domingo, 28 de fevereiro de 2010

Terras de Bouro de pedra e cal no primeiro lugar

Hoje, dia 28 de Fevereiro, o clube da Vila de Terras de Bouro deu “uma cabazada” ao FC Tadim.
Com uns concludentes 8-0, a Associação Desportiva de Terras de Bouro obteve, em casa, uma clara vitória.
Na próxima jornada, o Terras de Bouro recebe o Palmeiras FC, 3.º classificado, e em caso de vitória, passará a ter quatro pontos de avanço sobre este clube de Braga.
Pior sorte teve o clube da Vila do Gerês que foi perder à casa do Palmeiras FC por 2-1. Com este resultado, o Grupo Desportivo do Gerês caiu na tabela classificativa para 9.º lugar.

Classificação:

Resultados da jornada 19.ª:

Reunião de Câmara de 25 de Fevereiro


Transcrevo as questões colocadas pelo vereador, Dr. António Afonso, na reunião de Câmara de 25-02-2010.

«1. Sobre a reestruturação dos serviços:

Vimos, numa das últimas reuniões, vários computadores na entrada do edifício da CM. Na penúltima reunião, verificámos que tinham sido retirados e estava lá colocada a funcionária (A...S.) Como o Sr. Presidente não nos informou sobre nenhuma reestruturação dos serviços municipais, como é sua obrigação, gostaríamos de saber o que se está a passar.

2. Sobre os Recursos Humanos:
a) Chegou ao nosso conhecimento um certo descontentamento por parte de alguns funcionários da CM por causa de aumentos e das ‘reclassificações’ de alguns licenciados para a categoria de técnico superior. Gostaríamos de saber se é uma medida generalizada e, em caso negativo, quais os critérios que presidiram a esta alteração/reposicionamento bem como o seu enquadramento legal.
b) Verificámos que a técnica (M...E.), a exercer funções em S. João do Campo tendo em conta a abertura do Museu da Geira, foi transferida para o Gabinete de Inserção Profissional (GIP, ex-UNIVA). Tendo conhecimento das necessidades laborais daquele gabinete, somos de opinião que este reforço de pessoal não se justifica. Assim, solicitamos esclarecimentos sobre este assunto.
c) No concurso para assistente técnico destinado ao Agrupamento de Escolas de Rio Caldo em que foi admitido o (A... S.), a candidata (C...B.) faltou ao último método de selecção, presumo que a entrevista. Entretanto, comenta-se que tal se deve - tendo em conta as suas ligações ao PS - a ter-lhe sido garantido um lugar na categoria de técnico superior. O que há de verdade neste processo?
d) Na ordem de trabalhos, o executivo propõe a abertura de nove postos de trabalho, em várias categorias e para vários serviços, sem fundamentações individualizadas, não permitindo que nos possamos pronunciar casuisticamente. Por que razão é que as propostas não vêm separadas por serviços?

3. Sobre a Assembleia Municipal de 22/01/2010:
a) Gostava de saber por que é que o Sr. Presidente, depois de ter falado sobre a situação financeira do Município e de ter concluído «quem vem atrás que feche a porta!», se recusou a dar-me a palavra e se mostrou tão irritado por eu ter pedido para a usar em defesa da honra?
b) O Sr. Presidente tem vindo a fazer uma campanha pública sobre a situação financeira do Município desde antes da tomada de posse. Não acha que há uma grande contradição entre esse discurso e as propostas que tem apresentado ao executivo de aumento de subsídios, como foi o caso do GCDR de Rio Caldo que solicitou um aumento de 500€ para 850€ e o sr. Presidente ofereceu 1.000€; da Banda de Música de Carvalheira que pediu um aumento de 750€ para 1.250€ e o sr. Presidente propôs 1.500€; para os Bombeiros um aumento de 25%, de 2000€ para 2.500€? Não digo que as instituições não necessitem destes apoios. Mas está a CM em condições de dar mais do que aquilo que lhe pedem? O sr. Presidente tem consciência que, ao atribuir subsídios ou ao assumir encargos com o aumento das despesas correntes (nomeadamente com pessoal), por cada 100.000€ comprometidos, o Município deixa de investir 400.000€?
c) Por que motivo é que o sr. Presidente leva assuntos à AM sem primeiro os discutir no executivo - de acordo com os normativos - como aconteceu com a situação financeira do Município, com as obras ilegais – que eu gostaria de saber quais são – e com o «Memorando sobre o Intermarché»?»

Faltam as respostas do Presidente da Câmara, Dr. Joaquim Cracel Viana. Se as respostas às questões supra referidas chegarem ao e-mail deste blogue, serão obviamente, publicadas.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Em Cibões, penedo gigante desce o monte

Em Cibões, um penedo gigante desceu o monte e só parou próximo duma habitação. Há outros penedos em redor que poderão ser uma ameaça às casas.
Veja as imagens passadas no Jornal da Tarde (do minuto 6:09 ao minuto 7:29).
Para ver as declarações de Armandina Pereira, moradora em Cibões, clique aqui.

Descargas poluentes no Rio Homem

Encontrei há instantes o meu amigo Herculano, “O Homem do Rio”, que me falou das descargas poluentes feitas no nosso rio.
Sempre que chove abundantemente é natural que o caudal cresça e que as águas do rio turvem, mas quando mudam de cor para um aspecto aleitado, isto só pode ser explicado por descargas feitas a montante da praia fluvial de Moimenta.
Já denunciou estes atentados aos “Verdes” e ao Presidente da Câmara, Dr. Joaquim Cracel Viana.
“O Homem do Rio” é um zelador atento na preservação das qualidades únicas da água do Rio Homem e lembra aos Terrabourenses que um litro da “Água do Fastio”, em muitos locais do nosso País, é bem mais caro do que um litro de gasolina. Lamenta que esta poluição, feita por gente do concelho, ainda não tenha terminado, pois está-se a estragar um bem tão genuíno e puro: a água.
Entretanto, o nosso rio agoniza e os responsáveis continuam impunes. Se nada se fizer, as descargas algures manter-se-ão e continuarão a prejudicar o nosso Rio Homem e o Ambiente.
Felizmente, ainda não tive o desgosto, tal como Herculano, de ver o nosso rio a agonizar com estas descargas poluentes.
Deixo-vos com a beleza do Rio Homem e com a vista que dele tenho aqui da minha casa.

Luz Verde ao Natur Parque e Intermaché

Na página da Câmara Muncipal, pode ler-se que a Assembleia Municipal de Terras De Bouro deu Luz Verde ao Natur Parque e ao Intermaché.
Também pode ler-se que o presidente da Junta de Moimenta, Manuel Dias, considerou que a implantação do Intermaché será uma mais-valia e uma oportunidade que o concelho não deve perder.


