quinta-feira, 21 de julho de 2011

Poetas regressam ao Gerês

A estância termal da Vila do Gerês recebe, a 17 de Setembro, mais uma edição do Encontro Nacional de Poetas que contará com muitos dos escritores do costume e outros que queiram trocar experiências, dando a conhecer as suas vidas e as suas obras.
Com inscrição gratuita, este encontro vai já na sua XI edição e serve como um espaço de debate e troca de ideias acerca do estado da poesia em Portugal. Aí, os autores convivem, mas também apresentam muitas das suas angústias, em virtude de nem sempre encontrarem quem os apoie no campo editorial – uma situação agravada pela actual crise económico-financeira do país.
O Encontro é organizado pela associação Clube de Poetas e Autores Minhoto-Galaico (CALIDUM) – uma entidade com sede em Terras de Bouro e que tem desenvolvido grande actividade cultural, nomeadamente no apoio a edições de livros de autores locais – e pelo 'Jornal Poetas & Trovadores', responsável por um intenso trabalho no campo da divulgação de autores de todo o país.Aos poetas que ao Gerês se deslocarem apenas é pedido que, de preferência, tragam um poema inédito que sirva de carta de apresentação. “Tanto melhor se for a exaltar as belezas naturais desse recanto do Minho, onde o azul do céu, o verde da serra, os recortes geográficos dos penhascos que rodeiam a simpática vila termal, reflectir o belo e misterioso que a catedral da poesia geresiana oferece a todos”, adverte fonte da organização.
Os interessados só terão que dizer, até 10 de Setembro, os nomes de quem vai estar presente. Isto por causa do almoço que a Câmara de Terras do Bouro, não obstante a crise generalizada, vai oferecer, no próprio edifício, “para que todos possam conviver, trocar livros, endereços, cantarolar”, neste que é um dos maiores encontros de poetas do país e que, desde há nove anos consecutivos, ali marca presença “em nome da sagrada arte de fazer versos”.
Fonte: Terras do Homem, em 21-07-2011

1 comentário:

Silvino Figueiredo disse...

Quem é Português,
do norte ou do sul,
mais Português fica
com o verde e o azul
quando o Gerês visita
e basta usar o olhar, para o espanto,
em cada límpido fio de água que canta
em cada canto,
e os castanhos d’Outono que encantam
e imaginar
que quem criou este diamante;
esta pérola da Natureza
se não foi Deus foi, pelo menos,
um Santo, e se, antigamente,
romanos por aqui vinham e iam a Roma,
agora, são os Poetas de Portugal,
que do Gerês
vou fazendo da Poesia sua Catedral
e em cada ano aperfeiçoam a forma!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar
(Nota: estarei presente, no grupo do Jorge Vieira)