A propósito da notícia - Polícia Judiciária detém no Gerês suspeito de homicídio - recebemos de um nosso leitor o seguinte texto que passamos a transcrever integralmente:
“07 de Julho, início de mais um dia de férias, na pacata Vila do Gerês, pelas 01h da noite, estávamos os 4, em amena cavaqueira sobre as lindas paisagens existentes nesta zona e preparando-nos para irmos até ao hotel Ribeiros, depois de termos saboreado uma SB, 2 caipirinhas e um gelado, que fomos comprar ao Vai-Vai (café no centro da Avª dos Hotéis), sentados num dos bancos de pedra na praceta adjacente ao café, ficando o Nuno de pé, quando fomos interpelados por um individuo, que sem mais nem menos nos disse “hoje é o ultimo dia de azar das vossas vidas” e no mesmo momento sacou de um coldre, que tinha escondido no seu lado direito, uma arma preta e apontou-a para nós que estávamos sentados, o pânico gerou-se de imediato, tendo o Nuno que estava de pé e próximo do individuo tentado desarmá-lo, ouvindo-se de imediato um disparo, caindo os dois no chão, de imediato também saltei para cima deles, ajudando o Nuno a desarmá-lo, de imediato soou mais um estampido, tendo o individuo feito mais (na minha opinião, foram 3 tiros, mas a Policia Judiciária diz que foram 2, segunda a imprensa).
Foi difícil desarmar o individuo, mas fizemo-lo, tendo colaborado nessa situação um Sr. que se aproximou de nós e ajudou, depois de desarmado o Nuno, levantou-se e apercebemo-nos que tinha sido baleado em dois locais, numa omoplata e na virilha, caindo desfalecido de seguida, chamou-se o 112 e o telefone tocava e tocava e ninguém atendia, valeu um telefonema do Sr. José Guerreiro (que presta serviço no Hotel Ribeiros) que entretanto tendo ouvido os disparos correu para o local e com os seus cuidados, salvou a vida do Nuno, pois este acabou por perder bastante sangue, de imediato este Sr. ligou para um elemento da Cruz Vermelha local que passado quase meia hora apareceu com uma ambulância de reserva… o indivíduo, pelos vistos bastante conhecido no meio, a quem tratam por “Sr. Domingos” , ex militar da Marinha, todos dizem que sabem que anda armado e que até tem licença de porte de arma, não compreendo como um indivíduo que já tem tido as mais diversas altercações, pois que ainda há poucos anos, ficou inibido de conduzir, pois foi apanhado a conduzir com cerca de 5 gr de álcool, as autoridades não lhe tenham tirado a licença de porte de arma, muito menos a arma que trazia consigo, considerada de guerra (7.62), mas que ainda bem que nos tenha agredido com ela, pois as balas entraram e saíram, não causando assim maiores mazelas no corpo do Nuno, quando o individuo já estava sob controle dos populares, ouvimos uma Sra. a dizer-lhe “Sr. Domingos, desta vez fez merda”. Continuamos a gostar do Geres e não será por este episódio causado por um demente, um louco homicida, que devia estar internado… entretanto soube que o juiz que o ouviu, lhe ordenou prisão domiciliária com pulseira eletrónica, quando lhe deveria ser decretada a prisão efetiva, (está no bem bom da sua casinha, com tudo à sua disposição) esperamos que aquando do julgamento este louco homicida apanhe muitos anos de prisão efetiva, não me sai da cabeça o sorriso dele depois de ser manietado e de saber que tinha atingido alguém, o individuo é completamente louco, que o digam os guardas da GNR, que o detiveram e viram-se gregos para o algemar e meter na viatura.
De tudo isto ainda não nos recuperamos, não sai da cabeça de qualquer um de nós o terror por que passamos, especialmente o Nuno que agora esta em convalescença, mas que ainda vai ficar com marcas “no corpo” e só o tempo dirá se vai ficar com outras mazelas.
Ninguém diga que está bem!”
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