O movimento popular, criado em fevereiro de 2012 por cidadãos das freguesias de Caldelas, Fiscal, Paranhos, Portela, Sequeiros e Torre, para lutar pela manutenção em funcionamento da extensão de saúde de Caldelas, ao qual se associou a Assembleia Municipal com a aprovação de uma moção por maioria, consubstanciou a nova petição pública dirigida à Assembleia da República. Esta nova petição, subscrita por 4000 cidadãos, foi admitida e, por conseguinte, será apreciada em plenário.
Como tal, no passado dia 26 de junho os signatários representantes, Carlos Alberto Oliveira, Domingos Cunha, Elsa Costa, Luís Carvalho e Pedro Soares, foram convocados para uma reunião com a Comissão Parlamentar de Saúde.
Este movimento tomou conhecimento do Programa de Governo e da legislação vigente, assim como da intenção de se criar uma nova Unidade de Cuidados de Saúde Familiar (USF) no concelho de Amares. Este facto levou os peticionários a defenderam perante a Comissão Parlamentar de Saúde e deputados, que a ser criada esta nova USF deveria ser localizada em Caldelas e não no edifício do Centro de Saúde de Amares, que alberga atualmente o Centro de Saúde e uma USF. Se tal se revelar de todo em todo impossível, então que fosse considerado pelo menos um pólo da nova USF em Caldelas, tal como acontece em muitas outras localidades, e que para tal se disponibilizariam novas instalações.
Esta reunião foi presidida pela relatora Teresa Caeiro, deputada do do CDS, na presença dos deputados Isaltino Bessa do mesmo grupo parlamentar, Isidro Araújo, Laura Esperança e Nuno Reis (Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde) e de Carla Cruz, deputada do PCP. Após esta audição, foram, ainda, recebidos pelos deputados do PS, Luísa Salgueiro da Comissão Parlamentar de Saúde e Nuno Sá da Comissão Parlamentar da Segurança Social.
Estas novas audições “permitiram expor novamente os argumentos que determinaram este movimento de cidadãos e apresentar soluções para a manutenção desta Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados”.
Por fim, os responsáveis preveniram a Comissão de Saúde e os deputados que, a ser seguida esta política de centralidade, “se está a pôr em causa os cuidados de saúde de proximidade, a caminhar para a desertificação das localidades, a pôr em risco o tecido económico e regional existente e o futuro desenvolvimento da região em termos económico, social e turístico”.
Fonte: Terras do Homem, em 4-07-2013
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