Passo a transcrever o texto publicado no dia 26 de Fevereiro no site da Câmara Muncipal: «A Assembleia Municipal de Terras de Bouro, presidida pelo deputado Ricardo Gonçalves, deliberou no passado dia vinte e dois do corrente mês, dar luz verde ao executivo de Joaquim Cracel Viana para avançar com o projecto do Natur Parque de Vilarinho da Furna e viabilizar a implantação na sede do Concelho, de uma superfície comercial da rede Intermaché.
Relativamente ao Natur Parque de Vilarinho da Furna foi apresentado nessa Assembleia um parecer da Comissão que havia sido constituída com o objectivo de reavaliar aquele projecto, face a algumas dúvidas levantadas quanto à sua real possibilidade de concretização, gestão e sustentabilidade.
Os trabalhos dessa Comissão desenvolveram-se durante quatro reuniões onde, para além dos elementos representativos da Assembleia, também teve assento o Presidente do Município. A esta Comissão foram chamados o ex-presidente da Câmara António Afonso e os representantes da Associação AFURNA que, através dos seus depoimentos, muito contribuíram para clarificar determinados aspectos, quer em termos de direitos de propriedade dos terrenos onde serão implantadas as obras, quer dos contactos e parcerias já efectuados.
Nesse aspecto, foi realçado pelo presidente da Comissão, Avelino Soares, o espírito de cooperação encontrado nos diversos intervenientes e na vontade unânime de dar corpo a um empreendimento que, não fazendo perigar o equilíbrio financeiro do Município, lhe empreste maior visibilidade como referencial de atracção turística na valorização de um espaço memória dedicado às gentes de Vilarinho da Furna e à sua aldeia afundada pela barragem do mesmo nome.
Este trabalho foi coroado de êxito ao ser o referido parecer aprovado por unanimidade nessa Assembleia.
Assim, e em termos de obras poder-se-ão ver concretizadas as seguintes:
1) Praia fluvial e parque de merendas, com sanitários, parque de estacionamento e outras estruturas de apoio (posto de socorros, balneários etc.)
2) Posto de observação de animais selvagens.
3) Trilho pedestre na serra Amarela.
4) Museu subaquático. (este, constituído pelas actuais ruínas da aldeia submersa e a ser visitado nos moldes já praticados actualmente pelas empresas de mergulho).
Quanto à implantação do Intermaché e depois de terem sido tecidas várias considerações que iam no sentido de ser criada uma Comissão para estudar os prós e os contras de um estabelecimento dessa natureza, foi proposto e unanimemente aceite, que o executivo liderado por Joaquim Cracel Viana tome as acções e medidas necessárias na resolução dessa pretensão.
Ainda antes, o presidente da Junta de Moimenta (Vila de Terras de Bouro), Manuel Dias, havia referido, a esse propósito, que a implantação do Intermaché constituía, pelos postos de trabalho que prevê criar (cerca de trinta) e pela dinâmica local que pode gerar, “uma mais valia e uma oportunidade que não se deve perder”.»


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Trilhos Pedestres de Terras de Bouro

Trilhos Pedestres na Senda de Miguel Torga
Fonte: Município de Terras de Bouro

«A rede Trilhos Pedestres Na Senda de Miguel Torga pretende, por um lado, ser uma homenagem a um dos maiores vultos da literatura portuguesa que durante mais de quarenta anos calcorreou estas paisagens e aqui escreveu alguns dos seus melhores poemas, e por outro lado constituir-se como um guia, que possibilite aos amantes da natureza fruírem o património natural e patrimonial de Terras de Bouro em toda a sua plenitude.»

Dr. António José Afonso - Trilhos Pedestres na Senda de Miguel Torga


Hoje, a rede de Trilhos Pedestres, obra do Dr. António Afonso, é uma oferta turística com muita procura. Para além de trazer muitos turistas que procuram o contacto com a Natureza, traz para a nossa Terra muitas receitas.
E este é um dos méritos que ninguém pode tirar ao
Dr. António Afonso!


Trilho do Castelo
O Castelo de Bouro ou de Covide - estende-se pelas chãs e cumeadas da memorável e histórica serra de Santa Isabel. O seu percurso, de 16.376 metros, atinge uma cota altimétrica de 990 metros e percorre-se com dificuldade média, por veredas singulares, ladeadas pelos maciços montanhosos da Amarela e do Gerês. Ao longo do seu traçado apresentam-se notavelmente, as modalidades de organização da paisagem natural e construída, oriundas da época medieval. Não é de estranhar o embate natural com que tudo aparece no seu lugar. Aqui o Homem ainda não desfez!
0 Trilho do Castelo abrange o território de três freguesias: St.ª Isabel, Chamoim e Covide. O seu traçado apresenta dois pontos de início:
1.Igreja de St.ª Isabel do Monte até ao Monte do Castelo;
2. Lugar do Calvário, em Covide, até ao Monte Castelo.
Desta forma, o pedestrianista ou visitante tem duas opções para calcorrear o Trilho do Castelo: a primeira, mais longa, possibilita um contacto directo com a riqueza arquitectónica rural, com a comunidade e tradição agro-silvo-pastoril da freguesia de St.ª Isabel e a segunda, mais curta, poderá contemplar a natureza paisagística e o Castelo de Covide.
Extensão 16,4 Km
Duração 6 Horas
Dificuldade Moderado/Médio
Localização St.ª Isabel do Monte, Chamoim e Covide
Partida/chegada St.ª Isabel do Monte e Covide
Acessos EN-205-3 e EN-307
EM-536, EM-536-1


O Trilho dos Currais
Inserido na temática “tradições comunitárias”, percorre uma área de singular beleza natural da Serra do Gerês.
Percorre-se ao longo de três currais do Baldio de Vilar da Veiga: o Curral da Espinheira, o Curral da Carvalha das Éguas e o Curral da Lomba do Vidoeiro, constituindo um percurso de pequena rota (PR) cuja distância a percorrer é de 10 km, sendo o grau de dificuldade médio a elevado.
Inserido no âmbito Cultural e Paisagístico, o Trilho dos Currais proporciona um contacto directo com o espírito e tradições comunitárias locais, a partir da organização silvo-pastoril na forma de vezeira.
Esta prática comunitária, peculiar da Serra do Gerês, decorre de Maio a Setembro, sendo o gado bovino da comunidade encaminhado pelos caminhos carreteiros até à serra alta, onde se situam os currais.
Os vezeiros - proprietários do gado - acompanham durante dias ou semanas o gado, consoante o número de cabeças que possuem, transportando os utensílios para a alimentação e estadia nas cabanas dos currais.
A manutenção destas estruturas comunitárias é assegurada anualmente. Todos os anos, previamente à subida do gado para a serra, no dia dos cubais, os proprietários limpam os caminhos carreteiros, arranjam as cabanas e as fontes.
Extensão 10 Km
Duração 4 Horas
Dificuldade Médio a Elevado
Localização Serra do Gerês - PNPG
Partida/chegada Parque de Campismo do Vidoeiro - Gerês
Acessos EN-308-1

