A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, anunciou ontem, na Pedra Bela, no Gerês, que está a ser preparada uma espécie de “Vamos Plantar Portugal”, dotando o país de uma nova árvore por cada português.
A ministra da Agricultura e Pescas estava acompanhada do secretário de Estado, Daniel Campelo, de galochas calçadas, e do director do Parque Nacional da Peneda-Gerês, Lagido Domingos, além dos presidentes de câmara de Terras de Bouro e Ponte da Barca.
“Vamos trabalhar para que seja possível, na altura em que é mais conveniente, montar uma grande acção assente no voluntariado para plantar ou semear Portugal. Se por cada português conseguirmos ter mais uma árvore, o nosso PIB cresce, a nossa riqueza aumenta, a nossa contribuição para a diminuição das alterações climáticas aumenta, porque a floresta é um grande pulmão de sequestro de carbono”, afirmou.
A ministra falava no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), no Centro Educativo do Vidoeiro, no Gerês, em Terras de Bouro, onde foi assinalar o fim do Ano Internacional das Florestas.
A ministra da Agricultura e Pescas estava acompanhada do secretário de Estado, Daniel Campelo, de galochas calçadas, e do director do Parque Nacional da Peneda-Gerês, Lagido Domingos, além dos presidentes de câmara de Terras de Bouro e Ponte da Barca.
“Vamos trabalhar para que seja possível, na altura em que é mais conveniente, montar uma grande acção assente no voluntariado para plantar ou semear Portugal. Se por cada português conseguirmos ter mais uma árvore, o nosso PIB cresce, a nossa riqueza aumenta, a nossa contribuição para a diminuição das alterações climáticas aumenta, porque a floresta é um grande pulmão de sequestro de carbono”, afirmou.
A ministra falava no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), no Centro Educativo do Vidoeiro, no Gerês, em Terras de Bouro, onde foi assinalar o fim do Ano Internacional das Florestas.
Com calças de ganga, calçado desportivo e de enxada na mão, Assunção Cristas “ajeitou-se bem” na plantação de dois carvalhos, um em Vidoeiro, acompanhada de crianças da escola local e outro na Pedra Bela.
Lançou também uma semente neste local que encerrou a sua visita, tendo cancelado por razões de agenda a visita à Porta do Parque, em Campo.
Na sessão que decorreu no auditório do Centro de Vidoeiros, Assunção Cristas aproveitou para “oficializar” a fusão entre o Instituto para a Conservação da Natureza e a Autoridade Florestal Nacional, que dão lugar ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
O objectivo é “aumentar a produção florestal, mas ao mesmo tempo ter uma produção sustentada, com grande cuidado na conservação da natureza”.
Ministra quer mais gente no terreno
A ministra do Ambiente explicou ontem, no Gerês que a fusão da Autoridade Nacional das Florestas com o Instituto de Conservação da Natureza não implicará qualquer despedimento, mas sim a racionalização de meios, de forma a libertar mais gente “para estar no terreno” em missão de fiscalização e de vigilância.
“Mais gente no terreno, em missão de prevenção, é absolutamente essencial. O combate [aos incêndios] é um sorvedouro de dinheiro que só nos enche de tristeza”, salientou Assunção Cristas falando para um auditório cheio de autarcas, sapadores florestais e agentes da brigada florestal da GNR.
Assunção Cristas lembrou que hoje Portugal importa, por ano, 200 milhões de euros de matéria-prima para a indústria da madeira, uma cifra elevada para um país que tem 63 por cento de área florestal.
Na sessão presidida por Joaquim Cracel, presidente da Câmara de Terras de Bouro, e Lagido Domingos, director do Parque Nacional da Peneda-Gerês, este recordou que este ano, no PNPG, foram plantadas cerca de 20 mil novas árvores, quando o objectivo fixado inicialmente seria uma árvore por cada um dos 10 mil habitantes do Parque.
Segundo Lagido Domingos, director do PNPG, foram ainda recuperados 300 hectares de pastagens e criados 100 hectares de faixas de gestão de combustível.
Lagido Domingos disse ainda que, além dos incêndios, a propagação das espécies invasoras é outra das principais ameaças ao PNPG.
