sábado, 31 de dezembro de 2011
Passagem das vacas obriga à suspensão da actuação do Rancho Folclórico da Balança
Para deixar passar as vacas assustadas, o Rancho Folclórico da Balança teve de suspender por alguns minutos a sua actuação na Festa de S. Silvestre.
Em Freitas – Covide, o Rancho Folclórico da Balança dá a sua tradiconal volta à capelinha de S. Silvestre
Em Freitas, o Rancho Folclórico da Balança cumpriu a tradição. Antes da sua actuação foi dar uma volta à capelinha de S. Silvestre.
Freitas: actuação do Rancho Folclórico da Balança nas Festas de S. Silvestre
Às 15:00, no lugar de Freitas freguesia de Covide, actuou do Racho Folclórico da Balança.
Nesta actuação, o Rancho da Balança não se encontrava na máxima força. Faltava neste grupo nomeadamente o cantador e a cantadeira. Contudo, este rancho encerrou o ano com uma actuação de muita qualidade.
Postamos algumas fotografias. Oportunamente, disponibilizaremos vídeos.
Nesta actuação, o Rancho da Balança não se encontrava na máxima força. Faltava neste grupo nomeadamente o cantador e a cantadeira. Contudo, este rancho encerrou o ano com uma actuação de muita qualidade.
Postamos algumas fotografias. Oportunamente, disponibilizaremos vídeos.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Os “olhos frescos” do fotógrafo José Miguel Ferreira
Entre 2008 e 2011, José Miguel Ferreira fotografou diversos parques naturais do norte de Portugal, um país onde viveu vários anos, mas do qual conhecia muito pouco.
Deste projecto, designado “Naturalia”, resultou um conjunto de fotografias em platina e paládio, que está exposto no Museu da Imagem, na cidade portuguesa de Braga, até dia 30.
Deste projecto, designado “Naturalia”, resultou um conjunto de fotografias em platina e paládio, que está exposto no Museu da Imagem, na cidade portuguesa de Braga, até dia 30.
Em 2011, o fotógrafo português, que vive há 20 anos em Genebra, esteve “muito atarefado”, nomeadamente com outro projecto: “A Rota do Vinho do Porto”, que incluiu várias exposições e o lançamento de um livro, com fotografias e poesia, em três idiomas: português, francês e inglês.
José Miguel Ferreira nasceu em 1972, em Angola, na altura uma colónia portuguesa. Depois, passou a infância e a adolescência em Portugal, até emigrar para a Suíça, onde já passou mais de metade da sua vida. Com um percurso repartido por vários sítios, o fotógrafo tem dificuldade em definir onde estão as suas raízes: “Nós, emigrantes, viajantes, vamo-nos apropriando daquilo que os outros países também têm para oferecer. Por isso, no fim eu não vejo um só país como sendo o país natal”.
Há cinco anos, José Miguel Ferreira despertou para o facto de que conhecia muito pouco de Portugal. Fez, então, inúmeras viagens “do rio Mondego para cima”, de maneira a passar nos diferentes parques e nas diferentes cidades”. Acompanhado da câmara fotográfica, viu o país “com olhos frescos”, algo que só é possível a quem aí não mora. O que encontrou “foi sempre uma grande novidade”.
E o que é que descobriu enquanto fotografava o Parque Nacional Peneda-Gerês e os Parques Naturais de Montesinho, Alvão, Douro Internacional e Serra da Estrela? “As paisagens naturais em Portugal, talvez por causa da desertificação do interior, conservam algo de outro tempo. Há aldeias que estão completamente isoladas do resto da sociedade. Achei extremamente interessante o facto de ainda haver estes poços de civilização num meio tão agreste. Morar na Serra da Estrela ou no Parque Nacional da Peneda-Gerês, sobretudo no Inverno, é algo muito difícil, porque é muito húmido, chove quase todo o tempo, o que também contribui para a beleza das paisagens”, sublinha o fotógrafo.
