Convidado pela Associação Comercial de Braga para debater os problemas que afectam o Gerês e possíveis soluções para o desenvolvimento da região, o economista Pedro Arroja, presidente do Grupo Financeiro com o mesmo nome, acabou por fazer um diagnóstico geral à crise nacional e defender a saída imediata do euro, aconselhando a criação de uma nova moeda nacional, designada de 'Bento', em homenagem ao actual Papa, de origens alemãs.
De acordo com este economista, que já foi consultor do Ministério das Finanças, o facto de Portugal importar muito mais do que aquilo que exporta, acentuou-se muito mais nos últimos dez anos, desde que aderiu ao Euro, o que cria um desequilíbrio da balança comercial. Desde então, garante, Portugal acabou por se afastar, em 25%, da produtividade alemã, referência a nível europeu.
Numa palestra realizada no âmbito do projecto de dinamização económica “Aponte para o Gerês”, iniciado em Março, em parceria com a Câmara de Terras de Bouro, Pedro Arroja vaticinava que o país deverá voltar a ter uma moeda própria o mais brevemente possível. Só assim, explica, o turismo nacional poderá voltar a ser atractivo para os povos estrangeiros. Só assim, garante, “conseguiremos exportar a preços mais competitivos”. Desta forma seria criado, a seu ver, emprego. “A inflação nunca matou ninguém, mas o desemprego põe muita gente à fome”, defendeu.
No que diz respeito ao Gerês, e socorrendo-se da experiência de uma recente visita àquela zona de terras de Bouro, o economista falou na necessidade de uma “maior organização”, que permita uma venda mais eficaz dos produtos aos turistas que ali acorrem, com uma linguagem mais directa e assertiva. “Se nós insistirmos em não cobrar um preço sobre algo que tem tanto valor, não facturamos”, acrescentou Pedro Arroja, referindo-se ao facto de ter entrado no Parque Nacional da Peneda-Gerês sem pagar qualquer taxa.
Para além disso, no seu ponto de vista, há que desenvolver ainda melhor estratégia de marketing para aquela zona do concelho terrabourense. A promoção daquele território deverá resultar na venda do “produto Gerês” como um todo, defendeu o economista que considera que “Portugal ainda vende mal os seus activos”.A abrir a sessão, o presidente da Associação Comercial de Braga, Domingos Macedo Barbosa, considerou que “o Gerês foi abandonado pelas autoridades nacionais, acumulando a pobreza à miséria de um território que só é recordado pelos motivos ambientais”.
“É uma terra que possui comércio, indústria, gente trabalhadora, agricultura e por isso merece ser respeitada. Nesse sentido, já solicitámos uma audiência com o senhor ministro da economia para ver se elaboramos um plano económico sério para o desenvolvimento do Gerês”, desvendou o dirigente máximo da ACB.
Fonte: Terras do Homem, em 21-07-2011
De acordo com este economista, que já foi consultor do Ministério das Finanças, o facto de Portugal importar muito mais do que aquilo que exporta, acentuou-se muito mais nos últimos dez anos, desde que aderiu ao Euro, o que cria um desequilíbrio da balança comercial. Desde então, garante, Portugal acabou por se afastar, em 25%, da produtividade alemã, referência a nível europeu.
Numa palestra realizada no âmbito do projecto de dinamização económica “Aponte para o Gerês”, iniciado em Março, em parceria com a Câmara de Terras de Bouro, Pedro Arroja vaticinava que o país deverá voltar a ter uma moeda própria o mais brevemente possível. Só assim, explica, o turismo nacional poderá voltar a ser atractivo para os povos estrangeiros. Só assim, garante, “conseguiremos exportar a preços mais competitivos”. Desta forma seria criado, a seu ver, emprego. “A inflação nunca matou ninguém, mas o desemprego põe muita gente à fome”, defendeu.
No que diz respeito ao Gerês, e socorrendo-se da experiência de uma recente visita àquela zona de terras de Bouro, o economista falou na necessidade de uma “maior organização”, que permita uma venda mais eficaz dos produtos aos turistas que ali acorrem, com uma linguagem mais directa e assertiva. “Se nós insistirmos em não cobrar um preço sobre algo que tem tanto valor, não facturamos”, acrescentou Pedro Arroja, referindo-se ao facto de ter entrado no Parque Nacional da Peneda-Gerês sem pagar qualquer taxa.
Para além disso, no seu ponto de vista, há que desenvolver ainda melhor estratégia de marketing para aquela zona do concelho terrabourense. A promoção daquele território deverá resultar na venda do “produto Gerês” como um todo, defendeu o economista que considera que “Portugal ainda vende mal os seus activos”.A abrir a sessão, o presidente da Associação Comercial de Braga, Domingos Macedo Barbosa, considerou que “o Gerês foi abandonado pelas autoridades nacionais, acumulando a pobreza à miséria de um território que só é recordado pelos motivos ambientais”.
“É uma terra que possui comércio, indústria, gente trabalhadora, agricultura e por isso merece ser respeitada. Nesse sentido, já solicitámos uma audiência com o senhor ministro da economia para ver se elaboramos um plano económico sério para o desenvolvimento do Gerês”, desvendou o dirigente máximo da ACB.
Fonte: Terras do Homem, em 21-07-2011
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