O Trilho dos Moinhos
O Trilho dos Moinhos e Regadios Tradicionais percorre as aldeias rurais de Lagoa, Sequeirós e Pergoim, pertencentes à freguesia de Chamoim. Apresenta uma extensão de 9 km, com um tempo de 4 horas de duração e ostenta um grau de dificuldade médio a elevado. A cota altimétrica máxima de 590m será atingida no sítio do Espigão, identificado como miradouro, sendo a cota mais baixa de 140m, na margem do Rio Homem.
Este trilho traduz-se num percurso rural que confere um reconhecimento da utilidade e valor das antigas redes viárias caídas em desuso, tais como os caminhos de pé posto e os caminhos agrícolas lajeados. As linhas de água, as levadas, os poços, os regadios e os moinhos de água, no seu conjunto, constituem autênticas relíquias da arquitectura popular de tempos remotos.
O Trilho dos Moinhos e Regadios Tradicionais inclui um pequeno troço da Via Militar Romana XVIII do Itinerário Antonino, entre asmilhas XXI e XXII. A calçada, em excelente estado de conservação, encontra-se murada em alvenaria granítica.
Extensão 9 Km
Duração 4 Horas
Dificuldade Médio
Localização Chamoim
Partida/chegada Lugar da Lagoa - Chamoim
Acessos EN-307 e EN-304

O Trilho da Águia do Sarilhão
O Trilho da Águia do Sarilhão, localizado na freguesia do Campo do Gerês, possui um património de fortes tradições culturais e etnográficas. Este trilho pedestre de pequena rota (PR), de âmbito histórico e cultural, tem uma extensão de 9 km, com cerca de 3 horas de duração e apresenta um grau de dificuldade médio. Estende-se por terrenos aplanados de um vale alargado, por onde passa o Ribeiro de Rodas, entre o Museu Etnográfico e a margem esquerda da albufeira de Vilarinho das Furnas, sendo esta a sua extremidade Norte. Percorre os aglomerados rurais deste antigo povoado e descortina, por entre os arruados estreitos, os espigueiros e habitações com as suas cruzes cimeiras e varandas com madeiramentos costumeiros abertas ao logradouro.
Do legado patrimonial realça-se, com distinção, a Via Nova XVIII (Geira), com passagem pelas milhas XXVII, XXVIII e XXIX e pelo núcleo de padrões romanos. Nas proximidades da milha XXIX avultam vestígios indeléveis da trincheira do Campo que, na Idade Média, serviu de defesa da raia portuguesa nas invasões hostis.
Inserido numa importante área do Parque Nacional da Peneda Gerês, este trilho aproxima-se de outros locais de interesse, como a fraga do Sarilhão, a Mata Nacional de Albergaria e a extinta aldeia comunitária de Vilarinho das Furnas.
Distancia 9 Km
Duração 3 Horas
Dificuldade Médio
Localização Campo do Gerês
Partida/chegada Museu Etnográfico de Vilarinho das Furnas
Acessos EN-307 e EN-304 Estrada florestal de Lamas e da Portela do Homem (Mata da Albergaria)

O Trilho dos Miradouros
O Trilho dos Miradouros, um percurso pedestre de pequena rota (PR) de âmbito ecológico e paisagístico, tem uma extensão de aproximadamente 9 km. Estima-se que o tempo necessário para o percorrer seja de 5 horas, sendo o grau de dificuldade atribuído de médio a elevado, com relevos bastante acidentados, em áreas de crista e de planalto, vertentes íngremes e vales apertados, daí que alguns dos locais do percurso exijam ao pedestrianista os cuidados especiais. O seu traçado localiza-se quase exclusivamente na encosta oeste do vale do Rio Gerês. Os seus limites mais extremos, a Este e a Oeste, são respectivamente a vila das Caldas do Gerês, as áreas de planalto situadas em Lamas e as curvas de S. Bento.
No Trilho dos Miradouros contempla-se a visita a muitos dos 'cabeços de granito' os miradouros da serra do Gerês - enredados de histórias, destacando-se a Fraga Negra, a Boneca, os Mirantes Velho e Novo e o Penedo da Freira. Desses locais vislumbra-se um horizonte paisagístico de inigualável beleza natural.
Extensão 10,5 Km
Duração 5 Horas
Dificuldade Elevado com declives acentuados
Localização Vila do Gerês
Partida/Chegada Centro de Artesanato do Gerês
Acessos EN-308-1 e Estrada Florestal do Campo do Gerês e da Portela do Homem

Trilho do São Bento
O Trilho do São Bento, de âmbito cultural e paisagístico, apresenta-se como um percurso pedestre de pequena rota (PR), tem uma extensão de aproximadamente 10,5 km, com um tempo de duração de 4 horas, sendo o grau de dificuldade médio, com alguns desníveis acentuados.
Este percurso estende-se ao longo da encosta sudoeste do vale do Rio Caldo sendo interceptado, em dois locais, pelo troço da E.N 304, que liga as freguesias de Rio Caldo e Covide. O seu traçado caracteriza-se por locais de interesse histórico-cultural, de cariz religioso, que despertam curiosidade ao pedestrianista e visitante. Os principais atractivos deste trilho são os antigos fornos de fabrico de carvão, denominados de furnas, o fojo do lobo - locais de captura do animal e as rochas graníticas com as pegadas de Santa Eufémia, representando vestígios que remetem às tradições e mitologias da freguesia de Rio Caldo. O fojo do lobo e a furna são estruturas que demonstram e confirmam a relação de coexistência vivencial, com benefícios e malefícios, entre o homem e determinados animais, inclusive o urso e o lobo.
Extensão 10,5 Km
Duração 4 Horas
Dificuldade Médio a Elevado
Localização Rio Caldo
Partida de/chegada Lugar da Seara - Rio Caldo
Acessos EN 304 e EN-308-1

Trilho do Couto de Souto
O Trilho do Couto de Souto, de âmbito histórico-cultural, é um percurso pedestre de pequena rota (PR) que apresenta uma extensão real de 9,5 km, com um tempo de duração de 4 horas e um grau de dificuldade médio. Desenvolve-se em áreas situadas na encosta sudeste do vale do Rio Homem, em que atravessa povoações rurais pertencentes às freguesias de Souto e Ribeira.
Este traçado circular, com início e fim na freguesia de Souto, região que outrora foi conhecida por Couto e Vila de Souto, visita vestígios edificados pertencentes ao Couto atribuído por D. Afonso III, no ano de 1254, tendo-se extinguido no ano de 1836.
Do valioso património cultural enredado neste trilho, faz-se referência à aldeia de St.ª Cruz, sendo o local que principia, com a milha XIV, os 30 km de via romana (Geira) que se alonga pela extensa área do concelho de Terras de Bouro.
Extensão 5 Km
Duração 4 Horas
Dificuldade Médio
Localização Souto e Ribeira
Partida/chegada Lugar do Paço - Souto
Acessos EN 205 e EN-307

