Maior aumento de clínicos no interior
(…) Ao longo da última década, três municípios perderam profissionais de saúde: Terras de Bouro, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho encerraram 2011 com menos médicos, enfermeiros e auxiliares que os que tinham em 2001 (…)
O maior aumento percentual de médicos especialistas de Medicina Geral e Familiar ocorreu em dois concelhos do interior do Baixo Minho. As unidades de saúde preventiva dos concelhos de Fafe e de Cabeceiras de Basto foram as que contabilizaram as maiores subidas relativas de médicos, tendo registado crescimentos entre 30 e 50 por cento.
Os dados da Pordata fazem saber que o número de médicos de família cresceu 46 por cento no concelho de Fafe, entre 2001 e 2011, tendo passado de 26 para 38.
No concelho vizinho de Cabeceiras de Basto, a subida dos clínicos foi de 33 pontos percentuais, com a população cabeceirense a dispor, em 2011, de 12 especialistas de Medicina Familiar, mais três que os nove clínicos que a serviam, em 2001.
Estas subidas contrastam com o quadro geral que fez a realidade dos 14 concelhos do Baixo Minho. Entre a década de 2001 e 2011, a grande maioria dos concelhos perdeu médicos de família. Amares, Barcelos, Esposende, Terras de Bouro, Vila Verde, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão, Vizela e Celorico de Basto assistiram a uma redução dos médicos que trabalham nos centros de saúde. No lado oposto, e além de Fafe e de Cabeceiras de Basto, só os concelhos de Guimarães e de Braga viram o número de médicos de família subir.
Em termos absolutos, os centros de saúde de Guimarães foram os que ganharam mais médicos, tendo chegado ao final de 2011 com 105 especialistas de Medicina Geral e Familiar. O crescimento de 22 médicos face aos 83 de 2001 traduz uma subida percentual de 26,5 pontos percentuais, mais duas vezes e meia que a subida contabilizada para Braga. No lado oposto esteve o concelho de Terras de Bouro. Perdeu mais de 66 por cento dos médicos que tinha em 2001.
No que respeita à evolução do corpo de enfermagem, a evolução distrital foi mais favorável às populações. Treze concelhos passaram a dispor de mais destes profissionais de saúde – Amares, Barcelos, Braga, Braga, Esposende, Terras de Bouro, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vila Nova de Famalicão, Vizela, Cabeceiras de Basto e Celorico de Basto, sendo que apenas o município de Vieira do Minho chegou ao final de 2011 com menos enfermeiros que os tinha em 2001. Mas face ao ano de 2010, apenas Braga, Esposende e Vizela aumentaram o número de profissionais de enfermagem nos respectivos centros de saúde.
Fonte: Diário do Minho, em 2-09-2013
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