20% e em 2010 houve, até ao início deste mês, 89 crimes registados, estando 70% deles já identificados (residências, comércio e em viaturas deixadas na serra com valores à vista).
Os serviços prestados no S. Bento e nos campos de futebol são feitos nas folgas dos soldados.
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
Vilar da Veiga: restauro da Capela do Senhor da Saúde
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
S. João do Campo: bocas-de-incêndio temos. E mangueiras?
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
Vilar da Veiga: Jovens da Ermida em foco
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
S. João do Campo: Senhora da Conceição
Este ano, porém, tal festividade comemorou o seu 40.° aniversário que se efectuou fora da antiga capela que as águas da albufeira submergiram. A parte religiosa constou da Eucaristia Solene e da procissão em honra da Senhora da Conceição, ambas abrilhantadas pela Banda de Música de Carvalheira, cuja presença se ficou a dever à generosidade do nosso conterrâneo, sr. Manuel Barroso, antigo habitante de Vilarinho.
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
“A crise não esgota a nossa determinação”
Órgãos vitais para a administração do território, as autarquias locais, braços direito e prolongamento naturais do Poder Central, encontram-se na maior e mais complexa encruzilhada da sua já notável existência. Reflexo da profunda crise económica-financeira em que o país vive, às drásticas medidas conjunturais prestes a entrar em vigor visando a redução do défice, não escaparam os municípios que, por esse motivo, verão reduzidas 5 por cento as Indispensáveis transferências da Administração Central. O que é muito, sobretudo para todos aqueles, não poucos, que tinham ai a sua principal fonte de receita. Como se tal já não fora bastante, e com as solicitações de apoio e financiamento a subir em flecha, designadamente no sector social, nuvens multo escuras se adensam sobre o futuro das autarquias mais débeis face à possibilidade de extinção que, mais uma vez, paira sobre elas, tendo em conta a anunciada reorganização e dimensionamento dessas estruturas administrativas, velhinhas de muitos anos. Razões mais do que suficientes, em nossa opinião, para auscultarmos, nesta hora assás difícil, os responsáveis pelos municípios integrados na área geográfica portuguesa que cobrimos jornalisticamente, (Terras de Bouro, Amares e Vieira do Minho) aos quais propusemos as mesmas questões, dada a situação ser comum a todos eles.
Geresão - Como encara a redução de 5% -cerca de 126 milhões de euros – nas transferências da Administração Central para as autarquias locais? O que representarão tais cortes orçamentais para o concelho a que preside?
Presidente - A redução de mais 5% nas transferências da Administração Central para as autarquias é muito preocupante, sobretudo para um concelho como Terras de Bouro cujas receitas dependem em grande parte dessas transferências. O Governo, em 2010, reduziu a receita do nosso Município em cerca de 236.000,00 e, em 2011, a redução da receita situa-se nos 300.000,00. Em apenas dois anos, o nosso Concelho perdeu cerca de 536.000,00 de receita. Com esse dinheiro, o Município, através de candidaturas aos fundos comunitários, poderia realizar obras e investimentos no montante de cerca de 2.500.000,00. Cada vez há menos dinheiro para investir, para pagar as dividas do passado e as obras do presente. E sem dinheiro para investir não é possível concretizar as estratégias de combate à desertificação e de desenvolvimento do concelho.
Há, neste momento, contas de anos anteriores a 2010, no montante de centenas de milhares de euros (cerca de 730.000,00), que aguardam procedimento para a sua regularização. Há fornecedores constantemente a solicitar o pagamento dos seus serviços (o que é normal), tendo alguns desses serviços mais de 5 anos! Há munícipes que reclamam insistentemente o pagamento de terrenos, a construção de muros e de acessos prometidos pelo Executivo anterior. Há munícipes a exigirem apoios a que não têm direito, pois os regulamentos municipais não o permitem (apoios escolares, transportes escolares para fora do concelho, apoio à natalidade, projectos de arquitectura e especialidades elaborados pelos técnicos municipais, etc.), e que eram prática no Executivo anterior. Nós não fomos eleitos para fazer "favores" pessoais.