Trilho da Geira
O Trilho da Geira, um percurso pedestre de pequena rota (PR), de âmbito histórico e paisagístico, apresenta uma extensão de 9,5 km, com um tempo de duração de 4 horas, sendo o grau de dificuldade médio. Este percurso alonga-se pelos caminhos agrícolas das freguesias de Chorense e da Balança, que encerram em si vestígios históricos de elevado interesse turístico e cultural. Esse interesse advém, sobretudo, da existência de marcas da actividade romana, a Geira e as Milhas: XV, no sítio de Cantos ou Bico da Geira, XVI no lugar do Penedo dos Teixugos, XVII junto à ribeira de Cabaninhas, XVIII Mutatio Saliniana, na Chãos de Vilar. O conjunto de miliários, reunidos nas referidas milhas, patenteiam epigrafia a homenagear os imperadores da época.
O interesse da mesma região pode, obviamente, estender-se ao ambiente arquitectónico das aldeias típicas em granito, onde subsiste um ambiente rural bastante acolhedor, e ao ambiente físico e natural que é facilmente perceptível em muitos dos locais do trilho.
Extensão 9,5 Km
Duração 4 Horas
Dificuldade Médio
Localização Chorense e Balança
Partida/chegada S. Sebastião da Geira - Chorense
Acessos EN - 205 e EN - 307
EN- 535, 536 e 1265














Miguel Torga e o Gerês

"Há sítios no mundo que são como certas existência humanas: tudo se conjuga para que nada falte à sua grandeza e perfeição. Este Gerês é um deles."



Miguel Torga, Diário VII




Nascido a 12 de Agosto de 1907, Miguel Torga calcorreou a serra do Gerês durante mais de 50 anos. Este escritor foi um entusiasta do Gerês, das suas paisagens e das suas gentes.
O escritor Miguel Torga, nome literário do médico Adolfo Correia da Rocha, foi proposto várias vezes para o Prémio Nobel da Literatura.
A sua vasta obra abrange a poesia, o romance, o teatro, o conto, as crónicas de viagem e as memórias. Entre os seus textos mais conhecidos estão Os Bichos (1940), Odes (1946) e os 16 volumes do seu Diário, abrangendo o período entre 1941 e 1993. Ganhou o Prémio Internacional de Poesia (1977), o Prémio Montaigne (1981) e o prémio Luís de Camões (1989).
No dia 17 de Janeiro de 1995, faleceu, em Coimbra, o escritor Miguel Torga, nome literário do médico Adolfo Correia da Rocha.
Clique em: Biografia de Miguel Torga

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Agrupamento de Escolas Vale do Homem inaugura Biblioteca

Hoje, dia 25, o Agrupamento de Escolas Vale do Homem inaugurou a Biblioteca do seu Centro Escolar.
Esta cerimónia teve lugar no anfiteatro da escola sede e contou, entre outras individualidades, com a presença do Dr. João Sérgio, Coordenador da Equipa de Apoio às Escolas do Alto Cávado, do Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Dr. Joaquim Cracel Viana.
Depois da cerimónia de boas-vindas, as crianças do Jardim de Moimenta apresentaram o “Feitiço da Birra” e o “Nabo Gigante”. Em seguida, os alunos dos 1.º e 2.º anos apresentaram a actividade cénica “Viaja Seguro”, os alunos do 3.º ano declamaram “O Segredo dos Brinquedos” e, finalmente, os alunos do 4.º ano dramatizaram “As Palavras Voadoras”.
Posteriormente, visitou-se a Biblioteca e visionaram-se, no Centro Escolar, muitos trabalhos feitos pelos alunos.
Esta cerimónia onde todos os intervenientes tiveram uma excelente prestação, principalmente os mais pequeninos que foram as estrelas da tarde, encerrou com um lanche convívio servido pelos alunos do Curso Profissional de Restauração – Cozinha e Pastelaria.
Felicito o meu amigo Óscar Rodrigues, Director do Agrupamento de Escolas do Vale do Homem, pela belíssima cerimónia com que nos presenteou.
Um grande bem haja!
Desdobrável distribuído aos convidados.


Terras de Bouro: Centro Escolar inaugura biblioteca

Ontem foi dia de festa no novo Centro Escolar de Terras de Bouro com a inauguração da respectiva biblioteca escolar. São cerca de 2 300 livros, CD e DVD que estão, agora, à disposição dos alunos e dos professores, tudo para “complementar e enriquecer a educação”, assim explicou Óscar Rodrigues, responsável pelo Agrupamento do Vale do Homem.
“As bibliotecas já não são espaços fechados como antigamente, em que nem sequer se podia tocar nos armários. Hoje em dia, a biblioteca é um espaço totalmente diferente, com computadores, Internet, jogos, revistas e onde se fazem leituras e dramatizações também”, assinalou Óscar Rodrigues.
Para o responsável é importante que, acima de tudo, “os alunos aprendam a saber interpretar”.
Uma grande parte das obras - muitas de literatura infanto-juvenil - dispostas no novo espaço foi adquirida, no âmbito da Rede de Bibliotecas Escolares, suportada pelo Ministério da Educação.
Um investimento global de 12 mil euros, sendo que 10 mil foram financiados por aquela rede de bibliotecas, além de algum fundo de maneio da escola e do apoio da Câmara Municipal de Terras d e Bouro.
Além dos livros, CD e DVD, a biblioteca do Centro Escolar de Terras de Bouro está, ainda, apetrechada com um televisor e seis computadores ligados à Internet para serem utilizados pelos alunos que usufruírem do espaço.
Na cerimónia de inauguração do novo equipamento escolar estiveram presentes, além do responsável do Agrupamento do Vale do Homem, Joaquim Cracel, o presidente da autarquia terrabourense e João Rodrigues, da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).
“Para um local onde não existe uma biblioteca pública, as bibliotecas escolares adquirem uma maior importância para que as crianças sintam atracção pelos livros”, referiu o autarca, garantindo continuar a apoiar o projecto.
João Rodrigues, da DREN, referiu, a propósito, que “a maior parte do trabalho está feito ao nível do hardware”, indicando que “agora é momento de investir no software da educação”.
Disse, ainda, que o concelho de Terras de Bouro, pelo decréscimo de população, tem ficado no fim da lista das prioridades, salientando que o recém-inaugurado Centro Escolar de Terras de Bouro veio colmatar a lacuna.

