Direcção tenta conciliar resultados desportivos com melhoria das infra-estruturas
Há cinco anos à frente dos destinos da Associação Desportiva de Terras de Bouro, Miguel Rodrigues não parece disposto a descansar enquanto não vir cumpridas algumas metas, por si traçadas, para o mandato de três anos que iniciou no Verão passado.O objectivo inicial do projecto previa a recuperação do clube e a consequente subida de escalões até à divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, no espaço de três anos. Porém, fruto de um excelente campeonato, tal feito poderá ser alcançado já este ano. Nada que surpreenda este dirigente que acreditou, desde a primeira hora, no valor deste plantel.Contudo, antes do plano desportivo, houve um intenso trabalho de recuperação da estrutura do clube, após uma fase complicada para o Terras de Bouro. “Depois de avaliarmos a situação do clube, traçámos uma linha rigorosa para executar de ano para ano. Primeiro, optámos por tratar das questões da logística do clube, trabalhando posteriormente a vertente financeira. Este ano, à semelhança do que acontecia em anos anteriores, tivemos o cuidado de preparar bem a época, no defeso, tendo formado um grupo para andar no grupo da frente”, explicou o dirigente terrabourense.Agora que a posição na tabela classificativa não engana, Miguel Rodrigues não corta as asas ao sonho e admite que o objectivo passa por subir já este ano. Contudo, avisa o responsável da AD Terras de Bouro, avizinham-se verdadeiras “finais” até término do campeonato. “Os resultados estão aí. A época tem-nos corrido bem e, depois do que vimos, acredito que temos todas as condições reunidas para atingir o objectivo da subida. Todos os jogos, agora, são verdadeiras finais e temos que levar a melhor sobre outras quatro equipas”, analisou o presidente do Terras de Bouro. Mas, se a subida ao principal escalão da AF Braga está bem ao alcance de atletas e dirigentes terrabourenses, um posterior passo, rumo aos campeonatos nacionais do futebol, dependerá acima de tudo do empenho de toda a comunidade, num projecto que Miguel Rodrigues quer ver mais próximo das pessoas.“Esta equipa directiva é ambiciosa. Temos um grupo de trabalho de forte entreajuda e não temos medo de traçar objectivos ambiciosos. Contudo, o futuro do clube, depois de uma subida, dependerá sempre das pessoas, do que elas queiram que o clube venha a ser. Nesse sentido, destaco o papel da Câmara Municipal que tem sido impecável no tratamento para connosco”, adiantou o dirigente.
Depois dos balneários, uma nova bancada e vários protocolosHá cinco anos à frente dos destinos da Associação Desportiva de Terras de Bouro, Miguel Rodrigues não parece disposto a descansar enquanto não vir cumpridas algumas metas, por si traçadas, para o mandato de três anos que iniciou no Verão passado.O objectivo inicial do projecto previa a recuperação do clube e a consequente subida de escalões até à divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, no espaço de três anos. Porém, fruto de um excelente campeonato, tal feito poderá ser alcançado já este ano. Nada que surpreenda este dirigente que acreditou, desde a primeira hora, no valor deste plantel.Contudo, antes do plano desportivo, houve um intenso trabalho de recuperação da estrutura do clube, após uma fase complicada para o Terras de Bouro. “Depois de avaliarmos a situação do clube, traçámos uma linha rigorosa para executar de ano para ano. Primeiro, optámos por tratar das questões da logística do clube, trabalhando posteriormente a vertente financeira. Este ano, à semelhança do que acontecia em anos anteriores, tivemos o cuidado de preparar bem a época, no defeso, tendo formado um grupo para andar no grupo da frente”, explicou o dirigente terrabourense.Agora que a posição na tabela classificativa não engana, Miguel Rodrigues não corta as asas ao sonho e admite que o objectivo passa por subir já este ano. Contudo, avisa o responsável da AD Terras de Bouro, avizinham-se verdadeiras “finais” até término do campeonato. “Os resultados estão aí. A época tem-nos corrido bem e, depois do que vimos, acredito que temos todas as condições reunidas para atingir o objectivo da subida. Todos os jogos, agora, são verdadeiras finais e temos que levar a melhor sobre outras quatro equipas”, analisou o presidente do Terras de Bouro. Mas, se a subida ao principal escalão da AF Braga está bem ao alcance de atletas e dirigentes terrabourenses, um posterior passo, rumo aos campeonatos nacionais do futebol, dependerá acima de tudo do empenho de toda a comunidade, num projecto que Miguel Rodrigues quer ver mais próximo das pessoas.“Esta equipa directiva é ambiciosa. Temos um grupo de trabalho de forte entreajuda e não temos medo de traçar objectivos ambiciosos. Contudo, o futuro do clube, depois de uma subida, dependerá sempre das pessoas, do que elas queiram que o clube venha a ser. Nesse sentido, destaco o papel da Câmara Municipal que tem sido impecável no tratamento para connosco”, adiantou o dirigente.
