A Associação Desportiva de Terras de Bouro perdeu, domingo, pela primeira vez, fora de portas, em jogo a contar para a Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, no reduto do Desportivo de Ronfe, por um magro 1-0. Esta derrota em nada vem alterar o balanço positivo feito pelo técnico terrabourense, Francisco Nascimento, que acredita na “mentalidade triunfadora” da sua equipa. Olhando para trás, o treinador reconhece o início de campeonato irregular, mas garante que a pior fase já passou. “Começamos o campeonato de forma algo atribulada, mas julgo que o Terras de Bouro cedo se encontrou e, neste momento, apresenta uma estratégia bem definida. Estamos fortes e a mentalidade da equipa é triunfadora. Espero que se mantenha por muitas semanas”, avaliou.
No seu entender, “esta equipa está formatada para jogar em blocos baixos e contra-ataque, apoiada num futebol rápido, o que permite, muitas vezes, surpreender muitos adversários, fora de portas”, o que não foi o caso do último embate, diante do Ronfe. Em casa, analisa, “verifica-se o contrário, porque o campo tem dimensões mais reduzidas, em que as equipas aproveitam para se fechar”.Francisco Nascimento, que este fim de semana viu a sua equipa cair para a 6ª posição da tabela classificativa, acredita ter “um lote excelente de jogadores, um ótimo ambiente no balneário e boas relações entre jogadores, equipa técnica e direcção”.
Na hora de definir objetivos para a presente época, o técnico mantém os pés bem assentes na terra. “O objetivo para esta época passa pela manutenção na Divisão de Honra. Reduzimos muito o orçamento, face ao ano transato, pelo que teremos de ir com cautela. Isto ainda está a começar, por isso ainda é cedo para tirar conclusões. Acima de tudo, queremos fazer uma época tranquila e sem sobressaltos”, avisou. Para já, a AD Terras de Bouro soma 13 pontos, ao fim de nove encontros disputados.
O treinador espera melhorar ainda a performance e reforçar o plantel no mercado de Janeiro. “No início do ano, tivemos um pequeno contra-tempo que se prendeu com a perda do Armando. O Armando é um avançado com 40 anos, mas que marca 20 golos por época. Neste campo pequeno, tenho a certeza de que o Armando iria faturar ainda mais. Ficámos órfãos do Armando e fomos buscar o Luís que ainda trabalha arduamente para atingir o pico de forma. Assim que estiver nas melhores condições irá ajudar-nos sobremaneira”. No entanto, se em Dezembro ou Janeiro o presidente me pudesse dar uma prendinha, evidentemente que gostava de ir buscar um ou dois jogadores”, acalentou.
Olhando para o valor dos adversários, Francisco Nascimento acredita que das equipas com quem já mediu forças, “até ao momento, nenhuma foi superior, em nada, ao Terras de Bouro”. “Parece-me que este será um campeonato bastante equilibrado”, adivinha. Em jeito de antevisão da próxima ronda, o técnico sublinha que “o Águias da Graça já vai no terceiro treinador”. “Neste momento, está lá o meu amigo Canário. As mudanças de treinadores umas vezes resultam, outras não. Espero que, desta vez, no jogo com a AD Terras de Bouro, não dê resultado”, rematou.
As razões para assumir o comando técnico do Terras de Bouro, no arranca desta época, foram várias. No entanto, o sonho com o regresso a dias felizes, num concelho a que está intimamente ligado, terá sido uma das mais fortes. “Há dois anos, estive no FC Amares com a minha equipa técnica e fomos algo injustiçados, uma vez que abdicaram dos nossos serviços, apesar de termos evitado a descida de divisão do clube. Entretanto recebemos alguns convites, mas nada que nos interessasse. Finalmente chegou o convite do Terras de Bouro, um clube que me diz muito e onde já fui muito feliz, uma vez que subi o clube aos nacionais. Tenho uma ligação muito positiva com a massa associativa e ligações familiares a este concelho, já que a minha mãe é de cá”, desvendou o treinador da equipa principal da AD Terras de Bouro.