Consciente da difícil situação económica da Câmara, que encontrámos quando tomámos posse há cerca de um ano e que continua (embora muito mais controlada graças à nossa gestão), decidi não nomear "chefe de gabinete" e "adjuntos", nem criar qualquer empresa municipal, como aconteceu no passado. Tenho procurado e conseguido que as despesas do município não sejam agravadas com cargos de nomeação política. Estamos a poupar cerca de 42.000 euros por ano em cargos políticos em relação ao Executivo anterior. Neste momento o Executivo é constituído pelo Presidente, pelo Vice-Presidente e por uma Vereadora a meio tempo. Há apenas um elemento de apoio para todo o Executivo. É o Executivo em permanência mais reduzido de quantos conheço! Este facto tem feito com que me multiplique em reuniões, em representações, em contactos, em visitas, etc. Tenho observado e comprovado que ninguém dá valor a isso!
Se tivéssemos aumentado a divida do Município e ignorado as nossas obrigações, teríamos agora um coro ruidoso de críticas e protestos. Como somos responsáveis e decidimos diminuir a despesa e a dívida do Município, ninguém se pronuncia. É bem mais fácil criticar por tudo e por nada! Mas a todas as críticas eu resisto! Muitas delas bem as entendo!...
Geresão - Dentre as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2011, quais são as prioridades mais urgentes para o seu concelho?
Presidente -A situação financeira do nosso concelho e do país exige dos autarcas a selecção criteriosa das obras e das iniciativas prioritárias. Os recursos financeiros municipais são limitados e, para que o futuro não seja hipotecado, é nosso objectivo apostar, sobretudo, nas obras que exijam pouco esforço financeiro por parte do Município e que possam promover a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar das populações.
As principais prioridades para Terras de Bouro, em 2011, abrangem três domínios: a Acção Social; o desenvolvimento económico ligado aos sectores da Agricultura e do Turismo; a melhoria das condições de vida nas dezassete freguesias do concelho (pavimentações, água, saneamento, etc.). Estão previstas várias iniciativas noutras áreas, mas as prioridades mais urgentes situam-se nestes três domínios.
Em momentos de crise, como os que vivemos, é natural que as pessoas procurem respostas ou soluções junto do poder mais próximo. O poder autárquico, pela sua proximidade às populações, deveria possuir os meios e mecanismos que pudessem responder às dificuldades das pessoas. Mas, infelizmente, isso não acontece.
Todos os dias somos procurados por munícipes que, face às dificuldades que atravessam nos solicitam apoio ou ajuda sobretudo ao nível social. Temos vivido situações e apelos dramáticos. Por isso, decidimos aumentar em 300% o montante disponível para apoios sociais, em 2011, o que evidencia a nossa atenção e a preocupação com os mais carenciados.
Vamos reforçar o apoio às Instituições do nosso concelho Centros de Solidariedade Social, Banda Musical de Carvalheira, Delegações da Cruz Vermelha, Bombeiros Voluntários, etc,
Sem esse apoio reforçado as instituições não conseguiriam desempenhar com eficácia as suas funções sociais e culturais e as populações sairiam prejudicadas. Nunca, no passado, houve, tanta preocupação com as nossas instituições como até agora.
Geresão - Na recente "plataforma de entendimento" entre o Governo e a ANAFRE está prevista a reorganização e redimensionamento das autarquias locais, admitindo-se a possibilidade de extinção dalguns municípios e freguesias. Concorda?
Presidente - Por princípio, não concordo. Contudo, admito que em algumas situações seja possível uma reorganização das autarquias, aumentando a sua eficácia. A fusão de concelhos e de muitas freguesias seria um assunto demasiado complicado, a nível político, social, cultural, etc. Não acredito que isso venha a acontecer. Mas devemos estar preparados para um debate nacional sério sobre este assunto.