José Miguel Ferreira nasceu em 1972, em Angola, na altura uma colónia portuguesa. Depois, passou a infância e a adolescência em Portugal, até emigrar para a Suíça, onde já passou mais de metade da sua vida. Com um percurso repartido por vários sítios, o fotógrafo tem dificuldade em definir onde estão as suas raízes: “Nós, emigrantes, viajantes, vamo-nos apropriando daquilo que os outros países também têm para oferecer. Por isso, no fim eu não vejo um só país como sendo o país natal”.
Há cinco anos, José Miguel Ferreira despertou para o facto de que conhecia muito pouco de Portugal. Fez, então, inúmeras viagens “do rio Mondego para cima”, de maneira a passar nos diferentes parques e nas diferentes cidades”. Acompanhado da câmara fotográfica, viu o país “com olhos frescos”, algo que só é possível a quem aí não mora. O que encontrou “foi sempre uma grande novidade”.
E o que é que descobriu enquanto fotografava o Parque Nacional Peneda-Gerês e os Parques Naturais de Montesinho, Alvão, Douro Internacional e Serra da Estrela? “As paisagens naturais em Portugal, talvez por causa da desertificação do interior, conservam algo de outro tempo. Há aldeias que estão completamente isoladas do resto da sociedade. Achei extremamente interessante o facto de ainda haver estes poços de civilização num meio tão agreste. Morar na Serra da Estrela ou no Parque Nacional da Peneda-Gerês, sobretudo no Inverno, é algo muito difícil, porque é muito húmido, chove quase todo o tempo, o que também contribui para a beleza das paisagens”, sublinha o fotógrafo.
José Miguel Ferreira é sempre atraído pela beleza dos espaços naturais, independentemente de já estar envolvido noutro projecto. “As imagens vão-se acumulando e os projectos desenvolvem-se mais tarde”, sempre com um objectivo: “Dar a conhecer essa beleza natural, mas incentivar a desfrutá-la com um certo cuidado, para que ela não venha a ser uma vítima do seu próprio sucesso. Tento despertar uma certa sensibilidade para a protecção desses espaços naturais”.
A Rota do Vinho do Porto“A Rota do Vinho do Porto” foi outro dos projectos que preencheu o ano de 2011 de José Miguel Ferreira. Uma selecção das centenas de fotografias que tirou desde o Alto Douro até Vila Nova de Gaia esteve exposta em algumas cidades portuguesas.
”A viagem pelo território do vinho do Porto, tal como a poética destas imagens de José Miguel Ferreira, procura a identidade do lugar. Com todos os sentidos. Assumindo a dúvida, como confessa o autor. Porque, acima de tudo, trata-se de ‘fazer Arte como se faz Amor’. Com o corpo e com a alma”, escreve Gaspar Martins Pereira no prefácio do livro “A Rota do Vinho do Porto”, que conjuga as fotografias com poesia de A. M. Pires Cabral.
A obra foi publicada em português, francês e inglês e está à venda, fisicamente, em Portugal, Bélgica, França e Suíça, mas também em vários sítios da internet. Em Genebra pode ser adquirida em vários estabelecimentos suíços, mas não na livraria portuguesa, que, segundo o autor, “não manifestou interesse” em comercializar a publicação.
Tiragem fotográfica em platina e paládio”A viagem pelo território do vinho do Porto, tal como a poética destas imagens de José Miguel Ferreira, procura a identidade do lugar. Com todos os sentidos. Assumindo a dúvida, como confessa o autor. Porque, acima de tudo, trata-se de ‘fazer Arte como se faz Amor’. Com o corpo e com a alma”, escreve Gaspar Martins Pereira no prefácio do livro “A Rota do Vinho do Porto”, que conjuga as fotografias com poesia de A. M. Pires Cabral.