Marta Caldeira, texto publicado, no dia 26 de Fevereiro, no jornal o Correio do Minho

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A Banda de Carvalheira

A Banda Musical de Carvalheira teve a sua origem numa Tuna ou Orquestrado Capela organizada pelo Padre António José Correia, no ano de 1839, na Casa do Tomé, no lugar de Envedeiros, freguesia de São Paio de Carvalheira, concelho de Terras de Bouro, e, ao longo dos seus cento e sessenta e sete anos de vida, nunca interrompeu a sua actividade musical, tendo solenizado inúmeros actos religiosos e animado arraiais, festas e romarias em muitas centenas de aldeias, vilas e cidades espalhadas pelo Alto e Baixo Minho, Douro Litoral, Trás os Montes, Beira Baixa, Porto Santo (Madeira), Galiza (Espanha) e Auvergne (França); tendo ainda participado em inúmeras Recepcões Oficiais a Entidades Civis, Militares e Religiosas nas suas visitas à freguesia de Carvalheira e ao Concelho de Terras de Bouro.
Durante os primeiros anos de existência, este agrupamento musical era conhecido por Orquestra ou Música do Padre do Tomé. Aí por cerca de 1865/66, passou a usar o nome de Música de Carvalheira. Anos mais tarde, passa a denominar-se Banda de Música de Carvalheira e, com a oficialização dos seus Estatutos, por Escritura Pública lavrada no Cartório Notarial de Terras de Bouro, em 2 de Janeiro de 1989, e publicados no Diário da República, 3ª Série, Nº 65, de 18 de Março dc 1989, adopta o nome de Banda Musical de Carvalheira, que mantém.
Actualmente, a Banda é composta por cerca de cinco dezenas de músicos amadores, com idades entre os dez e os oitenta e três anos e encontra-se filiada na Federação de Bandas Filarmónicas do Minho, da qual foi fundadora.
O arquivo musical da Banda, sob a responsabilidade do director artístico, encontra-se devidamente inventariado, ordenado, registado e acautelado e é constituído, actualmente, por quinhentas a sessenta e quatro obras musicais dos mais variados estilos. (…)

Texto de: filarmonicasdominho.com/

Souto: família Maia diz-se vítima do Estado

Dois donos para o mesmo terreno com 350 metros quadrados nas Lages na Freguesia de Souto.
A família Maia diz-se vítima do Estado.
Entretanto, o Estado foi condenado a pagar, mas até agora a família Maia continua com o problema por resolver!
Parece que desta vez quem pregou "o conto do vigário" a uma família terrabourense foi o Estado!
Veja o vídeo aqui!

Dr. António Afonso, hoje no Diário do Minho

Dr. António Afonso, ex presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, enalteceu a aprovação do Plano de Pormenor da Caniçada que foi o culminar de todo um trabalho desenvolvido pelo seu executivo. Com esta operação, Dr. António Afonso, estima que o Município de Terras de Bouro “tenha aumentado o seu património num valor superior a três milhões de euros”. De facto, quem ficou a ganhar foi o Município de Terras de Bouro e isso é para todos nós motivo de satisfação e de alegria. Obrigado Dr. António Afonso por todo o trabalho por si desenvolvido!
Graças a si foi, agora , possível a aprovação do Plano de Pormenor da Caniçada.

Rádio Voz do Neiva: Clique aqui

Rua do Lagar à espera de um stop

Junto à nossa belíssima rotunda da Vila de Terras de Bouro, em frente aos Correios, a Autarquia mandou atravessar a zebra com duas linhas, limitando-a com um stop. Pelo tempo que demoraram a fazê-lo e pelo que pude ver, não foi coisa barata! Mas nós até podemos porque vivemos “à fartasana” e somos, pelo preciosismo desta sinalização, um concelho muito endinheirado.
Contudo, convém, agora, lembrar aos utentes da garagem do prédio que devem respeitar o stop. Se não o fizerem, poderão ter de pagar a respectiva multa. É bom não esquecer que a GNR, de livrinho zeloso debaixo do braço, “acampa” muitas vezes junto à Caixa Geral de Depósitos, por ser, para a caça à multa, um “lugar estratégico”.
Aproveito para lembrar aos homens que têm responsabilidades na nossa Terra de que deviam colocar, por exemplo, uma linha de stop ao fundo da Rua do Lagar e quem sabe um sinal vertical. Não fará bem mais falta a tinta branca no chão ao fundo desta rua?
Aqui, pelo jeito, não! É caso para se dizer que vocês percebem a sério de sinalização e de trânsito!

Cortes de energia eléctrica

Nos últimos dias e, em particular, durante a tarde de hoje, a energia eléctrica nas nossas casas andou num verdadeiro esconde-esconde.
Não foi fácil de trabalhar, principalmente para todos aqueles que tiveram necessidade de utilizar um computador.
Os senhores da EDP, que pagam “pipas de massa” aos seus executivos, certamente, se escusarão a ressarcir os prejuízos que algum Terrrabourense possa ter tido com todo este desvario!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Torre de Pisa na Avenida Rio Homem

Esta fotografia faz-me lembrar a Torre de Pisa. Reparem como está inclinada!
Será que ninguém vê este desaprumo? Não.
Garanto-vos que não me inclina o raciocínio para a esquerda. Mas a placa inclinada está! Não está?
Reparam nos quatro pés. Estão livres “da silva”! Mal apoiados em cima do passeio e sem qualquer fixação! Um autêntico malabarismo!
Sabem quem vai valendo a este “boneco”, que se encontra na Avenida Rio Homem à nossa mão direita bem antes de chegarmos à ponte de Pesqueiras?
É um emaranhado de arames contorcidos que prendem esta placa a uma estaca. Uma verdadeira obra de engenharia!
Esperemos que o vento não faça uma das suas! Com a ventania que tem estado, qualquer dia esta placa baterá as asas e surpreenderá, certamente, um automobilista ou inocente um transeunte.
Depois… não acontecerá nada porque a culpa no nosso País costuma morrer solteira!
Sempre solteira!

Herculano e jovens da Balança: simplesmente brilhantes

No dia 21 de Fevereiro, a Associação Cultural Nova Vida apresentou, na sede da Associação Cultural da Freguesia da Balança, as peças de teatro: “Fanhoso”, “Arnaldo troca tudo” e “Vampiro humano”.
A sede da Junta de Freguesia da Balança encheu-se e todos aqueles que lá foram deram o seu tempo por bem empregue, pois os nossos jovens deslumbraram os espectadores com as suas representações irrepreensíveis.
Foram belíssimos e raros momentos de teatro feitos com muito amor e carinho.
Felicito o meu amigo Herculano, “O Homem do Rio”, pelo seu inexcedível e magnífico trabalho. Pena é que na nossa Terra outros não sigam o seu bom exemplo.
Parabéns ao grande Herculano que pôs todas estas estrelas a brilhar!