Geresão - Que leitura faz das palavras do Presidente da República quando, há dias, defendeu um novo perfil para os autarcas, trocando a contínua construção de equipamentos pela função de agentes de desenvolvimento económico dos seus concelhos?
Presidente - O Presidente da República fala de assuntos que parecem "politicamente correctos e oportunos" em tempo de campanha eleitoral e esquece-se que a construção de equipamentos úteis e bem direccionados para as necessidades dos concelhos contribuiu para o desenvolvimento económico desses concelhos. É evidente que os equipamentos inúteis ou desnecessários, como há alguns no nosso concelho, em nada contribuem para o desenvolvimento económico local, bem pelo contrário, esses equipamentos só aumentam as despesas do Município.
Concordo com as afirmações do Presidente da República se forem entendidas como uma chamada de atenção para a necessidade de existir maior rigor na construção de equipamentos e uma maior necessidade de promover o desenvolvimento económico dos concelho
Geresão - O nosso jornal completa, neste mês, 20 anos de existência ininterrupta. O que se lhe oferece dizer sobre o evento?
Presidente - Primeiro, quero deixar os meus parabéns pelos 20 anos de trabalho jornalístico sério e constante. É obra merecedora de elogios conseguir manter, sem qualquer interrupção, o dinamismo e a eficácia das notícias e a pontualidade na sua divulgação. Todos os meses, à hora certa, cá nos chega, por correio, o Geresão. Este jornal, que tem sido um espaço de informação, de crítica, de sugestões e reparos, de divulgação, de compromisso com o nosso concelho e com o nosso povo, bem merece aplausos.
Quero também salientar a importância para o concelho de Terras de Bouro o facto de possuir um jornal como o Geresão que leva aos quatro cantos do mundo a nossa terra, as nossas gentes, as nossas Instituições, a nossa alma de serranos. Este jornal tem sido a voz de Terras de Bouro, no país e no mundo, e um elo fundamental de ligação aos nossos emigrantes.
Quero, finalmente, desejar muitos mais anos de vida a este jornal e que continue a elevar Terras de Bouro e o seu povo.
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
Rio Caldo: Futsal em alta
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
Vilar da Veiga: Escuteiros em formação
De acordo com a estratégia seguida por aquele movimento de jovens que tão bons resultados tem alcançado noutras partes, neste momento está já formado o sector dos Lobitos, constituído por cerca de 30 elementos mais jovens que, poderão ser, no futuro, um alfobre do novel Núcleo, que se passou a denominar Núcleo de Escuteiros Pedra Bela, a quem desejamos uma vida longa e fecunda.
Como sua participação em actividades comunitárias, os Lobitos já ajudaram na construção do presépio da igreja paroquial e na iluminação dalgumas árvores do adro, em colaboração com o Clube Frente Cultural de Vilar da Veiga.
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
Rio Caldo: rastreio contra o cancro da mama
Rio Caldo: Loja Interactiva de Turismo
Esse novo espaço de informação turística será equipado com materiais informáticos aptos a fornecer dados de interesse para os turistas, para além de informação externa.
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
Vilar da Veiga: Senhor dos Bons Caminhos
No primeiro dia, realizou-se a festa das cartas, com intervalo para uma feijoada.
No dia 5, venda de feijoada para fora, festa da malha com magusto, bebidas e cantares ao desafio.
No dia 7, música gravada, vigília de oração com procissão de velas em honra da Senhora dos Bons Caminhos e actuação da Banda Dino Freitas.
No dia 8, música gravada, actuação da fanfarra "Flores do Cávado", Eucaristia solenizada pelo Grupo Coral do Vilar da Veiga, convívio e cantares ao desafio com o Marinho da Barca e a Irene de Gaia, para além do sorteio de uma vitela.