A obra foi publicada em português, francês e inglês e está à venda, fisicamente, em Portugal, Bélgica, França e Suíça, mas também em vários sítios da internet. Em Genebra pode ser adquirida em vários estabelecimentos suíços, mas não na livraria portuguesa, que, segundo o autor, “não manifestou interesse” em comercializar a publicação.
Há cinco ou seis anos que o fotógrafo trocou os sais de prata pela platina e paládio (a platinotipia é um processo fotográfico alternativo, usado por alguns fotógrafos no início do século XX) “não somente por causa da qualidade técnica, estética e de fino detalhe - ainda hoje inultrapassável -, mas também pela extrema longevidade que permite”.
José Miguel Ferreira entende que “da mesma maneira que é necessário preservar o património artístico, histórico e natural, deve-se também preservar a documentação do que um dia pode vir a desaparecer”. E dá o exemplo da Linha do Tua, outro trabalho fotográfico que efectuou, em 2008, com a mesma técnica e que é agora "documentação histórica".
Fonte: swissinfo.ch, em 30-12-2011
José Miguel Ferreira entende que “da mesma maneira que é necessário preservar o património artístico, histórico e natural, deve-se também preservar a documentação do que um dia pode vir a desaparecer”. E dá o exemplo da Linha do Tua, outro trabalho fotográfico que efectuou, em 2008, com a mesma técnica e que é agora "documentação histórica".
Fonte: swissinfo.ch, em 30-12-2011
Desemprego no distrito de Braga aumentou 13 por cento
O primeiro meio ano de governação do executivo chefiado por Pedro Passos Coelho fica marcado por um aumento de 13 por cento do desemprego no distrito de Braga. Quando o Governo de coligação PSD/CDS assumiu funções, os seis centros de emprego do distrito contabilizavam um total de 53 mil e 298 desempregados. No final de Novembro, a totalidade dos inscritos furou uma barreira histórica, contabilizando-se agora em 60 mil 153 trabalhadores desempregados à procura de emprego.
Fonte: Diário do Minho, em 30-12-2011
Fonte: Diário do Minho, em 30-12-2011
Arcebispo volta a alertar para a exclusão social
Pobreza, desemprego, emigração, falências de empresas e exclusão social são alguns sinais que o arcebispo de Braga antevê para o ano 2012. Na sua mensagem de ano novo, D. Jorge Ortiga não antevê “facilidades”, mas sim um ano muito difícil.
“Não ignoro as ondas gigantes da pobreza escondida, do desemprego alarmante, da ameaça da intelectualidade juvenil, das falências fraudulentas ou inevitáveis, duma saúde que pode não ter a protecção necessária, dum ensino que sacrifica a qualidade, duma exclusão social que pode provocar agitações desnecessárias, duma criminalidade a gerar insegurança”, escreve o prelado na mensagem ontem revelada.
A lição das Caxinas“Não ignoro as ondas gigantes da pobreza escondida, do desemprego alarmante, da ameaça da intelectualidade juvenil, das falências fraudulentas ou inevitáveis, duma saúde que pode não ter a protecção necessária, dum ensino que sacrifica a qualidade, duma exclusão social que pode provocar agitações desnecessárias, duma criminalidade a gerar insegurança”, escreve o prelado na mensagem ontem revelada.
Vendo no salvamento dos pescadores das Caxinas “o grande acontecimento de 2011”. D. Jorge parte da lição de união dada pelos seis homens em alto mar para apelar a uma esperança que afaste as piores previsões.
O arcebispo entende que para ultrapassarmos a crise económica actual “teremos necessariamente de nos contentarmos com menos coisas e dar importância àquilo que cada um pode dar, sem desânimos nem pessimismos”.
Em mais uma intervenção pública em que aborda as dificuldades económicas e a crise social que Portugal atravessa, o arcebispo vislumbra “um tempo diferente” em que “ninguém poderá exigir ou esperar excepções”.
Por isso pede às comunidades cristãs “trabalho redobrado, capaz de gerar uma fé mais ardente, uma esperança mais consistente e uma comunhão mais visível.
