Localizada na aldeia de Garção, no Alto Minho, entre as serras da Peneda e do Gerês, a SobreNatura consiste num empreendimento de ecoturismo que nasceu de um aglomerado habitacional do século XIX. As três casas recuperadas mantêm a linha original e típica das construções do Minho, mas ganharam traços de modernidade não só em termos de design, mas sobretudo em termos de tecnologias limpas.
Com apenas dois anos de vista, o SobreNatura surpreende pela panóplia de preocupações ambientais. «Para mim é uma questão de cidadania. O ambiente é uma questão de consciência pessoal, de preocupação do dia-a-dia que tentei transmitir também neste empreendimento.
O nosso lema é conciliar o turismo e o ambiente», observa Rui Leal, responsável pelo SobreNatura, onde os consumos energéticos são baixos e não há emissões de dióxido de carbono. Para tal, foram instaladas bombas de calor de transferência ar/água para climatização das casas, painéis solares térmicos para aquecimento de águas sanitárias, com apoio de bomba de calor que funciona automaticamente caso a radiação solar não seja suficiente.Com esta solução a água é aquecida cerca de 70 por cento do ano, sem o apoio da bomba de calor. O calor acumulado em excesso é descarregado automaticamente na piscina. Este sistema de microprodução de energia eléctrica produz praticamente a mesma quantidade de energia do que o consumido nas casas.
Em termos de medidas passivas há assinalar a duplicação das espessuras de isolamento térmico de paredes e telhados, aplicação de vidros duplos, utilização de iluminação de baixo consumo, ventilação em todas as fachadas, paredes principais duplas, em granito, com isolamento interior, entre outras. Também os electrodomésticos foram todos escolhidos conforme o seu consumo energético.
Para as águas residuais, Rui Leal optou ainda por instalar uma mini etar para tratamento dos efluentes. Todos os materiais que constituíam as casas (ruinas) antes da reconstrução foram ainda reaproveitadas. A vegetação autóctone foi igualmente mantida, até porque a inserção no Parque Natural Peneda do Gerês não permite muitas variações, sendo que foram utilizadas relvas resistentes à seca, que necessitam de menor quantidade de água em alguns dos espaços.
O recurso às tecnologias limpas está avaliado em cerca de 15 a 20 por cento do investimento global (350 mil euros), segundo Rui Leal. Mas o feedback dos clientes sobre este empreendimento único, no norte do País, tem sido muito motivante, diz.
«Temos muitos clientes estrangeiros da Bélgica, Holanda, Dinamarca, e este ano tivemos algumas pessoas ligadas a organismos internacionais de protecção do ambiente. Portanto, pensamos que esta aposta é um factor concorrencial importante», sublinha o responsável do empreendimento que também disponibiliza actividades de exploração do Parque Natural, como canoagem, passeios de bicicleta, a cavalo ou a pé, entre outras actividades sem grandes impactos para o ambiente. É que o nome do empreendimento não foi em vão escolhido, ali, tudo é sobre a natureza.
Fonte: ambiente online, em 29-07-2011
Com apenas dois anos de vista, o SobreNatura surpreende pela panóplia de preocupações ambientais. «Para mim é uma questão de cidadania. O ambiente é uma questão de consciência pessoal, de preocupação do dia-a-dia que tentei transmitir também neste empreendimento.
O nosso lema é conciliar o turismo e o ambiente», observa Rui Leal, responsável pelo SobreNatura, onde os consumos energéticos são baixos e não há emissões de dióxido de carbono. Para tal, foram instaladas bombas de calor de transferência ar/água para climatização das casas, painéis solares térmicos para aquecimento de águas sanitárias, com apoio de bomba de calor que funciona automaticamente caso a radiação solar não seja suficiente.Com esta solução a água é aquecida cerca de 70 por cento do ano, sem o apoio da bomba de calor. O calor acumulado em excesso é descarregado automaticamente na piscina. Este sistema de microprodução de energia eléctrica produz praticamente a mesma quantidade de energia do que o consumido nas casas.
Em termos de medidas passivas há assinalar a duplicação das espessuras de isolamento térmico de paredes e telhados, aplicação de vidros duplos, utilização de iluminação de baixo consumo, ventilação em todas as fachadas, paredes principais duplas, em granito, com isolamento interior, entre outras. Também os electrodomésticos foram todos escolhidos conforme o seu consumo energético.
Para as águas residuais, Rui Leal optou ainda por instalar uma mini etar para tratamento dos efluentes. Todos os materiais que constituíam as casas (ruinas) antes da reconstrução foram ainda reaproveitadas. A vegetação autóctone foi igualmente mantida, até porque a inserção no Parque Natural Peneda do Gerês não permite muitas variações, sendo que foram utilizadas relvas resistentes à seca, que necessitam de menor quantidade de água em alguns dos espaços.
O recurso às tecnologias limpas está avaliado em cerca de 15 a 20 por cento do investimento global (350 mil euros), segundo Rui Leal. Mas o feedback dos clientes sobre este empreendimento único, no norte do País, tem sido muito motivante, diz.
«Temos muitos clientes estrangeiros da Bélgica, Holanda, Dinamarca, e este ano tivemos algumas pessoas ligadas a organismos internacionais de protecção do ambiente. Portanto, pensamos que esta aposta é um factor concorrencial importante», sublinha o responsável do empreendimento que também disponibiliza actividades de exploração do Parque Natural, como canoagem, passeios de bicicleta, a cavalo ou a pé, entre outras actividades sem grandes impactos para o ambiente. É que o nome do empreendimento não foi em vão escolhido, ali, tudo é sobre a natureza.
Fonte: ambiente online, em 29-07-2011
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