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
Gerês Antigo: Os Serviços Florestais
Antes de mais, recorda-se que o serviço público florestal no nosso país, como entidade autónoma, existe desde 1824, data em que foi também criada a Administração Florestal das Matas do Reino, sob a tutela do Ministério da Marinha, transitando mais tarde para o âmbito do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria.
Criados, a nível nacional, os Serviços Florestais em 1886, à criação do Perímetro Florestal do Gerês, em 1888, não deve estar alheia a visita que, de 12 a 15 de Outubro de 1887, a família real efectuou à nossa terra, dela fazendo palie os monarcas D. Luís I e D. Maria Pia, assim como o príncipe D. Carlos e sua esposa D. Amélia, tal como o infante D. Afonso, além de numerosa comitiva. O objectivo primordial dessa visita foi o de uma grandiosa caçada aos corços, nessa altura abundantes na serra geresiana, a qual, parte da comitiva aproveitaria para conhecer de perto os seus encantos durante a estadia entre nós, tendo como guarida o Hotel Ribeiro.
Essa descoberta do Gerês e das belezas naturais insondáveis da sua serra por parte dos grandes responsáveis pelo reino, de acordo com a opinião dalguns historiadores, terão estado na origem ou pelo menos deram um forte impulso para que, decorrido menos de um ano, mais concretamente em 17 de Agosto de 1888, o inspector dos Serviços Florestais, silvicultor Pedro Roberto da Cunha e Silva e o Administrador do Concelho de Terras de Bouro assinassem, em Leonte, um auto de cessão de 10 mil hectares da parte mais rica da serra, o que prejudicou imenso uma boa parte da população concelhia, causando a revolta entre ela, detentora que era de direitos ancestrais que agora via esbulhados pelo poder então instituído.
Saber-se-ia posteriormente que a Câmara Municipal de Terras de Bouro não fora sabedora, atempadamente, da cedência, pelo Administrador do Concelho, desses terrenos baldios aos Serviços Florestais, o que desagradou plenamente à população. E que, desde tempos bem remotos, as gentes serranas sabiam que já nas "Inquirições" de 1220, e a respeito da Serra do Gerês, se afirmava que "ali, o rei não possuía coisa alguma (nullum est ibi regallengum", nem tão pouco "os cavalos do rei poderiam ser apascentados nos verdes da serra, sem autorização dos povos". E sabiam mais que "todos os maninhos da Serra do Gerês sempre estiveram na posse dos povos e por eles têm sido imemorável, diuturna e exclusivamente logrados e defendidos sob a administração e tutela camarária".
Ao aperceber-se das reacções contrárias da população, o inspector dos Serviços Florestais procurou serenar os ânimos, mandando afixar um edital a informar que o Governo só tinha em vista o revestimento da Serra do Gerês, que ficaria sujeita ao regime florestal, com um mestre e quatro guardas florestais e empregados a fiscalizar o logradouro da serra. Sem perda de tempo, ainda no ano de 1888/1889 os Serviços Florestais construíram a primeira casa florestal no Vidoeiro (gravura), que ainda hoje se mantém e deram início aos trabalhos de construção de viveiros e plantações nos campos do Vidoeiro e noutros pontos da serra, como a Chã da Pereira, tendo nesse ano plantado 18.500 abetos (“Abies pinsapo"; Ab. Excelsa; Ab. Pectinata), importados de França. Mas o povo não se calou.
Reivindicando os seus direitos e regalias transmitidas de geração em geração, nomeadamente no que respeitava às pastagens, madeiras e matos, a população entrou, nos dias 26 e 28 de Novembro de 1888, em conflito aberto com os Serviços Florestais, ao ponto de ter sido necessário requisitar uma força militar do Regimento de Infantaria 8, de Braga, comandada por um major, para a manter em respeito, aqui permanecendo durante alguns dias, sem contudo se registar qualquer derrame de sangue.