D. Jorge defende que só com “o contributo de todos surgirão soluções para recomeçar a viver um novo estilo de vida, adequado às exigências do novo ano”.
Pobreza irá crescer
Na qualidade de presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Jorge Ortiga declarou que “2012 será um ano muito difícil, e consequentemente, exigente para todos os portugueses”, no decorrer do qual a “pobreza irá crescer”.
Fonte: Correio do Minho, em 30-12-2011
O arcebispo entende que para ultrapassarmos a crise económica actual “teremos necessariamente de nos contentarmos com menos coisas e dar importância àquilo que cada um pode dar, sem desânimos nem pessimismos”.
Em mais uma intervenção pública em que aborda as dificuldades económicas e a crise social que Portugal atravessa, o arcebispo vislumbra “um tempo diferente” em que “ninguém poderá exigir ou esperar excepções”.
Por isso pede às comunidades cristãs “trabalho redobrado, capaz de gerar uma fé mais ardente, uma esperança mais consistente e uma comunhão mais visível.
D. Jorge defende que só com “o contributo de todos surgirão soluções para recomeçar a viver um novo estilo de vida, adequado às exigências do novo ano”.
Pobreza irá crescer
Na qualidade de presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. Jorge Ortiga declarou que “2012 será um ano muito difícil, e consequentemente, exigente para todos os portugueses”, no decorrer do qual a “pobreza irá crescer”.
Fonte: Correio do Minho, em 30-12-2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Mensagem de Natal do Presidente da Câmara Municipal
Caros concidadãos e amigos,
Nesta quadra Natalícia, e apesar dos tempos conturbados que o País e o Mundo atravessam, é desejo do Município de Terras de Bouro que todos os seus concidadãos e amigos vivam estes dias com muita paz, alegria e fraternidade.
Deixo também uma mensagem de esperança e confiança para 2012, certo de que a Câmara Municipal continuará a desenvolver a sua actividade em prol de um concelho com mais qualidade de vida, mais solidário e mais próspero.
Para todos, os votos sinceros de um Santo Natal e um próspero Ano Novo.
O Presidente
Joaquim Cracel Viana
Nesta quadra Natalícia, e apesar dos tempos conturbados que o País e o Mundo atravessam, é desejo do Município de Terras de Bouro que todos os seus concidadãos e amigos vivam estes dias com muita paz, alegria e fraternidade.
Deixo também uma mensagem de esperança e confiança para 2012, certo de que a Câmara Municipal continuará a desenvolver a sua actividade em prol de um concelho com mais qualidade de vida, mais solidário e mais próspero.
Para todos, os votos sinceros de um Santo Natal e um próspero Ano Novo.
O Presidente
Joaquim Cracel Viana
Fotos: matar o porco para sobreviver
Numa aldeia perdida algures entre o Gerês e o Larouco, o ritual da matança do porco repete-se, não por razões gastronómicas, mas existenciais: sem o porco, Pitões das Júnias morreria de fome. VEJA AS FOTOS.
É por volta das 8h00 da manhã que o ritual da matança começa: primeiro, o espetar a faca na carótida dos porcos, que, em seguida, são colocados na rua principal da aldeia enquanto se vai tomar o pequeno almoço; pouco tempo depois, há que queimar o pelo e lavar, para ser aberto e retirar todo o interior, antes de se pendurar até ao dia seguinte, quando se fará o desmanche e se salgará; segue-se o almoço, que já inclui o fígado e alguma entremeada - mulheres e crianças almoçam na cozinha, os homens na mesa da sala. A tarde fica reservada para a lavagem das tripas na ribeira, pelas mulheres.Para esta gente, a matança do porco é uma questão de sobrevivência e não de negócio. E contra muitos, mantém a tradição.
Leia a reportagem completa na Visão que está nas bancas!
Fonte: Visão, em 29-12-2011
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