Cerca de duas dezenas de sapadores da Associação Florestal do Cávado concentraram-se junto à sede da instituição, em Amares, para reivindicarem o pagamento do salário referente a Janeiro e denunciarem a falta de condições de trabalho.
No local estiveram elementos das equipas de Vila Verde, Terras de Bouro, Esposende e Braga que solicitaram um encontro com a direcção da associação. Contudo, até ao final da manhã, nenhum membro da direcção se deslocou ao local ou se disponibilizou para reunir com os sapadores.
De acordo com os manifestantes, no que toca a salários a situação «é recorrente, nos últimos dois anos os atrasos têm sido constantes». Recentemente, a situação agravou-se, os fornecedores cortaram no crédito e os sapadores não têm material para trabalhar, nem para se deslocarem para o local dos incêndios.
De acordo com os manifestantes, no que toca a salários a situação «é recorrente, nos últimos dois anos os atrasos têm sido constantes». Recentemente, a situação agravou-se, os fornecedores cortaram no crédito e os sapadores não têm material para trabalhar, nem para se deslocarem para o local dos incêndios.
A título de exemplo, um dos presentes referiu que os elementos da equipa de Vila Verde tiveram que meter dez euros de gasóleo do próprio bolso para ir combater um incêndio.
O atraso no pagamento de salários está também a causar enormes problemas aos trabalhadores e há mesmo casos dramáticos. Um elemento da equipa de Esposende corre o risco de perder a custódia dos dois filhos por não ter dinheiro para assegurar a alimentação das crianças. «Até ao momento, tenho tido ajuda de algumas pessoas, o meu chefe de equipa tem oferecido o almoço e a minha sogra também vai colaborando, mas assim não dá para aguentar».
Fonte: Vilaverdense, em 20-02-2012
Fonte: Vilaverdense, em 20-02-2012
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