A Assembleia da República recomendou ao Governo a avaliação do impacto do Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) na sua população para impulsionar, a nível nacional e internacional, as suas potencialidades e património.
Segundo resolução publicada em Diário da República, a AR sugeriu a criação de uma estratégia concertada e comum entre autarquias locais, entidades intermunicipais e administração central para garantir a "integridade" e o "adequado desenvolvimento" do PNPG.
O PNPG, segundo o parlamento, deve ser um "vetor estruturante" do desenvolvimento local e da melhoria da qualidade de vida das populações residentes, com enfoque na integração do homem com a natureza, valorização económica e serviços prestados pela natureza através das atividades do turismo.
Rever o modelo de gestão desta área protegida para criar uma marca de "valor acrescentado e amplamente reconhecida" pelo turismo e pela população replicando-o, depois, nos restantes espaços classificados é também sugestão da AR.
O Governo PSD/CDS-PP deve ainda, segundo recomendação do Parlamento, descentralizar as competências de gestão de áreas protegidas para um "maior" envolvimento das autarquias locais na promoção e dinamização do turismo de natureza, científico cultural e religioso.
Fomentar e apoiar a adoção de boas práticas ambientais, através do selo "turismo de natureza", é outra das recomendações.
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é o único parque nacional de Portugal e situa-se no extremo nordeste do Minho, estendendo-se até Trás-os-Montes, desde as terras da Serra da Peneda até a Serra do Gerês - daí a sua designação -, sendo recortado pelos rios Lima e Cávado.
Fazendo fronteira com a Galiza, o parque abrange os distritos de Braga, Viana do Castelo e Vila Real, numa área total de cerca de 70 290 hectares.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) classificou o PNPG como Reserva Mundial da Biosfera.
Fonte: Terras do Homem, em 31-10-2013
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