O ex-chefe de gabinete do governador civil de Braga, José Lopes Ferreira, receia que programas como ‘ISIM’ e ‘Estrada com Vida’ tenham os dias contados. “Com as decisões que o Governo tomou em relação à extinção dos governos civis, podem estar em causa todos os projectos”, lamentou José Ferreira Lopes, que enviou um conjunto de 12 ‘dossiers’ ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.
“Não me resignarei ao silêncio se a sua decisão for no sentido de ‘matar’ os dois projectos, que foram criados e só existem infelizmente no distrito de Braga, no apoio solidário aos nossos idosos e no aprofundamento da cidadania aos alunos do 5.º ano de escolaridade”, começa por alertar na carta enviada ao ministro, à qual o ‘Correio do Minho’ teve acesso.
Até porque, acrescenta o ex-chefe de gabinete, “são projectos financiados pelo próprio governo civil, sem recurso aos dinheiros do Orçamento de Estado, mas com as fortes parcerias e patrocínios da sociedade civil”, alertando para o facto de que “o distrito de Braga nunca lhe perdoaria se, por omissão ou decisão objectiva, deixar morrer estes dois projectos”.
José Lopes Ferreira quer acreditar que, “conhecidos os projectos, feita a sua divulgação, o Ministério da Administração Interna (MAI) possa vir a viabilizar a sua continuidade, no âmbito do governo civil ou de qualquer outra entidade. O mais importante é que os projectos possam prosseguir, servindo-se assim de forma activa e empenhada grande parte da população do distrito de Braga”.
Mas as actividades do Governo Civil de Braga não se ficaram por aí, por isso, a carta enviada ao ministro foi acompanhada por um conjunto de 12 dossiers. Nos últimos anos, aquela entidade desdobrou--se por múltiplas facetas.
A nível da formação rodoviária, dada a todos os alunos do 5º. ano de escolaridade, tanto do ensino oficial como privado, apostou-se no programa intitulado ‘Estrada com Vida’, e que envolve anualmente cerca de 10 mil alunos e professores dos 14 concelhos do distrito. Este programa conta com patrocinadores privados. “Em Setembro do ano passado assinámos um protocolo com todas as entidades aderentes, comprometendo-nos a executar esse programa nos anos lectivos 2010/2011 e 2011/2012”, recorda.
Cerca de sete mil idosos do distrito já beneficiaram do ISIM
Mas há mais: “a concepção e realização do Programa ISIM (Iniciativa de Segurança Idade Maior), que fizemos em parceria com a Optimus, e que tem em vista apoiar os idosos com +65 anos, com baixos recursos, e por isso já eram beneficiários do Complemento Solidário para Idosos. O objectivo do programa foi a redução do seu isolamento e facilitar os seus contactos com a família e com os serviços a que habitualmente recorriam: saúde, segurança e protecção civil”, informa, ainda, no mesmo documento o ex-chefe do governador civil. Para este programa ser possível foram assinados protocolos com várias entidades, estando, neste momento, abrangidos cerca de sete mil idosos dos 14 concelhos do distrito”.
Entretanto, vários outros programas que o Governo Civil de Braga realizou mereceram da administração pública prémios de ‘Boas Práticas na Administração Pública’ e o próprio ISIM foi recentemente galardoado com o Grande Prémio ‘Inovação na Administração Pública’.
Fonte: Diário do Minho, em15-07-2011
“Não me resignarei ao silêncio se a sua decisão for no sentido de ‘matar’ os dois projectos, que foram criados e só existem infelizmente no distrito de Braga, no apoio solidário aos nossos idosos e no aprofundamento da cidadania aos alunos do 5.º ano de escolaridade”, começa por alertar na carta enviada ao ministro, à qual o ‘Correio do Minho’ teve acesso.
Até porque, acrescenta o ex-chefe de gabinete, “são projectos financiados pelo próprio governo civil, sem recurso aos dinheiros do Orçamento de Estado, mas com as fortes parcerias e patrocínios da sociedade civil”, alertando para o facto de que “o distrito de Braga nunca lhe perdoaria se, por omissão ou decisão objectiva, deixar morrer estes dois projectos”.
José Lopes Ferreira quer acreditar que, “conhecidos os projectos, feita a sua divulgação, o Ministério da Administração Interna (MAI) possa vir a viabilizar a sua continuidade, no âmbito do governo civil ou de qualquer outra entidade. O mais importante é que os projectos possam prosseguir, servindo-se assim de forma activa e empenhada grande parte da população do distrito de Braga”.
Mas as actividades do Governo Civil de Braga não se ficaram por aí, por isso, a carta enviada ao ministro foi acompanhada por um conjunto de 12 dossiers. Nos últimos anos, aquela entidade desdobrou--se por múltiplas facetas.
A nível da formação rodoviária, dada a todos os alunos do 5º. ano de escolaridade, tanto do ensino oficial como privado, apostou-se no programa intitulado ‘Estrada com Vida’, e que envolve anualmente cerca de 10 mil alunos e professores dos 14 concelhos do distrito. Este programa conta com patrocinadores privados. “Em Setembro do ano passado assinámos um protocolo com todas as entidades aderentes, comprometendo-nos a executar esse programa nos anos lectivos 2010/2011 e 2011/2012”, recorda.
Cerca de sete mil idosos do distrito já beneficiaram do ISIM
Mas há mais: “a concepção e realização do Programa ISIM (Iniciativa de Segurança Idade Maior), que fizemos em parceria com a Optimus, e que tem em vista apoiar os idosos com +65 anos, com baixos recursos, e por isso já eram beneficiários do Complemento Solidário para Idosos. O objectivo do programa foi a redução do seu isolamento e facilitar os seus contactos com a família e com os serviços a que habitualmente recorriam: saúde, segurança e protecção civil”, informa, ainda, no mesmo documento o ex-chefe do governador civil. Para este programa ser possível foram assinados protocolos com várias entidades, estando, neste momento, abrangidos cerca de sete mil idosos dos 14 concelhos do distrito”.
Entretanto, vários outros programas que o Governo Civil de Braga realizou mereceram da administração pública prémios de ‘Boas Práticas na Administração Pública’ e o próprio ISIM foi recentemente galardoado com o Grande Prémio ‘Inovação na Administração Pública’.
Fonte: Diário do Minho, em15-07-2011
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