Terras de Bouro tem, desde 16 de Agosto, duas novas zonas de estacionamento pago. Os novos parquímetros estão localizados no centro da vila de Terras de Bouro e na marina de Rio Caldo. Com a iniciativa, a autarquia pretende “disciplinar” o trânsito e “facilitar o acesso aos serviços e lojas localizadas no centro da vila”.
Para o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, trata-se de reduzir o “estacionamento de longa duração” nos locais mais centrais. Dando como exemplo a marina, o autarca lembra que “funcionam lá serviços da câmara, e muitas pessoas tinham dificuldade em estacionar para poderem tratar dos seus assuntos. Isto porque os lugares de estacionamento eram ocupados logo de manhã, e assim continuavam até ao final do dia de trabalho”. Na vila, o cenário era idêntico: “quem quisesse ir à farmácia, às finanças ou à câmara municipal, não tinha onde estacionar, porque as pessoas que trabalham no centro ocupavam esses lugares logo a partir das primeiras horas da manhã”.Em causa estão 35 a 40 lugares de estacionamento pago. Joaquim Cracel diz que há outros locais, que não são pagos, e são mais indicados para quem quer deixar o carro estacionado “das nove da manhã às seis da tarde”.
15 dias de “atitude pedagógica”
Os parquímetros começaram a funcionar a 16 de Agosto, mas até final do mês, numa “atitude pedagógica”, não foram passadas multas a quem não colocou moeda no parquímetro. “Os fiscais municipais deixavam um papel, com a informação de que a viatura estava estacionada num local que, agora, é pago. E alertando para a necessidade de fazer o pagamento no parquímetro mais próximo”, refere Joaquim Cracel. Desde o dia 1 de Setembro, os fiscais têm indicação para multar os condutores que não cumpram.
Investimento ronda 20 mil euros
O período mínimo de estacionamento é de 15 minutos e custa 10 cêntimos, enquanto que o tempo máximo é de quatro horas e custa 2 euros e 50 cêntimos. Joaquim Cracel fala em “valores reduzidos” que não têm “fins económicos”.
A colocação dos parquímetros representou um investimento de 20 mil euros para a autarquia. E, segundo o autarca, com os valores definidos para o estacionamento, serão precisos “3 ou 4 anos” para recuperar a verba gasta.
Questionado sobre os efeitos que o estacionamento pago poderá ter no comércio local, o presidente da câmara refere que o feedback que tem dos comerciantes “é positivo”. “Os comerciantes estão contentes, porque se trata de um valor reduzido. É melhor ter um cliente a estacionar e a pagar 10 cêntimos para ir às compras e para tratar de assuntos aqui na vila, do que ter o carro de um funcionário da zona o dia todo”, conclui.
Fonte: maisactual.pt, em 11-09-2011
Para o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, trata-se de reduzir o “estacionamento de longa duração” nos locais mais centrais. Dando como exemplo a marina, o autarca lembra que “funcionam lá serviços da câmara, e muitas pessoas tinham dificuldade em estacionar para poderem tratar dos seus assuntos. Isto porque os lugares de estacionamento eram ocupados logo de manhã, e assim continuavam até ao final do dia de trabalho”. Na vila, o cenário era idêntico: “quem quisesse ir à farmácia, às finanças ou à câmara municipal, não tinha onde estacionar, porque as pessoas que trabalham no centro ocupavam esses lugares logo a partir das primeiras horas da manhã”.Em causa estão 35 a 40 lugares de estacionamento pago. Joaquim Cracel diz que há outros locais, que não são pagos, e são mais indicados para quem quer deixar o carro estacionado “das nove da manhã às seis da tarde”.
15 dias de “atitude pedagógica”
Os parquímetros começaram a funcionar a 16 de Agosto, mas até final do mês, numa “atitude pedagógica”, não foram passadas multas a quem não colocou moeda no parquímetro. “Os fiscais municipais deixavam um papel, com a informação de que a viatura estava estacionada num local que, agora, é pago. E alertando para a necessidade de fazer o pagamento no parquímetro mais próximo”, refere Joaquim Cracel. Desde o dia 1 de Setembro, os fiscais têm indicação para multar os condutores que não cumpram.
Investimento ronda 20 mil euros
O período mínimo de estacionamento é de 15 minutos e custa 10 cêntimos, enquanto que o tempo máximo é de quatro horas e custa 2 euros e 50 cêntimos. Joaquim Cracel fala em “valores reduzidos” que não têm “fins económicos”.
A colocação dos parquímetros representou um investimento de 20 mil euros para a autarquia. E, segundo o autarca, com os valores definidos para o estacionamento, serão precisos “3 ou 4 anos” para recuperar a verba gasta.
Questionado sobre os efeitos que o estacionamento pago poderá ter no comércio local, o presidente da câmara refere que o feedback que tem dos comerciantes “é positivo”. “Os comerciantes estão contentes, porque se trata de um valor reduzido. É melhor ter um cliente a estacionar e a pagar 10 cêntimos para ir às compras e para tratar de assuntos aqui na vila, do que ter o carro de um funcionário da zona o dia todo”, conclui.
Fonte: maisactual.pt, em 11-09-2011
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