No final deste mandato, Miguel Rodrigues cumprirá sete anos enquanto presidente da AD Terras de Bouro. Praticamente no início de um novo mandato, o dirigente aceitou o desafio do Terras do Homem para traçar um balanço do trabalho feito até ao momento, desvendando um pouco o véu quanto ao futuro próximo.“Penso que, acima de tudo, nestes cinco anos as provas estão dadas. Começamos do zero, temos vindo a crescer e penso que temos conseguido com que as pessoas acreditem de novo no clube, com base num trabalho árduo”, começou por apontar o presidente terrabourense. Na sua opinião, o clube “tem ganho a credibilidade que havia perdido”. É um clube de respeito onde quer que vá”, completa. Por outro lado, lembra, “disse que não sairia do Terras de Bouro sem uns novos balneários e eles aí estão”. “Eu quero que o clube cresça a nível desportivo, mas também quero que cresça ao nível das condições de trabalho”, explicava o dirigente, garantindo que o trabalho não iria ficar por aqui. “Eu nunca estou satisfeito, quero sempre mais”, sublinhava. Assim, desvendou alguns projectos para um futuro próximo e que passam por uma melhoria das infra-estruturas, bem como pelo estabelecimento de algumas parcerias com entidades locais. “Dentro de algum tempo vou trabalhar para que haja uma nova bancada. Quero alargar e melhorar a bancada que já existe, para levar um maior número de adeptos e que lhes proporcione maior conforto”, começou por anunciar Miguel Rodrigues. Além disso, adianta, tentará esta direcção do Terras de Bouro “edificar uma nova sede para o clube”.Por fim, há que “estabelecer protocolos com diversas entidades, nomeadamente com quem gere o gimnodesportivo municipal, para realizar algum trabalho de ginásio com os atletas”. “Além disso, queremos também integrar as piscinas municipais no circuito do parque desportivo que queremos aqui criar”, completou o dirigente.
Camadas jovens – uma aposta para o futuro
Outra das bandeiras desta direcção, que tomou posse para um novo mandato no inicio desta época, foi a forte aposta no desenvolvimento das camadas jovens. Neste sentido, o clube conta já com três formações mais prematuras, embora apenas duas delas – Juniores e iniciados – estejam federadas.Contudo, esta época foi já lançada também uma formação de ‘Escolinhas’, cujos destinos são geridos por Rui Freitas. Por seu turno, os Juniores são ‘trabalhados’ por Pinho – director técnico da AD Terras de Bouro – e ocupam o quarto lugar da II Divisão da AF Braga, mas com menos dois jogos disputados que a maioria das equipas. Finalmente, a formação de Iniciados é comandada por António Tero, a quem Miguel Rodrigues apelida de “pai” ou “irmão”. “Tem sido tudo, uma pessoa verdadeiramente incansável”, garantia o presidente do Terras de Bouro.O objectivo do fomento destes escalões passa por “preparar atletas para alimentar, de futuro, a formação principal”. “Queremos ver se temos, daqui a uns anos, 80 a 90% de jogadores da equipa principal, naturais de Terras de Bouro”, adiantou o dirigente.Assegurando que “a aposta na formação está a correr muito bem até ao momento”, Miguel Rodrigues sublinhou o “trabalho extra que a formação dá”. “Temos um concelho com freguesias muito dispersas. Por exemplo, num concelho mais citadino, se uma equipa jovem precisa de oito ou nove jogadores, aparecem uns 50 candidatos a esses lugares. No nosso caso, para arranjarmos 17 ou 18 atletas para cada escalão é muito complicado”, explicou.“Além disso, exige que dispensemos muito de nós próprios, porque temos que os ir buscar e ir levar, uma vez que muitos moram longe”, completou Miguel Rodrigues.
