José e Carlos foram hoje os primeiros de muitos voluntários de todo o país que até 30 de Setembro vão patrulhar o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), numa iniciativa inédita que visa prevenir e detectar incêndios florestais.
A iniciativa é da Associação Mãos à Obra (AMO) Portugal, “herdeira” do projecto “Vamos Limpar Portugal”, e surgiu para tentar evitar que se repita o “cenário negro” de 2010, em que os incêndios consumiram cerca dez mil hectares de área verde do PNPG, ou seja 11,7 por cento do parque.
“Ao longo dos anos, temos visto que o Parque é bastante afectado pelos incêndios. Uma vez que me encontro de férias, penso que é meu dever participar nestas acções de voluntariado”, disse, à Lusa, José Vilas Boas, 29 anos, que é de Braga e trabalha na segurança privada.
A vigilância e a sensibilização são as duas incumbências dos voluntários, que, a pé ou de bicicleta e munidos de mapas, binóculos e telemóveis vão, ao longo de todo o verão, “olhar pela saúde” do PNPG.
A iniciativa é da Associação Mãos à Obra (AMO) Portugal, “herdeira” do projecto “Vamos Limpar Portugal”, e surgiu para tentar evitar que se repita o “cenário negro” de 2010, em que os incêndios consumiram cerca dez mil hectares de área verde do PNPG, ou seja 11,7 por cento do parque.
“Ao longo dos anos, temos visto que o Parque é bastante afectado pelos incêndios. Uma vez que me encontro de férias, penso que é meu dever participar nestas acções de voluntariado”, disse, à Lusa, José Vilas Boas, 29 anos, que é de Braga e trabalha na segurança privada.
A vigilância e a sensibilização são as duas incumbências dos voluntários, que, a pé ou de bicicleta e munidos de mapas, binóculos e telemóveis vão, ao longo de todo o verão, “olhar pela saúde” do PNPG.
Um dos responsáveis da AMO Portugal, Carlos Evaristo, também fez questão de participar no primeiro dia do patrulhamento, não só para dar o exemplo mas também para “aliciar” outros voluntários.
Neste momento, já estão inscritos 94 voluntários, mas são “pouco mais de 30” os que já têm datas confirmadas para as patrulhas, que a AMO Portugal pretende que sejam diárias e durante 24 horas por dia.
“Estamos convictos de que mais tarde ou mais cedo chegaremos lá”, referiu.Os voluntários inscritos têm entre os 19 e os 55 anos, são de praticamente todo o país e há mesmo famílias inteiras que se disponibilizaram para andarem de olho no PNPG, distribuídos por três rotas, precisamente as mais procuradas e frequentadas pelos visitantes.
As patrulhas decorrem sobre a coordenação da GNR, que vê nesta iniciativa uma “ajuda extraordinária” para a sua missão de manter o único parque nacional do país livre de incêndios.
“Nas zonas onde há menos densidade populacional, temos menos meios para vigiar e patrulhar, pelo que esta é uma ajuda extraordinária”, referiu, à Lusa, o chefe do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR de Braga, André Costa.Natural e residente no Gerês, Filipe Pires também se associou a esta causa de voluntariado, porque não quer ver repetidos os incêndios que deixaram uma boa parte do PNPG coberta por um manto negro. “Foram dias terríveis”, lembra.
Entre os cerca de dez mil hectares ardidos em 2010 no PNPG, contam-se 1.528 hectares de área de conservação da natureza, com reduzida presença humana, e 2.797 hectares classificados como de protecção total, essencialmente na zona da Mata do Cabril, em Ponte da Barca.
Fonte: Lusa, em 20-06-2011
Neste momento, já estão inscritos 94 voluntários, mas são “pouco mais de 30” os que já têm datas confirmadas para as patrulhas, que a AMO Portugal pretende que sejam diárias e durante 24 horas por dia.
“Estamos convictos de que mais tarde ou mais cedo chegaremos lá”, referiu.Os voluntários inscritos têm entre os 19 e os 55 anos, são de praticamente todo o país e há mesmo famílias inteiras que se disponibilizaram para andarem de olho no PNPG, distribuídos por três rotas, precisamente as mais procuradas e frequentadas pelos visitantes.
As patrulhas decorrem sobre a coordenação da GNR, que vê nesta iniciativa uma “ajuda extraordinária” para a sua missão de manter o único parque nacional do país livre de incêndios.
“Nas zonas onde há menos densidade populacional, temos menos meios para vigiar e patrulhar, pelo que esta é uma ajuda extraordinária”, referiu, à Lusa, o chefe do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR de Braga, André Costa.Natural e residente no Gerês, Filipe Pires também se associou a esta causa de voluntariado, porque não quer ver repetidos os incêndios que deixaram uma boa parte do PNPG coberta por um manto negro. “Foram dias terríveis”, lembra.
Entre os cerca de dez mil hectares ardidos em 2010 no PNPG, contam-se 1.528 hectares de área de conservação da natureza, com reduzida presença humana, e 2.797 hectares classificados como de protecção total, essencialmente na zona da Mata do Cabril, em Ponte da Barca.
Fonte: Lusa, em 20-06-2011
1 comentário:
Ainda ha hipotese de me inscrever???
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