A ministra destacou a necessidade do trabalho “em rede articulando os diversos organismos do ministério e entre os ministérios, reconhecendo que esta é uma área da intervenção do Estado onde falta gente e a fusão dos dois organismos visa disponibilizar mais gente para estar no terreno. Assunção Cristas também notou que “percebemos que não temos a acção preventiva e a prevenção é a melhor forma de gestão da floresta e exige gente no terreno”.
A ministra anunciou que vai criar condições para que “haja mais gente a fiscalizar a floresta” e espera os resultados de uma auditoria ao Fundos das Florestas, dotado de vinte milhões de euros mas com projectos comprometidos no valor de 45 milhões.
A criação de bolsas de terrenos para agricultura e floresta é outra das medidas citada pela ministra que se deslocou depois à Pedra Bela para apadrinhar a florestação de carvalhos numa área ardida.
É com estes gestos, concluiu, que “podemos deixar aos nossos filhos um mundo um bocadinho melhor do que recebemos”.
Fonte: Correio do Minho, em 15-12-2011
Lançou também uma semente neste local que encerrou a sua visita, tendo cancelado por razões de agenda a visita à Porta do Parque, em Campo.
Na sessão que decorreu no auditório do Centro de Vidoeiros, Assunção Cristas aproveitou para “oficializar” a fusão entre o Instituto para a Conservação da Natureza e a Autoridade Florestal Nacional, que dão lugar ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
O objectivo é “aumentar a produção florestal, mas ao mesmo tempo ter uma produção sustentada, com grande cuidado na conservação da natureza”.
Ministra quer mais gente no terreno
A ministra do Ambiente explicou ontem, no Gerês que a fusão da Autoridade Nacional das Florestas com o Instituto de Conservação da Natureza não implicará qualquer despedimento, mas sim a racionalização de meios, de forma a libertar mais gente “para estar no terreno” em missão de fiscalização e de vigilância.
“Mais gente no terreno, em missão de prevenção, é absolutamente essencial. O combate [aos incêndios] é um sorvedouro de dinheiro que só nos enche de tristeza”, salientou Assunção Cristas falando para um auditório cheio de autarcas, sapadores florestais e agentes da brigada florestal da GNR.
Assunção Cristas lembrou que hoje Portugal importa, por ano, 200 milhões de euros de matéria-prima para a indústria da madeira, uma cifra elevada para um país que tem 63 por cento de área florestal.
Na sessão presidida por Joaquim Cracel, presidente da Câmara de Terras de Bouro, e Lagido Domingos, director do Parque Nacional da Peneda-Gerês, este recordou que este ano, no PNPG, foram plantadas cerca de 20 mil novas árvores, quando o objectivo fixado inicialmente seria uma árvore por cada um dos 10 mil habitantes do Parque.
Segundo Lagido Domingos, director do PNPG, foram ainda recuperados 300 hectares de pastagens e criados 100 hectares de faixas de gestão de combustível.
Lagido Domingos disse ainda que, além dos incêndios, a propagação das espécies invasoras é outra das principais ameaças ao PNPG.
A ministra destacou a necessidade do trabalho “em rede articulando os diversos organismos do ministério e entre os ministérios, reconhecendo que esta é uma área da intervenção do Estado onde falta gente e a fusão dos dois organismos visa disponibilizar mais gente para estar no terreno. Assunção Cristas também notou que “percebemos que não temos a acção preventiva e a prevenção é a melhor forma de gestão da floresta e exige gente no terreno”.
A ministra anunciou que vai criar condições para que “haja mais gente a fiscalizar a floresta” e espera os resultados de uma auditoria ao Fundos das Florestas, dotado de vinte milhões de euros mas com projectos comprometidos no valor de 45 milhões.
A criação de bolsas de terrenos para agricultura e floresta é outra das medidas citada pela ministra que se deslocou depois à Pedra Bela para apadrinhar a florestação de carvalhos numa área ardida.
É com estes gestos, concluiu, que “podemos deixar aos nossos filhos um mundo um bocadinho melhor do que recebemos”.
Fonte: Correio do Minho, em 15-12-2011
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