O Minho aumentou, este ano, as suas produções vinícolas e as principais adegas da região garantem ter tido “uma excelente colheita”. As cooperativas centram-se, agora, em novas apostas como o mercado exportador, onde o vinho verde começa a ter grandes adeptos como os Estados Unidos da América, Brasil, França, Alemanha, Suíça e Polónia.Regra geral, todas as principais adegas cooperativas da região - Adega de Monção (que inclui também o concelho de Melgaço), Adega de Ponte de Lima, Adega de Ponte da Barca e Adega de Braga da Cavagri - Cooperativa Agrícola do Alto Cávado - viram aumentadas as suas produções vinícolas entre os 15 e os 20 por cento, relativamente ao ano passado.
As expectativas são, por isso, “altas” quanto à rentabilidade do sector na economia regional, segundo as adegas.
As terras da área do Cávado foram, também este ano, profícuas em termos de colheitas de uvas. “Há melhor vinho, melhores uvas, quer em termos fitos-sanitários e segurança, e melhor matéria-prima”, indica a Adega de Braga da Cavagri, que agrega 90 produções vitivinícolas dos concelhos de Braga, Amares, Terras de Bouro, Vila Verde e Póvoa de Lanhoso.
“Em termos de quantidades, houve um crescendo nos últimos anos. Esta colheita, em termos de vinho branco, aponta para uma produção maior, na casa dos 20 por cento acima do ano anterior”, estima a cooperativa bracarense, perspectivando a colheita deste ano nas 600 toneladas.
Uma parte significativa da produção destina-se à área internacional, sobretudo ao denominado ‘mercado da saudade’ (Suíça e França) e a aposta tem sido o fomento das marcas próprias como o ‘Largo do Paço’, ‘Campo da Feira’ e ‘Terras do Cávado’.Cooperativas centram apostas na exportação
Em terras do Alto Minho - a região do país mais afamada pelo vinho ‘Alvarinho’ - revela, também, “excelentes colheitas” e as adegas apontam para a expansão dos negócios, que para uns se inclina para o sector das exportações e, para outros, se centrará em novas apostas como é o caso da Adega de Monção, que fomenta, agora, a vertente dos espumantes.
“Este ano há um aumento quer do ‘Alvarinho’, quer da trajadura (casta branca), quer da casta tinta, no global, na ordem dos 15 por cento”, refere Armando Fontaínhas, vice-presidente da Adega de Monção.
Feitas as contas, as colheitas deste ano apontam para a produção de mais um milhão de quilos de uvas, em comparação ao ano passado. “A previsão é de 9,5 milhões de quilos, englobando os concelhos de Monção e Melgaço”.
O vice-presidente da adega monçanense refere que esta foi “uma boa colheita” e que “os tratamentos efectuados foram eficazes, pois não se verificaram doenças nas vinhas, nem de míldio, nem de oídio”.
O responsável diz que tem havido algum crescimento ao nível do sector da exportação, embora não tanto quanto o esperado. “Neste momento, a área da exportação significa 18 por cento das nossas vendas. Exportamos os nossos produtos para 32 países. Os Estados Unidos da América, Brasil França e Alemanha são os nossos principais mercados internacionais”.
Armando Fontaínhas declara que a recente aposta lançada - o ‘Alvarinho - Deu-la-Deu - Grande Escolha’ - tem sido “uma boa aceitação”. A produzir o espumante ‘Muralhas de Monção’ desde 2008, a adega monçanense acaba de investir na criação de uma nova linha de engarrafamento de espumantes.
A pouco mais de dois dias de terminar mais uma época de vindimas, a Adega Cooperativa de Ponte da Barca aponta para uma maior “valorização do vinho verde”. Um dos seus responsáveis, João Pereira, refere que “a colheita de uva branca aumentou, este ano, mais de 37 por cento, apesar de a graduação ser ligeiramente inferior, mas esse facto até acaba por valorizar mais o produto, porque vai de encontro ao que o consumidor está a pedir”.
O sector de exportação tem sido, também, uma clara aposta, “até porque, neste momento de crise, tem havido alguma retracção por parte do mercado interno”, explica o técnico, apontando como principais mercados, os EUA, Suíça, Alemanha, França e Finlândia.