O técnico lançou, ainda, “o repto aos adeptos, para que compareçam, em massa, nos jogos da AD Terras de Bouro, porque a equipa está bem e precisa do seu apoio”. “O 12º jogador é muito importante”, considera.Com os “pés bem assentes na terra”
Na hora de definir objetivos para a presente época, o técnico mantém os pés bem assentes na terra. “O objetivo para esta época passa pela manutenção na Divisão de Honra. Reduzimos muito o orçamento, face ao ano transato, pelo que teremos de ir com cautela. Isto ainda está a começar, por isso ainda é cedo para tirar conclusões. Acima de tudo, queremos fazer uma época tranquila e sem sobressaltos”, avisou. Para já, a AD Terras de Bouro soma 13 pontos, ao fim de nove encontros disputados.
O treinador espera melhorar ainda a performance e reforçar o plantel no mercado de Janeiro. “No início do ano, tivemos um pequeno contra-tempo que se prendeu com a perda do Armando. O Armando é um avançado com 40 anos, mas que marca 20 golos por época. Neste campo pequeno, tenho a certeza de que o Armando iria faturar ainda mais. Ficámos órfãos do Armando e fomos buscar o Luís que ainda trabalha arduamente para atingir o pico de forma. Assim que estiver nas melhores condições irá ajudar-nos sobremaneira”. No entanto, se em Dezembro ou Janeiro o presidente me pudesse dar uma prendinha, evidentemente que gostava de ir buscar um ou dois jogadores”, acalentou.
Olhando para o valor dos adversários, Francisco Nascimento acredita que das equipas com quem já mediu forças, “até ao momento, nenhuma foi superior, em nada, ao Terras de Bouro”. “Parece-me que este será um campeonato bastante equilibrado”, adivinha. Em jeito de antevisão da próxima ronda, o técnico sublinha que “o Águias da Graça já vai no terceiro treinador”. “Neste momento, está lá o meu amigo Canário. As mudanças de treinadores umas vezes resultam, outras não. Espero que, desta vez, no jogo com a AD Terras de Bouro, não dê resultado”, rematou.
As razões para assumir o comando técnico do Terras de Bouro, no arranca desta época, foram várias. No entanto, o sonho com o regresso a dias felizes, num concelho a que está intimamente ligado, terá sido uma das mais fortes. “Há dois anos, estive no FC Amares com a minha equipa técnica e fomos algo injustiçados, uma vez que abdicaram dos nossos serviços, apesar de termos evitado a descida de divisão do clube. Entretanto recebemos alguns convites, mas nada que nos interessasse. Finalmente chegou o convite do Terras de Bouro, um clube que me diz muito e onde já fui muito feliz, uma vez que subi o clube aos nacionais. Tenho uma ligação muito positiva com a massa associativa e ligações familiares a este concelho, já que a minha mãe é de cá”, desvendou o treinador da equipa principal da AD Terras de Bouro.
O técnico lançou, ainda, “o repto aos adeptos, para que compareçam, em massa, nos jogos da AD Terras de Bouro, porque a equipa está bem e precisa do seu apoio”. “O 12º jogador é muito importante”, considera.Com os “pés bem assentes na terra”
A direcção do clube, presidida por Miguel Rodrigues, alinha pelo discurso cauteloso da equipa técnica dos seniores e considera que “o objetivo, este ano, passa por conseguir acabar o campeonato no grupo da frente, de preferência num dos cinco primeiros lugares da tabela classificativa, sem qualquer aspiração a subir de divisão”. “No entanto, vamos ver como corre o campeonato. Preparamos a equipa para poder lutar, de igual para igual, com qualquer adversário e vamos esperar para ver o que acontece”, resumiu o presidente da AD Terras de Mouro.
Miguel Rodrigues afirma que, “acima de tudo, a direção atual tem procurado manter os pés bem assentes na terra, procurando definir todas as épocas, de forma estruturada, até onde se pode ir”. “É lógico que o clube tem vindo a crescer, de ano para ano, e podemos mudar de objetivos a qualquer momento”, avisa.
