Pode ler a entrevista completa do comandante José Dias (e vale a pena lê-la) no jornal “Diário do Minho”. Deixo aqui um extracto.Os Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro estão prestes a celebrar 25 anos de actividade. As comemorações estão agendadas para o final desta semana e nelas será recordada a vida de uma instituição que serve uma população residente num concelho tão agreste como generoso onde a vida «é sempre difícil», como adianta o comandante da corporação em entrevista ao Diário do Minho. José Dias é o rosto de uma corporação que espera continuar a cumprir com dignidade um serviço que é merecedor da confiança dos terrabourenses.
“Ser comandante de uma corporação de bombeiros voluntários deve ser dos postos mais difíceis que existem. (...) Temos de saber ceder, dialogar, negociar, para bem da associação e para que os bombeiros permaneçam coesos ao serviço de todos. Quando um comandante não sabe actuar assim é quando os conflitos se geram”
Diário do Minho (DM) - Está na corporação desde o primeiro dia, recorda-se dos primeiros dias?
José Dias (JD) – Recordo-me ainda do primeiro serviço de saúde e do primeiro incêndio, este ocorrido no lugar de Bouças, freguesia de Gondoriz.
Nessa altura não havia quase meios nenhuns. A corporação tinha – como ainda continua a ter – um pequeno “Land Rover” e dispunha de alguns bombeiros e foi com isso que fez o seu baptismo de fogo.
DM – Quantos comandantes já passaram pela corporação?
JD – O primeiro comandante dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro foi, de boa memória, Evaristo Teixeira de Oliveira. Seguiu-se um período que a corporação conheceu alguma conturbação e em que o comando foi assumido por Domingos Melo Araújo.
Face a pressões oficiais o comando foi assumido por mim e assim permaneceu por alguns anos. Com a situação interna estabilizada, em 2001, Carlos Pereira ascendeu ao comando da corporação e aí permaneceu até abdicar. O comando do corpo activo foi-me então entregue de novo e aqui estou há cerca de quatro anos.
DM – Está sozinho nestas funções?
JD – Ao fim de 25 anos, o comandante desta corporação vai deixar de estar sozinho. Na sexta-feira, são impostas as insígnias a um segundo comandante a um adjunto de comando. Estes vão auxiliar o comandante e formar uma equipa de comando completa.
Fonte: Jornal “Diário do Minho”
“Ser comandante de uma corporação de bombeiros voluntários deve ser dos postos mais difíceis que existem. (...) Temos de saber ceder, dialogar, negociar, para bem da associação e para que os bombeiros permaneçam coesos ao serviço de todos. Quando um comandante não sabe actuar assim é quando os conflitos se geram”
Diário do Minho (DM) - Está na corporação desde o primeiro dia, recorda-se dos primeiros dias?
José Dias (JD) – Recordo-me ainda do primeiro serviço de saúde e do primeiro incêndio, este ocorrido no lugar de Bouças, freguesia de Gondoriz.
Nessa altura não havia quase meios nenhuns. A corporação tinha – como ainda continua a ter – um pequeno “Land Rover” e dispunha de alguns bombeiros e foi com isso que fez o seu baptismo de fogo.
DM – Quantos comandantes já passaram pela corporação?
JD – O primeiro comandante dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro foi, de boa memória, Evaristo Teixeira de Oliveira. Seguiu-se um período que a corporação conheceu alguma conturbação e em que o comando foi assumido por Domingos Melo Araújo.
Face a pressões oficiais o comando foi assumido por mim e assim permaneceu por alguns anos. Com a situação interna estabilizada, em 2001, Carlos Pereira ascendeu ao comando da corporação e aí permaneceu até abdicar. O comando do corpo activo foi-me então entregue de novo e aqui estou há cerca de quatro anos.
DM – Está sozinho nestas funções?
JD – Ao fim de 25 anos, o comandante desta corporação vai deixar de estar sozinho. Na sexta-feira, são impostas as insígnias a um segundo comandante a um adjunto de comando. Estes vão auxiliar o comandante e formar uma equipa de comando completa.
Fonte: Jornal “Diário do Minho”
Sem comentários:
Enviar um comentário