“Os países nórdicos têm procurado muito os nossos vinhos, brancos e rosados”, garantiu.
Na opinião do especialista João Pereira, a campanha que a adega prossegue desde 2008 ao nível da reconversão dos vinhedos - adaptando-os a sistemas mecanizados e de regime intensivo - resultam, agora, “numa produção maior e com mais qualidade”.
Fonte: Correio do Minho, em 23-09-2011
As expectativas são, por isso, “altas” quanto à rentabilidade do sector na economia regional, segundo as adegas.
As terras da área do Cávado foram, também este ano, profícuas em termos de colheitas de uvas. “Há melhor vinho, melhores uvas, quer em termos fitos-sanitários e segurança, e melhor matéria-prima”, indica a Adega de Braga da Cavagri, que agrega 90 produções vitivinícolas dos concelhos de Braga, Amares, Terras de Bouro, Vila Verde e Póvoa de Lanhoso.
“Em termos de quantidades, houve um crescendo nos últimos anos. Esta colheita, em termos de vinho branco, aponta para uma produção maior, na casa dos 20 por cento acima do ano anterior”, estima a cooperativa bracarense, perspectivando a colheita deste ano nas 600 toneladas.
Uma parte significativa da produção destina-se à área internacional, sobretudo ao denominado ‘mercado da saudade’ (Suíça e França) e a aposta tem sido o fomento das marcas próprias como o ‘Largo do Paço’, ‘Campo da Feira’ e ‘Terras do Cávado’.Cooperativas centram apostas na exportação
Em terras do Alto Minho - a região do país mais afamada pelo vinho ‘Alvarinho’ - revela, também, “excelentes colheitas” e as adegas apontam para a expansão dos negócios, que para uns se inclina para o sector das exportações e, para outros, se centrará em novas apostas como é o caso da Adega de Monção, que fomenta, agora, a vertente dos espumantes.
“Este ano há um aumento quer do ‘Alvarinho’, quer da trajadura (casta branca), quer da casta tinta, no global, na ordem dos 15 por cento”, refere Armando Fontaínhas, vice-presidente da Adega de Monção.
Feitas as contas, as colheitas deste ano apontam para a produção de mais um milhão de quilos de uvas, em comparação ao ano passado. “A previsão é de 9,5 milhões de quilos, englobando os concelhos de Monção e Melgaço”.
O vice-presidente da adega monçanense refere que esta foi “uma boa colheita” e que “os tratamentos efectuados foram eficazes, pois não se verificaram doenças nas vinhas, nem de míldio, nem de oídio”.
O responsável diz que tem havido algum crescimento ao nível do sector da exportação, embora não tanto quanto o esperado. “Neste momento, a área da exportação significa 18 por cento das nossas vendas. Exportamos os nossos produtos para 32 países. Os Estados Unidos da América, Brasil França e Alemanha são os nossos principais mercados internacionais”.
Armando Fontaínhas declara que a recente aposta lançada - o ‘Alvarinho - Deu-la-Deu - Grande Escolha’ - tem sido “uma boa aceitação”. A produzir o espumante ‘Muralhas de Monção’ desde 2008, a adega monçanense acaba de investir na criação de uma nova linha de engarrafamento de espumantes.
A pouco mais de dois dias de terminar mais uma época de vindimas, a Adega Cooperativa de Ponte da Barca aponta para uma maior “valorização do vinho verde”. Um dos seus responsáveis, João Pereira, refere que “a colheita de uva branca aumentou, este ano, mais de 37 por cento, apesar de a graduação ser ligeiramente inferior, mas esse facto até acaba por valorizar mais o produto, porque vai de encontro ao que o consumidor está a pedir”.
O sector de exportação tem sido, também, uma clara aposta, “até porque, neste momento de crise, tem havido alguma retracção por parte do mercado interno”, explica o técnico, apontando como principais mercados, os EUA, Suíça, Alemanha, França e Finlândia.
“Os países nórdicos têm procurado muito os nossos vinhos, brancos e rosados”, garantiu.
Na opinião do especialista João Pereira, a campanha que a adega prossegue desde 2008 ao nível da reconversão dos vinhedos - adaptando-os a sistemas mecanizados e de regime intensivo - resultam, agora, “numa produção maior e com mais qualidade”.
Fonte: Correio do Minho, em 23-09-2011
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