No que diz respeito à equipa sénior, o dirigente garante que nunca sentiu dificuldade em construir plantéis de qualidade. “Apesar de estarmos distantes a nível geográfico, o nome, a mística e o valor do clube é bastante apelativa e atrativa para os atletas”, acredita o dirigente.Formação
Nesta altura, a AD Terras de Bouro conta com quatro equipas nos escalões de formação, um dado que permite perspetivar um futuro risonho ao clube dirigido por Miguel Rodrigues. Para além dos benjamins, dos juvenis e dos juniores, a AD Terras de Bouro conta, ainda, com uma formação de futebol feminino. “Ao todo, falamos de mais de cem atletas. Há cerca de dois três anos, tínhamos metade dos jovens a competir, neste relvado. Neste momento, não é fácil manter toda esta estrutura, pelo momento particularmente complicado que o país atravessa, mas lutamos diariamente para que seja possível manter estas equipas. Pena que isto represente tanta despesa para o clube”, lamenta o presidente do clube.
A presidir uma direcção que “quer sempre mais”, Miguel Rodrigues já perspetiva novas metas. Depois de conseguidos os novos balneários, os dirigentes da AD Terras de Bouro têm encetado conversas com os dirigentes autárquicos, com vista ao esclarecimento de dúvidas quanto à possibilidade de alargar as infra-estruturas do clube. “De momento, começa a ficar complicado arranjar horários compatíveis para os treinos dos diversos escalões do futebol, pelo que pensamos já em alargar o parque desportivo. Internamente, até já foram feitos projetos para aproveitar a primeira oportunidade que surja”, refere Miguel Rodrigues.
Por outro lado, são esperadas também melhorias no parque de estacionamento do Campo de Jogos do clube. Para mais tarde, está reservada a hipótese de abertura do clube a novas modalidades. “Obviamente, a AD Terras de Bouro não é só futebol. Mas, antes disso, queremos trabalhar, em conjunto com as escolas do concelho, para perceber o que os jovens querem”, afirma Miguel Rodrigues.
Fonte: Terras do Homem, em 10-11-2011
Miguel Rodrigues afirma que, “acima de tudo, a direção atual tem procurado manter os pés bem assentes na terra, procurando definir todas as épocas, de forma estruturada, até onde se pode ir”. “É lógico que o clube tem vindo a crescer, de ano para ano, e podemos mudar de objetivos a qualquer momento”, avisa.
No que diz respeito à equipa sénior, o dirigente garante que nunca sentiu dificuldade em construir plantéis de qualidade. “Apesar de estarmos distantes a nível geográfico, o nome, a mística e o valor do clube é bastante apelativa e atrativa para os atletas”, acredita o dirigente.Formação
Nesta altura, a AD Terras de Bouro conta com quatro equipas nos escalões de formação, um dado que permite perspetivar um futuro risonho ao clube dirigido por Miguel Rodrigues. Para além dos benjamins, dos juvenis e dos juniores, a AD Terras de Bouro conta, ainda, com uma formação de futebol feminino. “Ao todo, falamos de mais de cem atletas. Há cerca de dois três anos, tínhamos metade dos jovens a competir, neste relvado. Neste momento, não é fácil manter toda esta estrutura, pelo momento particularmente complicado que o país atravessa, mas lutamos diariamente para que seja possível manter estas equipas. Pena que isto represente tanta despesa para o clube”, lamenta o presidente do clube.
A presidir uma direcção que “quer sempre mais”, Miguel Rodrigues já perspetiva novas metas. Depois de conseguidos os novos balneários, os dirigentes da AD Terras de Bouro têm encetado conversas com os dirigentes autárquicos, com vista ao esclarecimento de dúvidas quanto à possibilidade de alargar as infra-estruturas do clube. “De momento, começa a ficar complicado arranjar horários compatíveis para os treinos dos diversos escalões do futebol, pelo que pensamos já em alargar o parque desportivo. Internamente, até já foram feitos projetos para aproveitar a primeira oportunidade que surja”, refere Miguel Rodrigues.
Por outro lado, são esperadas também melhorias no parque de estacionamento do Campo de Jogos do clube. Para mais tarde, está reservada a hipótese de abertura do clube a novas modalidades. “Obviamente, a AD Terras de Bouro não é só futebol. Mas, antes disso, queremos trabalhar, em conjunto com as escolas do concelho, para perceber o que os jovens querem”, afirma Miguel Rodrigues.
Fonte: Terras do Homem, em 10-11-2011
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