“A vida está a começar a ficar complicada”. O desabafo é de Eduardo Ferreira, sapador florestal que integra a equipa de Esposende, e que corre o risco de ficar sem os filhos devido à falta de dinheiro.
Eduardo Ferreira está entre os cerca de vinte sapadores florestais que ontem se concentraram junto à sede da Associação Florestal do Cávado (AFC), em Amares, para denunciar o atraso do salário de Janeiro e a falta de condições de trabalho, nomeadamente de combustível.
Eduardo Ferreira está entre os cerca de vinte sapadores florestais que ontem se concentraram junto à sede da Associação Florestal do Cávado (AFC), em Amares, para denunciar o atraso do salário de Janeiro e a falta de condições de trabalho, nomeadamente de combustível.
A situação de Eduardo Ferreira é a mais complicada, mas as dificuldades estendem-se às outras equipas.
Ontem, à porta da sede da AFC, que gere as equipas, estiveram sapadores de Vila Verde, Terras de Bouro e Esposende.
Ainda a semana passada, para acorrer a um incêndio em Vila Verde, a equipa local de sapadores florestais deu dinheiro seu (10 euros) para colocar algum combustível na viatura.
Miguel Rodrigues, outro sapador em protesto, confirmou ontem: “não temos condições para trabalhar a nível de material”, afirmando que “há equipas que não têm gasolina para abastecer as viaturas para trabalharem”.
O problema não é de agora e tem-se repetido. Em Setembro de 2010, o ‘Correio do Minho’ denunciou a falta de pagamento de salários que, na altura, levou mesmo alguns sapadores florestais a suspenderem os contratos de trabalho. A AFC gere seis equipas com cerca de 30 elementos. O argumento para o incumprimento é o atraso no pagamento por parte de outras entidades. As equipas de sapadores florestais são geridas pela AFC, mas são comparticipadas pela Autoridade Florestal Nacional e pelas câmaras municipais.
O presidente da Direcção da AFC, José Campelo, não avança nomes, mas é sabido que as dificuldades decorrem dos atrasos de algumas câmaras municipais, já que a AFN honra os protocolos. O dirigente admite que não tem conseguido honrar os compromissos e aponta a necessidade de alterar o funcionamento das equipas. Ontem, por telefone, José Campelo anunciou que a entrada de verbas, prevista para hoje, permitirá liquidar parte dos salários.
Fonte: Correio do Minho, em 21-02-2012
Ontem, à porta da sede da AFC, que gere as equipas, estiveram sapadores de Vila Verde, Terras de Bouro e Esposende.
Ainda a semana passada, para acorrer a um incêndio em Vila Verde, a equipa local de sapadores florestais deu dinheiro seu (10 euros) para colocar algum combustível na viatura.
Miguel Rodrigues, outro sapador em protesto, confirmou ontem: “não temos condições para trabalhar a nível de material”, afirmando que “há equipas que não têm gasolina para abastecer as viaturas para trabalharem”.
O problema não é de agora e tem-se repetido. Em Setembro de 2010, o ‘Correio do Minho’ denunciou a falta de pagamento de salários que, na altura, levou mesmo alguns sapadores florestais a suspenderem os contratos de trabalho. A AFC gere seis equipas com cerca de 30 elementos. O argumento para o incumprimento é o atraso no pagamento por parte de outras entidades. As equipas de sapadores florestais são geridas pela AFC, mas são comparticipadas pela Autoridade Florestal Nacional e pelas câmaras municipais.
O presidente da Direcção da AFC, José Campelo, não avança nomes, mas é sabido que as dificuldades decorrem dos atrasos de algumas câmaras municipais, já que a AFN honra os protocolos. O dirigente admite que não tem conseguido honrar os compromissos e aponta a necessidade de alterar o funcionamento das equipas. Ontem, por telefone, José Campelo anunciou que a entrada de verbas, prevista para hoje, permitirá liquidar parte dos salários.
Fonte: Correio do Minho, em 21-02-2012
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