Num dia de trabalho para muita gente, o recinto do santuário do S. Bento da Porta Aberta estava a meio gás no dia maior das festas, apesar da animação de duas bandas de música e da procissão como pontos maiores do programa.
Na Eucaristia solene da manhã, para a qual se anunciava a presença de D. Jorge Ortiga — que à mesma hora presidia à peregrinação dos Migrantes em Fátima — foi sublinhada a actualidade da mensagem de S. Bento, padroeiro da Europa, com a oração e o trabalho no topo das prioridades do ser humano e na construção de uma Europa mais justa e solidária.
À tarde, com animação das bandas de Arcos de Valdevez e Amigos da Branca, o movimento não foi de modo a lembrar festas anteriores devido ao facto de ser dia de trabalho para muita gente, sem bem que seja de férias para tantos.
Presidiu à procissão o Cónego José Marques, ladeado pelo Cónego Fernando Monteiro e pelo reitor do Santuário.
O cortejo abria com a Confraria de S. Bento, seguindo-se o andor de Nossa Senhora de Fátima, o primeiro de seis, intervalados por escassas dezenas de figurantes. Depois do Menino Jesus de Praga, os olhares centravam-se no andor da Senhora do Carmo, seguindo-se o da Senhora da Abadia, S. Cristóvão e, por fim, o de S. Bento, escoltado pelos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro.
Atrás do pálio, incorporaram-se autarcas e algumas dezenas de devotos de S. Bento.
Na zona destinada aos comerciantes de chás e mel, de quinquilharias e lembrança e brinquedos para crianças, o sentimento de desânimo era grande: “as pessoas passam mas não compram nada” — referia uma das vendedoras de chás, licores e de mel do Gerês, com a banca carregada de produtos.
Fonte: Correio do Minho, em 14-08-2012
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