Braga foi a capital de distrito que mais habitantes ganhou, com uma variação positiva de 10,74 pontos percentuais, enquanto que o Porto foi a que mais perdeu, com uma descida de 9,72%. Segundo os dados preliminares do Censos 2011, revelados ontem, o distrito conta com 848.444 habitantes, tendo o concelho de Braga sido o que mais população aumentou em relação aos Censos 2001, tendo agora mais 17,627 residentes.
O recenseamento geral da população realizado em 2001 apurou uma população de cerca de 164 mil residentes no concelho de Braga. Nos Censos 2011, os residentes no concelho passaram para 181. 819. Num encontro dos coordenadores e subcoordenadores das freguesias, delegados municipais, delegada e coordenadora regional do Censos 2011, a vereadora responsável pelo pelouro das freguesias, Ana Paula Morais, concluiu que o aumento da população do concelho de Braga se deveu “às condições favoráveis das políticas municipais e das infra-estruturas existentes no concelho”.
Ainda no distrito de Braga, os concelhos de Amares, Esposende, Vila Verde, Famalicão e Vizela viram os seus residentes aumentarem, ainda que ligeiramente, com excepção de Famalicão que tem mais de seis mil residentes do que em 2001. Comparativamente com os Censos 2001, os concelhos de Barcelos, Terras de Bouro, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto viram descer o número total de residentes.
O presidente da Câmara de Vieira do Minho, Jorge Dantas, justificou a diminuição da população do concelho com a “forte emigração”, sublinhando que se os Censos fossem feitos em Agosto ou Dezembro os números seriam “bem diferentes”.
Segundo os dados preliminares dos Censos 2011, Vieira do Minho conta com 12.858 habitantes, menos 1.866 do que há 10 anos. “O concelho vive um momento de forte emigração, pelo que estou convencido de que se os Censos fossem feitos naquela altura, meses em que os emigrantes normalmente regressam à terra, os números seriam bem diferentes”, disse, à Lusa Jorge Dantas.
O autarca acrescentou que outro dado que pode explicar o decréscimo de habitantes é o facto de os jovens que vão estudar para universidades de outros concelhos, como Braga e Porto, “acabarem por não regressar”.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, justificou a diminuição da população do concelho nos últimos 10 anos com o facto de ser “proibido construir em 95 por cento” do território.
Segundo os resultados preliminares dos Censos 2011, Terras de Bouro conta com 7282 habitantes, menos 1068 do que há 10 anos. “É a factura que pagamos por ser proibido construir em 95 por cento do território, por ser reserva ecológica, reserva agrícola ou Rede Natura”, disse, à Lusa, Joaquim Cracel (PS), lembrando que Terras do Bouro integra o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
A impossibilidade de construção leva a que muitas pessoas “fujam para outros concelhos”, nomeadamente Vila Verde e Amares. “As pessoas precisam de casa para viver. Se não a podem construir aqui, vão para onde possam”, acrescentou o autarca, salientando que todos os pedidos de licenciamento que recebe na câmara “chocam logo à partida com uma série de impedimentos e de restrições”.
A falta de emprego no concelho foi outro dos factores apontado por Joaquim Cracel para a diminuição da população em Terras de Bouro.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) adiantou que somos 10.555.853, sendo as famílias com menos pessoas são cada vez mais representativas e mais frequentes em relação àquelas com mais membros.
A população residente cresceu 1,9 por cento para 10,55 milhões de pessoas.
O responsável pelo gabinete dos Censos 2011, Fernando Casimiro, disse ontem, na apresentação dos resultados preliminares, que “há claramente um reforço da litoralização metropolitana e algarvia”.
A evolução dos alojamentos e edifícios “é sistematicamente crescente desde 1981, os edifícios cresceram mais do que na década anterior, ao contrário dos alojamentos”, referiu, ainda, Fernando Casimiro.
Fonte: Correio do Minho, em 01-07-2011
O recenseamento geral da população realizado em 2001 apurou uma população de cerca de 164 mil residentes no concelho de Braga. Nos Censos 2011, os residentes no concelho passaram para 181. 819. Num encontro dos coordenadores e subcoordenadores das freguesias, delegados municipais, delegada e coordenadora regional do Censos 2011, a vereadora responsável pelo pelouro das freguesias, Ana Paula Morais, concluiu que o aumento da população do concelho de Braga se deveu “às condições favoráveis das políticas municipais e das infra-estruturas existentes no concelho”.
Ainda no distrito de Braga, os concelhos de Amares, Esposende, Vila Verde, Famalicão e Vizela viram os seus residentes aumentarem, ainda que ligeiramente, com excepção de Famalicão que tem mais de seis mil residentes do que em 2001. Comparativamente com os Censos 2001, os concelhos de Barcelos, Terras de Bouro, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto viram descer o número total de residentes.
O presidente da Câmara de Vieira do Minho, Jorge Dantas, justificou a diminuição da população do concelho com a “forte emigração”, sublinhando que se os Censos fossem feitos em Agosto ou Dezembro os números seriam “bem diferentes”.
Segundo os dados preliminares dos Censos 2011, Vieira do Minho conta com 12.858 habitantes, menos 1.866 do que há 10 anos. “O concelho vive um momento de forte emigração, pelo que estou convencido de que se os Censos fossem feitos naquela altura, meses em que os emigrantes normalmente regressam à terra, os números seriam bem diferentes”, disse, à Lusa Jorge Dantas.
O autarca acrescentou que outro dado que pode explicar o decréscimo de habitantes é o facto de os jovens que vão estudar para universidades de outros concelhos, como Braga e Porto, “acabarem por não regressar”.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, justificou a diminuição da população do concelho nos últimos 10 anos com o facto de ser “proibido construir em 95 por cento” do território.
Segundo os resultados preliminares dos Censos 2011, Terras de Bouro conta com 7282 habitantes, menos 1068 do que há 10 anos. “É a factura que pagamos por ser proibido construir em 95 por cento do território, por ser reserva ecológica, reserva agrícola ou Rede Natura”, disse, à Lusa, Joaquim Cracel (PS), lembrando que Terras do Bouro integra o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
A impossibilidade de construção leva a que muitas pessoas “fujam para outros concelhos”, nomeadamente Vila Verde e Amares. “As pessoas precisam de casa para viver. Se não a podem construir aqui, vão para onde possam”, acrescentou o autarca, salientando que todos os pedidos de licenciamento que recebe na câmara “chocam logo à partida com uma série de impedimentos e de restrições”.
A falta de emprego no concelho foi outro dos factores apontado por Joaquim Cracel para a diminuição da população em Terras de Bouro.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) adiantou que somos 10.555.853, sendo as famílias com menos pessoas são cada vez mais representativas e mais frequentes em relação àquelas com mais membros.
A população residente cresceu 1,9 por cento para 10,55 milhões de pessoas.
O responsável pelo gabinete dos Censos 2011, Fernando Casimiro, disse ontem, na apresentação dos resultados preliminares, que “há claramente um reforço da litoralização metropolitana e algarvia”.
A evolução dos alojamentos e edifícios “é sistematicamente crescente desde 1981, os edifícios cresceram mais do que na década anterior, ao contrário dos alojamentos”, referiu, ainda, Fernando Casimiro.
Fonte: Correio do Minho, em 01-07-2011
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