Os sapadores florestais dos concelhos de Vila Verde, Terras de Bouro e Esposende manifestaram, no decorrer da Assembleia Geral da Associação Florestal do Cávado, o seu descontentamento pela actuação do presidente da estrutura, José Serra Campelo.
Ausência e atrasos constantes de pagamento de salários, má gestão de fundos e falta de comunicação são algumas das queixas feitas pelos trabalhadores da associação.
Segundo o chefe de equipa dos sapadores florestais de Terras de Bouro, Miguel Rodrigues, «a situação já data do ano passado e, apesar das inúmeras tentativas de contacto com a direcção para resolver os problemas existentes, nada foi esclarecido e, muito menos, resolvido». O ex-chefe de equipa dos sapadores florestais de Barcelos e actual associado, Manuel Miranda, refere ainda que «no ano passado, tivemos uma reunião com o presidente pelas mesmas razões. Na altura, acordou-se que após a regularização das dívidas existente o presidente apresentava a demissão do cargo, mas nada aconteceu». Por sua vez, Fernando Barreto, chefe de equipa de Vila Verde, lamentou que não tenha sido possível fazer uma reunião na sede da associação para debater estas questões e considerou que «com este senhor à frente, a associação não vai durar muito tempo». Ausência e atrasos constantes de pagamento de salários, má gestão de fundos e falta de comunicação são algumas das queixas feitas pelos trabalhadores da associação.
Em resposta às acusações feitas pelos membros dos sapadores florestais, José Serra Campelo diz apenas ter conhecimento do atraso de pagamento de salários a quatro sapadores florestais e garante que tal só acontece devido à falta de pagamentos por parte dos municípios e Estado e não por falta de responsabilidade da direcção da associação.
Fonte: Vilaverdense, em 20-12-2011
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