A esse propósito, são curiosas as notícias vindas a lume no extinto jornal "O Comércio do Minho", na sua edição de 29 de Novembro desse ano: "0 motim popular do Gerês não teve, felizmente, o carácter de gravidade que as primeiras notícias lhe davam. A questão cifrou-se no seguinte: Os guardas florestais tiveram suspeita de que no viveiro do Gerês, que continha muitas plantas com que se trata de arborizar a serra, estavam alguns homens destruindo as mesmas plantas. Sem mais preâmbulos... fogo neles. E os homens fugiram.
Espalhou-se, porém, que o povo queria vir à serra deitar fogo às matas e queimar nas fogueiras os agentes do Governo. Grande pânico em toda a linha. Os engenheiros florestais fogem para Braga, os telegramas circulam alarmantes pedindo socorro e tropa, muita tropa que pusesse a salvo o costado dos guardas. Eram tão graves as comunicações telegráficas que a força disponível do Regimento de Infantaria 8 (de Braga) partiu logo para o Gerês", sendo depois substituída na guarnição da cidade por uma força de Infantaria 20, do Porto. E a notícia prosseguia: "No Gerês causou verdadeira surpresa a chegada a tropa porque até se ignorava que houvesse desordem, tal era a sua importância. A causa era insignificante: ilegível... e algumas plantas arrancadas ou quebradas. E nada mais".
O mesmo jornal, de 1/12/1888, relatava: "Ainda não regressou a tropa que marchara daqui para o Gerês. Esperávamos ontem mas ainda não sabemos se chegou. Pelos modos, na serra está tudo calmo e sereno como um lago. A chuva e o frio refrescaram o cérebro exaltados dos geresianos que estão resolvidos a levar tudo pelo melhor.
Quarta-feira reuniram em comício os povos vizinhos do Gerês para elaborarem uma representação ao Governo pedindo que lhes sejam garantidos certos direitos adquiridos e justos. (...) Parece que um dos motivos da desordem no Gerês são os guardas florestais rudes bastante e demasiado desatenciosos com o povo".
O mesmo jornal, na edição de 4/12/1888, referia: "Só domingo, às 4 horas da tarde, é que regressou do Gerês a força de Infantaria 8 que para ali tinha partido por causa dos motins populares. Os pobres soldados vinham arrasados. Quando chegaram ao Gerês, os desgraçados iam cansadíssimos e molhados como pintos. Alguns meteram a roupa dentro de um forno onde acabava de ser cozido o pão, com o fim de a enxugar, mas retiraram-na queimada e assim a trouxeram para a cidade. Quase todos raparam por lá boa fome e bom frio".
Seguiu-se um período curto de aparente acalmia, durante a qual foram apreciadas as reclamações e estabelecido um acordo entre os povos e o inspector florestal, culminando com a publicação, em Dezembro de 1888, do "Regulamento provisório dos serviços de arborização da Serra do Gerês", aprovado por decreto-lei do dia 13 desse mesmo mês. Mas tal paz seria "sol de pouca dura", pois em Fevereiro de 1890, o regente florestal Adolfo de Oliveira teve de abandonar o Gerês face à nova rebelião dos povos serranos e dirigiu-se a Braga para conferenciar com o Governador Civil e pedir-lhe as providências e a defesa exigidas pelas circunstâncias. Na verdade, os povos voltaram a atacar a serra, de novo, destruindo trabalhos já implementados, arrancando árvores plantadas e lançando fogo aos matos, assim se perdendo os 8.500 abetos e 5.000 carvalhos anteriormente plantados.
Mais uma vez se tornou necessário recorrer à tropa de infantaria 8, de Braga, que se distribuiu pelas povoações mais contestatárias, aí se mantendo durante algum tempo até à posterior retirada.