Rei D. Manuel I atribui carta de foral a Terras de Bouro

De acordo com António Afonso, ex -presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, o nosso concelho, e passo a citar: “teve, ao longo da sua história, vários acontecimentos cuja data mereciam um destaque especial, nomeadamente o dia 13 de Janeiro, data da restauração do concelho e que, no final do século XIX e princípio do século XX, já foi feriado municipal.
Com as alterações político-administrativas da primeira metade do século XX, o feriado deixou de se comemorar, sendo fixado, após o 25 de Abril, no dia 24 de Junho por ser esse o feriado municipal. Todavia, historicamente, este dia não tem qualquer relevância para os terrabourenses. Faria mais sentido o dia de S. Brás, padroeiro das festas concelhias, o dia de Santo André, orago da freguesia de Moimenta, sede do município, ou o dia de S. Bento da Porta Aberta.
Há, todavia, uma data que marca o início de Terras de Bouro como concelho. O dia da atribuição, pelo rei D. Manuel I, da Carta de Foral à «Terra de Boyro», como então se chamava esta região, o dia 20 de Outubro de 1514, o qual mereceu a concordância unânime para ser instituído como feriado municipal. Ora, no ano de 2014, comemorar-se-ão os quinhentos anos da fundação do concelho, os quatrocentos anos da construção da ermida dedicada a S. Bento, que ainda não era da «Porta Aberta», em Rio Caldo, e os cinquenta anos da proclamação de S. Bento como «Padroeiro Principal da Europa» pelo Santo Padre Paulo VI. Pensamos que, nessa data, Terras de Bouro deve organizar umas comemorações à altura das circunstâncias.
Administrativamente, só a partir de 1855 é que Terras de Bouro passou a integrar as actuais dezassete freguesias. Anteriormente, estas freguesias estavam divididas pelos concelhos de Ribeira de Soás, Vila Garcia e Terras de Bouro e pelos coutos de Bouro, Cibões, Souto e Valdreu.”

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Termas de Moimenta abrem no próximo mês de Maio

Prevê-se a abertura ao público das Termas de Moimenta para Maio do corrente ano. Em 20 de Novembro de 2009, escrevi no jornal o “Geresão” que António Martins acredita que a água minero-medicinal de Pesqueiras - Moimenta possibilitará mais saúde e mais bem-estar físico e psíquico.
Tal como António Martins, o proprietário desta nova infra-estrutura, não duvido de que estas termas serão uma mais-valia para o desenvolvimento do nosso concelho, principalmente do Vale Homem.

“Velas esfarrapadas" no campo de futebol

No ano transacto, a Autarquia mandou colocar toldos no campo de futebol. Algum intelectual achou que estes toldos conseguiam impedir os mirones de ver de borla os jogos da Associação Desportiva Terras de Bouro.
São espectaculares estas mantas de trapos! Observem-nas principalmente quando o vento é forte. Parecem verdadeiras “rodilhas”!
A ideia pelo jeito é das melhores! A prová-lo estão as fotografias.


Largo da Feira alagado

No Largo da Feira, sempre que chove, formam-se grandes lençóis de água.
Apela-se à Autarquia que ponha fim a esta acumulação de água para que os automobilistas e os peões possam circular com normalidade nesta área da nossa Vila.

Centro Cívico no mais completo desleixo

A entrada principal do nosso Centro Cívico apresenta um ar de desleixo e abandono confrangedores. Há muito tempo que os vidros da entrada principal foram partidos e não há ninguém que os reponha no seu devido lugar.
Aqui, neste lugar, funciona a Segurança Social Terras de Bouro. Esta organização visa prestar assistência e protecção financeira a trabalhadores, garantido regalias sociais, aos beneficiários que fazem descontos para a caixa de previdência, em casos de doença, reforma, desemprego e rendimento mínimo garantido.
Dezenas e dezenas de terrabourenses são atendidos pelos funcionários da Segurança Social e passam por este lindo cartão de visitas.
Para dizer basta a este desleixo, proponho que façamos uma colecta para que reunamos uns “euritos” para que com eles possamos dignificar o nosso Centro Cívico e também os utentes do nosso concelho que bem o merecem!


Terras de Bouro mantém primeiro lugar

O clube da Vila de Terras de Bouro deslocou-se ao reduto da A.D. Ninense tendo perdido o encontro por 4-1. No entanto, nesta 18.ª jornada, a Associação Desportiva Terras de Bouro, com menos um jogo, manteve a liderança da 1.ª Divisão Série A.
Em segundo lugar, está o UD Vila Chã – Espinho que se deslocou ao Grupo Desportivo do Gerês e venceu o encontro por 1-0. Com este resultado, o clube da Vila do Gerês caiu na tabela classificativa para 8.º lugar, sendo ultrapassado pelo Viatodos que venceu o Gondifelos por 2-1 e, também, pelo Soarense que venceu o Águias de Alvelos por 2-0.
Esta jornada não correu nada bem aos clubes do nosso concelho, mas ainda falta muito campeonato para disputar.
No final, como espero, o clube da nossa Vila de Terras de Bouro chegará à Honra.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Carvalheira recebe primeiro encontro de motard’s

No próximo dia 27 de Fevereiro, festeja-se, no Centro Cultural de Carvalheira, o primeiro aniversário do “Moto Clube Motard’s Só Fumo”.
Pelas 20 horas, inicia-se o convívio dos motard’s com arroz de cabidela (pica no chão) ou arroz com chouriço, à moda da nossa Terra. Com música ao vivo e karaoke esta festa promete ser animada e entrar pela noite dentro.
Felicito o “Moto Clube Motard’s Só Fumo” pelo seu primeiro aniversário e desejo-lhe uma longa vida.

Intermarché na Vila de Terras de Bouro

Como é do conhecimento dos Terrabourenses, o Intermarché pretende instalar-se na Vila de Terras de Bouro. Contudo, a vinda deste supermercado para a nossa vila não é nada pacífica porque temos, por um lado, a resistência dos pequenos comerciantes locais que não vêem com bons olhos esta concorrência com a qual, obviamente, não poderão competir, por outro, muitos consumidores consideram ser uma boa oportunidade para baixar os preços dos produtos, principalmente os alimentares.
A consumar-se a implantação desta pequena superfície comercial na sede do nosso concelho, muitos postos de trabalhos desaparecerão.
Prevejo um futuro pouco prometedor para o comércio local o que levará, certamente, ao encerramento da maior parte das lojas tradicionais e agravará a desertificação do nosso concelho.
Entretanto, disponibilizo a fotografia do local do onde se instalará o Intermarché.

