terça-feira, 17 de julho de 2012

Lar de Moimenta, em Terras de Bouro, apresentado à população

O salão paroquial de Moimenta, em Terras de Bouro, encheu, domingo ao final da manhã, para conhecer o projeto do novo Lar de Idosos e Serviço de Apoio ao Domicílio. Um projeto que vai mexer com a freguesia sede de concelho e deve arrancar no final do mês. A autoria do projecto é dos arquitetos Jorge Pereira e Filipe Brito, responsáveis do Atelier de Arquitectura e Engenharia tendo a apresentação ficado a cargo do arquiteto Filipe Brito.
Filipe Brito começou por explicar todo o processo que conduziu à aprovação do novo lar em sede de POPH, tipologia 6.12: «foi um processo trabalhoso porque desde que a direção do Centro Social decidiu apresentar a candidatura até à data limite para a sua apresentação, tivemos uma semana para preparar o dossier. Tivemos que conseguir em tempo recorde todos os pareceres necessários para que a candidatura fosse aprovada».
Um trabalho bem-sucedido porque como referiu o arquiteto, «foi a única candidatura aprovada no concelho, no valor total de 1.253.498 euros co-financiados a 60%». Um valor que fica aquém da adjudicação que rondou o milhão e meio de euros. Filipe Brito aproveitou ainda para revelar às pessoas presentes mais pormenores sobre o lar de idosos: «edifício contemporâneo composto por cinco pisos, com uma área bruta de construção de 2.900 m2 e com capacidade para 36 utentes de lar e 15 de SAD».
Depois o arquitecto fez uma apresentação pormenorizada do projeto explicando a constituição orgânica e hierárquica dos espaços que compõem o edifício. Filipe Brito evidenciou o conforto, qualidade e segurança do edifício quer nas infraestruturas construtivas quer nos espaços exteriores envolventes.
O padre Fernando Bento convidou a população e as autoridades do concelho a conhecer o projecto «para se envolverem com ele», pedindo a contribuição de todos: «não queremos que as pessoas fiquem mais pobres e por isso, só contribuiu quem puder». Perante uma plateia bem composta o pároco lançou o desafio de encontrar 200 famílias que durante cinco ou no máximo sete anos dêem 20 euros por mês para ajudar na construção do lar.
Fonte: Amarense, em 17-07-2012

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