A esta revolta de 1890, que seria a última de carácter colectivo por parte das povoações, seguir-se-ia um novo ciclo de maior paz e sossego, com o qual foi possível dar continuidade à actividade dos Serviços Florestais na Serra do Gerês, como veremos proximamente.
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
Deliberações do Município de Terras de Bouro
- atribuir um subsídio à Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Valdosende - Paradela, para obras de remodelação da sede, no valor de 2.000,00 Euros;
- atribuir um subsídio à Associação Cultural Desportiva e Recreativa de Chamoim, para obras no interior do Bar, no valor de 2.000,00 Euros;
- concordar com os pedidos apresentados pela Sra. Celina do Sameiro Dias Correia Mateus, para isenção do pagamento de juros de mora, pelo Sr. João Paulo Martins de Carvalho, para transporte escolar, pela Sra. Maria Armanda Marques de Sousa, para fornecimento de matérias para enchimento das paredes interiores da sua habitação, até ao montante de 213,00 Euros e pela Sra. Maria de Fátima da Silva Antunes, para melhorar o telhado da sua habitação no montante de 3.175,00 Euros;
- executar a obra de melhoramento do caminho do lugar de Sá - Covide por transferência para a Junta de Freguesia, até ao montante de 3.038,00 + IVA;
- ratificar o despacho do Sr. Presidente referente à construção do Centro Escoar Pavilhão Gimnodesportivo -trabalhos a mais;
-deferir os pedidos de certidão de interesse municipal de Manuel Antunes Gonçalves de Araújo e de Maria João Capela de Carvalho Galaz Pimenta;
- ratificar o acordo de parceria - execução do projecto de Lojas interactivas de Turismo/Centro de Informação Turística/Concepção, Desenvolvimento e Implantação da Infra-Estrutura Tecnologia de apoio à Rede de Lojas Interactivas de Turismo;
- transferir para a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Rio Caldo a importância de 1.000,00 Euros/mês durante o ano lectivo de 2010/2011.
Entretanto, na reunião de 2 de Dezembro, deliberou:
-transferir a importância de 1.340,00 Euros à Associação Desportiva Cultural de Terras de Bouro para pagamento das despesas com o Torneio de Futebol de Cinco Concelhio e a importância de 1.300,00 Euros para o Grupo Desportivo de Valdosende;
- conceder o apoio financeiro à Junta de Freguesia de Moimenta, para melhoramento nas margens do Rio Homem, limpeza da parte de trás dos prédios da Av. dos Bombeiros Voluntários, no montante de 3.245, 17 Euros;
- executar a obra de pavimentação da Rua da Ponte/Moimenta por transferência para a Junta de Freguesia, no montante de 5.600,00 Euros + IVA;
- executar por maioria, com a abstenção dos vereadores do PSD a obra de pavimentação dos Largos sobrantes da Estrada Nacional 307- Rua de Andrías/Moimenta por transferência para a Junta de Freguesia, no montante de 872,00 Euros + IVA;
- executar a obra de reforço de muro na entrada do lugar de Pergoim/Chamoim por transferência para a Junta de Freguesia, no montante de 4.739,50 Euros + IVA;
- executar a obra de alargamento do caminho de Tabulão-Espessande/Balança por transferência para a Junta de Freguesia, no montante de 2.259,00 + IVA;
- conceder o apoio financeiro à Junta de Freguesia de Vilar da Veiga, para obras no Cemitério do Gerês, no montante de 2.552,29 Euros;
- deferir o pedido de Isenção de Taxas/emolumentos formulado pela Associação Desportiva Recreativa e Cultural de Chorense;
- isentar o pagamento de água ao Centro Escolar do Vale do Homem até à instalação do respectivo contador;
- aprovar por maioria com abstenção dos vereadores do PSD, a Estrutura Orgânica Fluvial da Câmara Municipal.
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010
De novo a neve
Fonte: Jornal “Geresão”, em 20-12-2010