Heráldica da Freguesia de Chorense

No dia 16 de Fevereiro de 2009, foi publicado no Diário da República 2.ª Série o edital que consagra a heráldica da Freguesia de Chorense. Transcrevo o supra referido edital:
JUNTA DE FREGUESIA DE CHORENSE
Edital n.º 186/2009
Brasão, bandeira e selo
Torna-se pública a ordenação heráldica do brasão, bandeira e selo da freguesia de Chorense, tendo em conta o parecer da Comissão Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses de 28 de Agosto de 2007, que foi aprovada sob proposta da Junta de Freguesia na sessão da Assembleia de Freguesia, em 28 de Setembro de 2007.
Brasão: escudo de prata, banda empedrada de vermelho, realçada docampo, acompanhada de um ferro de enxada e de um ramo de pinheiro, tudo de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “Chorense”.
Bandeira: verde. Cordão e borlas de prata e verde. haste e lança de ouro.
Selo: nos termos da Lei, com a legenda: “Junta de Freguesia de Chorense — Terras de Bouro”.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Terras de Bouro a caminho da Divisão de Honra

Jorge Maia, actual treinador da Associação Desportiva Terras de Bouro, declara, em entrevista ao “Geresão”, que o sucesso desta época passa pelo trabalho da Direcção e salienta, também, o apoio e o trabalho do Director Desportivo. Afirma, ainda, que este sucesso também se explica pela aposta na formação das camadas jovens e por um plantel com muita “prata da casa”. A si compete-lhe, com rigor e disciplina, liderar uma equipa que luta pela subida à Divisão de Honra.

Hoje, com 53 anos, este terrabourense, natural da freguesia de Chorense, continua a ter duas grandes paixões: uma pelo concelho que o viu nascer e outra pelo futebol. Na sua juventude, o Maia foi um jogador de “encher o olho”. Dotado de muita habilidade e técnica fizeram dele um craque muito pretendido e cobiçado. Jogou no Dumiense, no Vilaverdense, no Sequeirense, no Mikes de Fraião, mas foi “no seu clube do coração” que ao longo de 10 anos defendeu as cores do nosso concelho.
Participou em inúmeros torneios de futebol de salão, nomeadamente, em Paradela, Amares, Vila Verde, S. João do Campo, S. Mateus da Ribeira, Patronato Nossa Senhora da Torre tendo jogado, entre outras, pela freguesia de Chorense e de S. Mateus da Ribeira.
Jorge Maia começa por afirmar ao “Geresão” que para se treinar uma equipa sénior deve-se passar previamente pelas equipas juniores ou juvenis onde se faz uma aprendizagem muito útil. “É nestas camadas que adquirimos as competências para liderar um grupo de 22 jogadores.”
Iniciou a sua carreira de treinador nos Juniores de Terras de Bouro. Treinou também os juvenis e, ainda, os juniores do Caldelas. Mas a sua carreira de treinador sénior inicia-se no Caldelas, na 1.ª Divisão Regional. Depois, seguiram-se a equipa sénior do Bastuço, 2.ª Divisão Regional e o Soarense, 1.ª Divisão Regional.
Na época 2008-09, foi convidado pela Direcção da Associação Desportiva de Terras de Bouro para adjunto do Pinho que era o treinador principal. Aqui, trabalhou durante 4 meses. Na época 2009-10, a convite do Pinho e da Direcção, assume o lugar de treinador principal. Afiança que o Pinho, actual director desportivo, é fundamental na estrutura do clube. “Foi importante que o Pinho se tornasse o director desportivo porque auxilia muito o Presidente e a Direcção do clube.” Para além do director desportivo, considera fundamental, o Presidente, Miguel Rodrigues e, também, Paulo Rodrigues. Este último é um membro da direcção incansável. “Dá muitas e muitas horas de trabalho ao clube. Além de membro da direcção é motorista e roupeiro.”
Sublinha que tem um grupo forte e coeso e que este plantel foi formado por si, pelo Presidente e pelo Director Desportivo. Garante que é um plantel muito equilibrado em todos os sectores e que a Associação Desportiva de Terras de Bouro, nesta época, reduziu ao orçamento e ao número de jogadores. “Na época transacta, tínhamos 22 jogadores. Actualmente, temos apenas 18 atletas porque os juniores podem colmatar uma eventual falha provocada por lesão ou castigo.”
Não esconde a sua satisfação quando afirma que, na primeira volta, nos jogos disputados teve poucas expulsões. Sustenta que, nesta época, não há lugar para a indisciplina. “Não pode haver expulsões. Os jogadores, dentro do campo, só devem preocupar-se em jogar à bola. Tenho dois jogadores no plantel, por exemplo, que na época passada foram expulsos quatro vezes e este ano ainda não viram a cartolina amarela.”
É com muito orgulho que informa à reportagem do “Geresão” que o clube tem cerca de 100 jovens atletas a praticar desporto. “Temos quatro equipas: escolinhas, juniores, juvenis e seniores. Mas hoje em dia os jovens não gostam de futebol como no meu tempo. Actualmente, o Terras de Bouro oferece todas as condições: equipamento, transporte, balneários novos e treinador e, mesmo assim, os nossos jovens faltam aos treinos.” Entristece-o porque muitos dos praticantes têm talento e qualidade, mas perdem-se, infelizmente, para o futebol porque “outros valores falam mais alto”. Considera que há uma crise de formação no seio das famílias. “Os pais têm culpa pela forma como estão a educar os seus filhos. Se o clube proporciona uma forma de vida salutar é pena que a maior parte dos pais não controle os filhos. Faltam regras. Dão-lhes liberdade até às 3 ou 4 horas da manhã. É liberdade a mais! Ainda crianças começam a fumar. Muitos começam a fazê-lo com apenas 11 ou 12 anos. Já me apareceram alguns pais a pedir-me que falasse com os seus filhos. Pediram-me que fosse eu dissuadi-los, a convencê-los a mudar os seus hábitos de vida. Mas nem sempre é fácil consegui-lo. Quando treinava os juniores, alguns deles fugiam-me para fumar. O nosso concelho tem muitos jovens com categoria, mas os pais não têm capacidade para controlar os filhos. Alguns dos nossos jovens fazem o que bem entendem e começam muito cedo a andar com o maço de tabaco no bolso.”
Não pactua com o incumprimento ou a falta de regras. “Para mim, o rigor e a disciplina são fundamentais. Se um jogador falhar tacticamente eu perdoo, mas se for indisciplinado tenho de o chamar à razão. Nisto sou implacável.”
Quer que os nossos jovens sejam grandes homens, no dia de amanhã. Por isso, “um jogador júnior, por exemplo, tem de estar preparado para perder”. Considera importante que para além de jogar futebol o jovem se deve dedique aos estudos. Mas alguns jovens “andam ao Deus dará!” Tem consciência que mesmo as boas famílias têm muitas dificuldades em controlar os filhos. Contudo, se o futebol ajudar a desviar os jovens das drogas e de outros caminhos maus, já é muito positivo. “Os pais não controlam as crianças que levam cada vez mais uma vida sedentária. Infelizmente, não têm hábitos de vida ao ar livre, não passeiam na montanha ou à beira rio. Deviam vir para o futebol porque estão duas a três horas a treinar e isso tirá-los-á do computador.”
Para a sobrevivência do clube, considera fundamental o apoio da Câmara Municipal de Terras de Bouro. Sem ela o clube, certamente, não existiria. “Brevemente, inauguraremos os balneários novos. Se não fosse o apoio da Autarquia, se calhar, o Terras de Bouro acabaria.”
Faltam sócios ao clube da nossa terra. “Quando eu era jogador do Terras de Bouro a bancada enchia-se de centenas de terrabourenses. Actualmente, temos menos assistência talvez por termos menos jogadores da Terra. No entanto, temos 8 jogadores do concelho no plantel sénior. Eu defendo, tal como o Presidente, que a maioria dos jogadores seja de Terras de Bouro para que as gentes da terra se voltem a interessar pelo clube.”
A seguir à família, o futebol é para si a coisa mais importante. Mas, infelizmente, no futebol da Regional, há homens que não gostam de futebol e andam fazer-lhe mal. Chegam a vender-se por um jantar. “Sinto-me impotente para travar este tipo de coisas e esta postura que não se coaduna, de maneira nenhuma, com a minha maneira de ser.”
Destaca a importância do líder que tem de dar a cara sempre. Tanto nos bons como nos maus momentos, “o líder tem de estar sempre com a equipa para tirar partido dos jogadores.”
Receia os factores extra-futebol porque “um árbitro habilidoso se quiser derrota-nos. Nesta época, a única derrota que sofremos foi num jogo em que a arbitragem foi muito infeliz. No entanto, com o grupo que tenho, espero subir à Divisão de Honra. É aí, de facto, o nosso lugar e se subirmos, como espero, a projecção do nosso concelho será bem maior.”
Jorge Maia apela aos jovens que “nunca descurem as actividades escolares e que pratiquem desporto, se não for futebol que seja outro desporto qualquer.” Aos terrabourenses pede-lhes que acompanhem mais o clube da terra porque este “tem muitas alegrias para lhes dar”.
Entretanto, convida os terrabourenses a vir ao futebol para passarem uma tarde bem agradável no campo municipal.

