Cerca de 160 hectares de mato foram incendiados propositadamente no concelho de Terras de Bouro. Tratou-se de uma acção de fogo controlado promovida pela Autoridade Florestal Nacional (AFN), como forma de prevenir e reduzir os riscos de incêndio no período quente deste Verão.
Numa acção concertada, foi possível recorrer ao fogo para limpar determinadas áreas abandonadas e de incêndios recorrentes, permitindo ainda que em determinadas áreas o fogo tenha sido usado para renovação de vegetação e zonas de pastagens, como aconteceu em Santa Isabel do Monte.
Como explica o coordenador de prevenção estrutural da Autoridade Florestal no distrito de Braga, António Vivas, o fogo controlado "é uma ferramenta de trabalho mais barata do que outros métodos de limpeza dos matos, ainda que não seja o procedimento ideal". Trata-se de um recurso, para minorar riscos e evitar males maiores.
Com estas acções de prevenção de fogo controlado, a Autoridade Florestal Nacional aproveita também para assegurar mais experiência aos bombeiros e a especialistas na estratégia de contra-fogo – que só raramente é usada em Portugal para travar incêndios de maiores proporções.
Na prática, estas técnicas asseguram áreas ou corredores de segurança, já que eliminam riscos agravados de incêndio em "zonas que estão condenadas a arder", porque constituem áreas de frequentes incêndios e por força da situação de abandono e excesso de vegetação desregrada.
A Autoridade Florestal Nacional duplicou este ano a área queimada através de fogo controlado no distrito de Braga, tendo chegado aos 320 hectares de mato ardidos. O concelho de Terras de Bouro, também por albergar uma vasta área montanhosa e envolvente ao Parque Nacional da Peneda-Gerês, concentrou grande parte das operações.
Salvaguardando que estas queimadas de fogo controlado devem ser efectuadas fora da época de Verão, o coordenador distrital António Vivas esclarece que o Inverno e a Primavera chuvosos, ou marcados pela ausência de períodos longos sem pluviosidade, inviabilizaram uma concretização mais elevada destas iniciativas.
De resto, António Vivas salienta a necessidade de aumentar o recurso à técnica de fogo controlado para prevenir os incêndios. Uma necessidade que deriva também do facto de se verificar cada vez mais abandono de terras. O fogo controlado só pode ser usado por pessoas devidamente credenciadas, contando nestas acções com o apoio de bombeiros e sapadores florestais.
António Vivas adiantou que as queimadas através de fogo controlado podem ser em terrenos privados ou públicos. No caso de áreas privadas, os proprietários devem juntar-se de forma a garantir que a área de intervenção seja maior, solicitando então a queimada, como aconteceu em Santa Isabel do Monte, Terras de Bouro. Tratou-se de uma operação que mobilizou vários proprietários, numa freguesia de muito pastoreio e que tem já a tradição de recorrer a queimadas queimar para a renovação de pastagens.
Fonte: Jornal “Terras do Homem” em 24-06-2010
Numa acção concertada, foi possível recorrer ao fogo para limpar determinadas áreas abandonadas e de incêndios recorrentes, permitindo ainda que em determinadas áreas o fogo tenha sido usado para renovação de vegetação e zonas de pastagens, como aconteceu em Santa Isabel do Monte.
Como explica o coordenador de prevenção estrutural da Autoridade Florestal no distrito de Braga, António Vivas, o fogo controlado "é uma ferramenta de trabalho mais barata do que outros métodos de limpeza dos matos, ainda que não seja o procedimento ideal". Trata-se de um recurso, para minorar riscos e evitar males maiores.
Com estas acções de prevenção de fogo controlado, a Autoridade Florestal Nacional aproveita também para assegurar mais experiência aos bombeiros e a especialistas na estratégia de contra-fogo – que só raramente é usada em Portugal para travar incêndios de maiores proporções.
Na prática, estas técnicas asseguram áreas ou corredores de segurança, já que eliminam riscos agravados de incêndio em "zonas que estão condenadas a arder", porque constituem áreas de frequentes incêndios e por força da situação de abandono e excesso de vegetação desregrada.
A Autoridade Florestal Nacional duplicou este ano a área queimada através de fogo controlado no distrito de Braga, tendo chegado aos 320 hectares de mato ardidos. O concelho de Terras de Bouro, também por albergar uma vasta área montanhosa e envolvente ao Parque Nacional da Peneda-Gerês, concentrou grande parte das operações.
Salvaguardando que estas queimadas de fogo controlado devem ser efectuadas fora da época de Verão, o coordenador distrital António Vivas esclarece que o Inverno e a Primavera chuvosos, ou marcados pela ausência de períodos longos sem pluviosidade, inviabilizaram uma concretização mais elevada destas iniciativas.
De resto, António Vivas salienta a necessidade de aumentar o recurso à técnica de fogo controlado para prevenir os incêndios. Uma necessidade que deriva também do facto de se verificar cada vez mais abandono de terras. O fogo controlado só pode ser usado por pessoas devidamente credenciadas, contando nestas acções com o apoio de bombeiros e sapadores florestais.
António Vivas adiantou que as queimadas através de fogo controlado podem ser em terrenos privados ou públicos. No caso de áreas privadas, os proprietários devem juntar-se de forma a garantir que a área de intervenção seja maior, solicitando então a queimada, como aconteceu em Santa Isabel do Monte, Terras de Bouro. Tratou-se de uma operação que mobilizou vários proprietários, numa freguesia de muito pastoreio e que tem já a tradição de recorrer a queimadas queimar para a renovação de pastagens.
Fonte: Jornal “Terras do Homem” em 24-06-2010
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