Numa aldeia perdida algures entre o Gerês e o Larouco, o ritual da matança do porco repete-se, não por razões gastronómicas, mas existenciais: sem o porco, Pitões das Júnias morreria de fome. VEJA AS FOTOS.
É por volta das 8h00 da manhã que o ritual da matança começa: primeiro, o espetar a faca na carótida dos porcos, que, em seguida, são colocados na rua principal da aldeia enquanto se vai tomar o pequeno almoço; pouco tempo depois, há que queimar o pelo e lavar, para ser aberto e retirar todo o interior, antes de se pendurar até ao dia seguinte, quando se fará o desmanche e se salgará; segue-se o almoço, que já inclui o fígado e alguma entremeada - mulheres e crianças almoçam na cozinha, os homens na mesa da sala. A tarde fica reservada para a lavagem das tripas na ribeira, pelas mulheres.Para esta gente, a matança do porco é uma questão de sobrevivência e não de negócio. E contra muitos, mantém a tradição.
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Fonte: Visão, em 29-12-2011
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