Publicado no jornal "Geresão" em 20 Fevereiro de 2010.

Em Vilar da Veiga, Lagar de Azeite volta a funcionar

Hoje, o jornal o “Geresão” informou os seus leitores de que Vilar da Veiga voltou a pôr em funcionamento o seu Lagar de Azeite.
Este Lagar de Azeite continua, de acordo com a reportagem, a ser um lugar de festa e de confraternização onde, com o sabor especial da fornalha, se comem, entre outros, o bacalhau, as batatas e as fêveras bem regadas com o azeite e com o verdinho do nosso concelho.




















Venha comer o nosso genuíno cozido de feijão com couves

Tendo como cabeça de cartaz o genuíno o cozido de feijão com couves, o Município de Terras de Bouro e a Região de Turismo de Turismo Porto – Norte de Portugal organizam, para os dias 13 e 14 de Março, um fim-de-semana gastronómico.
Aderiram a esta iniciativa as pensões Adelaide, Rio Homem e Baltazar e os restaurantes Novo Sol e Pimpão, Adega da Vila, Lua de Mel, Modelo, Toca do Caçador, Cerdeira, Stop, O Abocanhado, O Cantinho de Antigamente, O Rita, Sobreiro, Vessada., Beleza da Serra, Telheiro e O Bem Cozinhado.
Para este fim-de-semana estão previstas as caminhadas: o Trilho dos Moinhos (dia 13) e o Trilho dos Currais (dia 14).
Venha conhecer o nosso cozido de feijão com couves e deliciar-se com a nossa beleza natural.
Esperamos por si!

Plano de Pormenor do Bairro de Caniçada

No dia 22 de Fevereiro, a Assembleia Municipal de Terras de Bouro apreciará o Plano de Pormenor do Bairro de Caniçada (da EDP), em Paradela.

Valdosende com festa da Igreja Evangélica Metodista

No dia 28 de Fevereiro, a Igreja Evangélica Metodista festeja o 39.º aniversário da sua instalação em Valdosende e, pelas 15h30, inaugura o Centro de Solidariedade Social de Valdosende.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Brasão de armas, bandeira e selo de Terras de Bouro

Segundo parecer emitido pela Comissão de Heráldica e de Genealogia da Associação dos Arqueólogos Portugueses e com aprovação de (28-10-1955) do Ministro do Interior, então Conselheiro Dr. Joaquim Trigo de Negreiros, em Portaria, publicada no “Diário do Governo”, II Série, n.º256, de 4-11-1955, foi aprovada a seguinte constituição do brasão de armas, bandeira e selo de Terras de Bouro:
Armas: de prata, com um monte de verde, rematado por um cabrito-montês, de sua cor. Coroa Mural, de prata, de quatro torres. Coroa mural, de prata, de quatro torres. Listel branco e com os dizeres: «TERRAS DE BOURO», de negro;
Bandeira: de verde. Cordões e borlas de verde e prata. Haste e lança de prata;
Selo: circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres: «CÂMARA MUNICIPAL DE TERRAS DE BOURO».

Inauguração da biblioteca do 1.º ciclo

No dia 25 de Fevereiro, pelas 15 horas, o Agrupamento de Escolas Vale do Homem inaugura a Biblioteca do Centro Escolar.
A cerimónia de inauguração terá lugar no anfiteatro da escola sede.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Limpar a vila de Terras de Bouro

Está em marcha um movimento cívico Nacional que conta já com dezenas de milhares de voluntários registados: Limpar Portugal.
Com esta iniciativa pretende-se juntar o maior número de voluntários e parceiros para que, no dia 20 de Março de 2010, se possa fazer algo de essencial por todos nós: por Terras de Bouro, por Portugal e pelo futuro dos nossos filhos.
Aqui, na Vila de Terras de Bouro, os plásticos há meses que se amontoam em alguns locais, nomeadamente, na variante. Mas o mais lamentável é que quem foi deixando os plásticos que as fotografias documentam foram os próprios funcionários da Autarquia!
É caso para se perguntar aos responsáveis deste município o que têm andado a fazer nestes últimos meses.
Será que estão à espera do dia 20 de Março de 2010 para que algum voluntário apanhe o lixo que os funcionários da Autarquia fizeram?
Será que não vêem esta imundície que se espalha por estes lugares? Será que estão a fazer “vista grossa” a este desleixo que é uma manifestação clara de falta de civismo e de cidadania?!