No âmbito da prometida reforma administrativa do país, prevista no memorando da Troika, o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Joaquim Cracel, admitiu, em entrevista ao ‘Vida Económica’, que os cinco concelhos que gerem o Parque Nacional da Peneda-Gerês – Terras de Bouro, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Melgaço e Montalegre – se possam fundir.
A fusão é sustentada caso sejam comprovadas as “vantagens em termos da racionalização de custos, protecção ambiental e de alavancagem do crescimento económico”. Segundo Joaquim Cracel, a ideia passaria por “incutir uma gestão mais integrada ao Parque Nacional da Peneda-Gerês”, um dos maiores patrimónios ambientais portugueses.
O presidente da Câmara de Terras de Bouro é, ao que tudo indica, um dos entusiastas da ideia, que conta com outros apoiantes. Os municípios poderiam, assim, aumentar a sua eficiência com menos funcionários, contratando serviços aos agentes privados com regras claras e transparentes. Muitos tipos de serviços, sobretudo de limpeza, manutenção de espaços públicos ou pavimentação, poderiam, então, ser executados, com maior eficiência e rapidez, por empresas privadas.
“As autarquias devem esvaziar o seu peso administrativo em favor das pequenas e médias empresas da região”, defendeu o autarca, em entrevista. “As pessoas vivem da economia. Ninguém vive de um território protegido se não tiver meios de se sustentar e sobreviver”, explicou Joaquim Cracel, acrescentando que o Gerês deveria ser gerido de forma mais aberta e coerente.
No seu entender, “o parque deve ser um factor de desenvolvimento económico”.
“Nós sempre lutámos pela preservação da natureza, e é possível o equilíbrio entre a natureza e o aproveitamento dos espaços pelo homem. Nenhuma região sobrevive se não houver meios de desenvolvimento, meios de sustento, emprego, perspectivas para uma vida melhor. Se assim não for, as pessoas abandonam a região”, vaticinou o edil.
Fonte: Terras do Homem, em 15-09-2011
A fusão é sustentada caso sejam comprovadas as “vantagens em termos da racionalização de custos, protecção ambiental e de alavancagem do crescimento económico”. Segundo Joaquim Cracel, a ideia passaria por “incutir uma gestão mais integrada ao Parque Nacional da Peneda-Gerês”, um dos maiores patrimónios ambientais portugueses.
“As autarquias devem esvaziar o seu peso administrativo em favor das pequenas e médias empresas da região”, defendeu o autarca, em entrevista. “As pessoas vivem da economia. Ninguém vive de um território protegido se não tiver meios de se sustentar e sobreviver”, explicou Joaquim Cracel, acrescentando que o Gerês deveria ser gerido de forma mais aberta e coerente.
No seu entender, “o parque deve ser um factor de desenvolvimento económico”.
“Nós sempre lutámos pela preservação da natureza, e é possível o equilíbrio entre a natureza e o aproveitamento dos espaços pelo homem. Nenhuma região sobrevive se não houver meios de desenvolvimento, meios de sustento, emprego, perspectivas para uma vida melhor. Se assim não for, as pessoas abandonam a região”, vaticinou o edil.
Fonte: Terras do Homem, em 15-09-2011
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