Treinador confiante num desfecho feliz
Alinhando pelo discurso da equipa directiva, também o técnico Jorge Maia, acredita numa subida ao principal escalão da AF Braga já este ano. “Nós temos todas as condições para subirmos de divisão, mas temos que contar com outras quatro equipas. Há cinco equipas para dois lugares e ainda temos que jogar todos contra todos”, analisou o treinador da AD Terras de Bouro. De acordo com Jorge Maia este “vai ser um campeonato terrível daqui até final”. “Estes últimos meses são fundamentais, vão ser autênticas finais. Quem facilitar fica para trás e é neste momento que se vêm os campeões”, acredita o técnico.Então, qual será a melhor fórmula para atingir o sucesso, já esta época? De acordo com Jorge Maia, tal sucesso só poderá ser obtido com muito suor e trabalho. “Os meus jogadores sabem que têm que trabalhar nos limites. Não há fórmulas de sucesso que não passem pelo trabalho e, neste momento, qualquer distracção pode deitar tudo a perder. Mas estou convencido que os meus jogadores vão responder da melhor maneira”, atirou o técnico da formação terrabourense.De uma coisa não tem dúvidas Jorge Maia, se o Terras de Bouro estivesse já na divisão de honra, teria equipa para caminhar na primeira metade da tabela classificativa daquele escalão. “Na divisão de honra, existe outra qualidade. Contudo, estou seguro de que este plantel, no actual campeonato da Honra, ficava colocado na primeira metade da tabela classificativa. Infelizmente, essa será uma divisão que sofrerá alguns reajustamentos, que aumentará o nível de dificuldade da mesma”, avaliou o técnico, enquanto elogiava as condições de trabalho ao serviço de todos, nas instalações do clube. “Temos condições de trabalho muito boas. Os meus atletas podem contar com o melhor que há”, acrescentou.E a médio prazo, a que poderá aspirar a AD Terras de Bouro? No entender do treinador da formação principal, o melhor é procurar afirmar-se como uma das melhores equipas da região. “O Terras de Bouro deve, acima de tudo, cimentar a sua posição de clube de Honra. É preferível afirmarmo-nos, primeiro, nessa condição, para termos um crescimento sustentado. O nosso objectivo passa por chegarmos à divisão de Honra e realizarmos campeonatos bonitos. Nesse particular, o mais difícil é subir, depois de alcançarmos a subida deverá ser mais fácil mantermo-nos lá”, acreditou o técnico.
Com menos um jogo disputado mantém-se no topo da tabela
AD Terras de Bouro não desarma
A AD Terras de Bouro não cede perante a pressão da UD Vila Chã e mantém a liderança da série A da I Divisão da AF Braga, embora com os mesmos pontos que o segundo classificado, mas menos um jogo disputado.Este domingo, ambas as formações venceram os respectivos encontros da 23ª jornada e continuam igualados no topo da tabela classificativa da Série A, com 54 pontos cada um, e mais três que o Palmeiras, terceiro classificado.Enquanto o Terras de Bouro foi a Dume, vencer o Panoiense, por 3-1, a jogar em casa, o Vila Chã venceu o Alvelos por 1-0.Por outro lado, outra formação terrabourense, O GD Gerês recebeu e goleou a Associação Merlim S. Paio, por 3-0. Com este desfecho, a turma geresiana garante o 6º posto, com 39 pontos.Já a formação da Laje, Vila Verde, não foi capaz de evitar nova goleada, desta feita em casa, frente ao Soarense, por 0-4. A formação vilaverdense ocupa, neste momento, a antepenúltima posição, com apenas 12 pontos obtidos.Na próxima jornada, o líder, Terras de Bouro, recebe a formação do Forjães, ao passo que o GD Gerês se desloca ao terreno do Águias de Alvelos. Finalmente, a Laje recebe o Palmeiras FC.
Autor: Terraimagem 2010/04/01
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