quinta-feira, 2 de junho de 2011

Empresas ajudam a revitalizar Gerês

Mais dez instituições e empresas da região minhota assinaram, ontem, em Terras de Bouro, o ‘Compromisso da Esperança’ - no âmbito do projecto ‘Aponte para o Gerês’ - com o objectivo de potenciar a actividade turística no Parque Nacional Peneda-Gerês (PNPG) e de minimizar os efeitos nefastos que os incêndios dos últimos anos lhe têm causado.Neste terceiro acto de adesão ao projecto, aderiram o jornal ‘Correio do Minho’, ‘Vida Económica’, ‘F3M - Information Systems’, ‘Torrestir’, ‘Sulnor - Indústria Metalomecânica’, ‘Ipesa - Balanças e Básculas Electrónicas’, ‘Trivina - Empreendimentos Turísticos’ e Associação Industrial do Minho.
O projecto ‘Aponte para o Gerês’ é promovido pela Câmara de Terras de Bouro e pela Associação Comercial de Braga (ACB). Com a assinatura deste protocolo pretende-se que as empresas e instituições passem a realizar algumas das suas actividades, como reuniões, seminários e encontros na área do Gerês, dinamizando a sua economia local.No total, já aderiram ao projecto 25 instituições, mas Abílio Vilaça, director-geral da ACB, adianta que no próximo acto, a ter lugar em Braga a curto prazo, irão subscrevê-lo outras 50.
“O Movimento da Esperança convida a economia a reagir com o objectivo de aumentar a actividade económica no concelho e captar mais turistas e visitantes”.
O ‘Movimento da Esperança’ já passou para as páginas da Internet, onde os projectos e acções para dinamizar o Gerês podem ser consultados através do site ‘visitgerês’ e do ‘facebook.com/ aponteparaogerês’.“Vamos ter que acordar. Temos andado adormecidos”, disse na ocasião Carvalho Guerra, presidente da Forestis - Associação Florestal de Portugal - e docente da Universidade Católica, que foi convidado para falar sobre as potencialidades da floresta e a sensibilização que tem ainda que ser feita para a sua protecção.
Carvalho Guerra chamou a atenção dos portugueses para a importância que a floresta tem na economia.
“Dois terços do território nacional é floresta e mato. A floresta portuguesa representa três por cento do Produto Interno Bruto, 12 por cento das nossas exportações e significa 200 mil postos de emprego directos e 60 mil indirectos”, apontou, referindo que “a floresta é uma das maiores riquezas nacionais”.Mas, apesar disso, “o Gerês ardeu. E eu pergunto: como é possível ter ardido tendo a barragem da Caniçada mesmo ao lado?”.
Precisamente para evitar que os incêndios fustiguem, ainda mais, este importante sector económico do país, o responsável indica que é preciso apostar fortemente na “sensibilização”.
“É preciso sensibilizar o povo português, desde as crianças aos adultos.
Esta sensibilização não está feita e é preciso fazê-la todos os anos”, considerou.
O dirigente da Forestis indica, ainda, que o trabalho de prevenção passa, também, pela limpeza das matas e, sobretudo, pela reflorestação - sublinhando que o Estado deve apoiar os proprietários.
Fontes: Correio do Minho, em 2-06-2011/Fotos: Aponte Para o Gerês

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